top of page

165 itens encontrados para ""

Eventos (3)

Ver todos

Posts do blog (57)

  • Swami Sadatmananda Saraswati

    Por Henrique Castro Swami Sadatmananda Saraswati nasceu em 22 de setembro de 1962 no estado de Gujarat, Índia. Desde criança se interessava por questionamentos espirituais. Quando tinha dezessete anos encontrou Swami Brahmatmananda, aluno de Pujya Swami Dayananda Saraswati, e lhe apresentou uma dúvida que tinha sobre Īśvara, Deus, a causa do universo. Seria Deus onipresente ou não? O jovem acreditava que possivelmente sim, mas certa organização religiosa que frequentava dissera que não. Swami Brahmatmananda lhe explicou, nesse mesmo dia, como Īśvara, Deus, é onipresente. Isso o impressionou muito e a partir desse dia sua jornada no caminho de Vedānta começou. Ao longo de poucos meses em associação com esse professor, se convenceu de que a vida que ele vivia é a vida que vale a pena ser vivida, e ele se tornou seu exemplo de conduta. Continuando a estudar Vedānta e seguindo as orientações de seu professor se formou em engenharia, trabalhou por cerca de dois anos e então, em 1986, ingressou em um curso de três anos de Vedānta e Sânscrito na cidade de Baroda no ashram conduzido por Swami Brahmatmananda. Depois do curso, foi iniciado como brahmacārī em 1989 e continuou seus estudos no Swami Dayananda Ashram em Rishikesh por três anos com Swami Visharadanandaji. Durante este período, teve o privilégio de estudar com Pujya Swami Dayananda que mais tarde o iniciou como sannyāsī em 1997 dando-lhe o nome de Swami Sadatmananda Saraswati. Sob orientação de Pujya Swami Dayananda, ficou a frente do Arsha Vidya Kendra, um centro de estudo de Vedānta na cidade de Bangalore, de 1994 até 2014. Lá ministrou aulas sobre Upaniṣads, Brahmasūtra, Bhagavadgītā, Purāṇas, sânscrito e diversos textos de Vedānta. Seu amor por estudar o śāstra e compreendê-lo em profundidade é uma qualidade que se tornou notável. Nesse período, devido à sugestão de Pujya Swamiji, compôs um prakaraṇagrantha (texto tradicional) muito especial chamado Sādhanabodhinī, que compila e explica com clareza o ensinamento de Vedānta sobre sādhana, os meios para mokṣa. Assim, muitas pessoas foram beneficiadas com seu ensino e com diversas atividades sociais por ele iniciadas ao longo de 20 anos nesse local. De 2011 a 2013, a convite do Mahamandaleswar de Kailash Ashram, local tradicional de ensino no norte da Índia, ele visitou Rishikesh anualmente e lá ensinou Upaniṣads e outros textos de Vedānta, em hindi com bhāṣya (comentários) e ṭīkā (sub-comentários). Em 2013, Pujya Swami Dayananda sugeriu que ele ministrasse o próximo curso residencial em Anaikatti. Assim, em maio de 2014, sob a orientação de Pujya Swamiji, um curso de três meses seguido de um curso residencial de três anos em Vedānta e Sânscrito foi iniciado no Arsha Vidya Gurukulam, Anaikatti, Coimbatore, com Swami Sadatmananda como professor principal. Quando, em 2015, eu me preparava para ir ao Gurukulam em Anaikatti, com o objetivo de me juntar ao curso de 3 anos, foi estranho pensar que nos próximos meses e anos eu passaria a ter um outro professor de Vedānta que não fosse a minha professora, Gloria Arieira, com quem já estudava há cinco anos. Ainda mais por ser um professor que eu nunca havia visto ou escutado. Mas, chegando lá, bastaram alguns dias de aulas e convívio com Swami Sadatmanandaji para descobrir total śraddhā (confiança) em meu novo professor, pois imensa era sua dedicação em nos ensinar, imensa sua capacidade e conhecimento, e visível era sua ausência de interesse ou necessidade de obter qualquer coisa em troca. Foi um grande alívio e uma grande alegria encontrar alguém que era – além de Pujya Swami Dayanandaji –  como a minha professora no Brasil, firme no conhecimento da realidade absoluta. Seu único interesse era ensinar o conhecimento tradicional de Vedānta, que tem como objetivo mokṣa (liberdade), precisamente da maneira como tinha recebido de seus professores. E a razão de estar lá naquela posição era porque Pujya Swami Dayanandaji, seu professor, havia solicitado. Nesses dias, Pujya Swami Dayanandaji já estava idoso e sua saúde estava muito frágil, portanto, dava apenas algumas aulas e satsangas, e por isso havia apontado o Swami Sadatmanandaji para conduzir o curso como professor principal. Após o mahāsamādhi de Pujya Swamiji em setembro de 2015 a condução do curso e administração do Gurukulam ficaram completamente sob sua responsabilidade. Considero que tive muita sorte de ter me aceito como seu aluno nessa época. Mesmo com todas as responsabilidades de administração do Gurukulam, suas aulas continuaram sempre muito ricas, precisas e leves. Além das várias aulas diárias sobre Upaniṣads e Bhagavad-gītā, tinhamos nos dias de folga um satsanga informal opcional em que alguns poucos alunos nos reuníamos na residencia do Swamiji e tinhamos que responder suas perguntas sobre os tópicos estudados na última semana. Com esses satsangas informais nos divertimos e também aprendemos muito sobre o śāstra. Aprendemos com Swamiji a importância de se estar aberto a ser corrigido pelo professor. Com suas bençãos, os alunos puderam concluir o curso com sucesso. Com sua maneira especial de ensinar, não apenas a visão de Vedānta foi revelada em nossos corações, mas aprendemos a estudar o śāstra, a ler o śāṇkara-bhāṣyam e a pensar como vedāntins de tal maneira a podermos mais tarde seguir nosso próprio caminho na assimilação do conhecimento. O objetivo é que no final do curso os alunos possam estar livres, independentes. Não há nenhuma expectativa da parte do Gurukulam. Isso é algo único e precioso. Atualmente Swami Sadatmanandaji continua exercendo o papel de professor principal no Arsha Vidya Gurukulam, Anaikatti, Índia, que oferece regularmente retiros e também cursos residenciais de longa duração em Vedānta e Sânscrito. Muitos desses seus retiros e aulas estão disponíveis no canal do Youtube (AVG Anaikatti), mas todos em inglês. Com o objetivo de disponibilizar um pouco dessa riqueza para os buscadores que não tem familiaridade com o inglês, foi preparado um vídeo com legendas em português de uma palestra recente de Swami Sadatmanandaji. Nessa palestra são apresentados com clareza vários dos tópicos importantes no estudo de Vedānta assim como alguns obstáculos e desafios que se apresentam ao estudante de Vedānta nos tempos atuais. Que por meio de suas aulas e palestras possamos usufruir e assimilar esse conhecimento sobre nós mesmos que traz a verdadeira liberdade. oṁ śrīgurubhyo namaḥ Link da palestra “A busca do conhecimento como meio para mokṣa”: COMENTÁRIOS BLOG Retornar #vidyamandir #swamiji #swamidayananda #vedanta #gloriaarieira #henriquecastro #saraswati #brahmacari #vedas #upanisads #arshavidyagurukulam #dayananda #gurukulam

  • Dipavali

    A tradição védica é muito antiga, com bem mais de 5.000 anos de existência. É uma tradição de conhecimento e religiosa que oferece vários festivais e dias significativos para que as pessoas possam lembrar e reviver ideias importantes. Uma dessas datas é o chamado Dipavali, conhecido como o Festival das Luzes, mas cujo nome significa uma sequência de lâmpadas. As lâmpadas, que são de óleo com um ou mais pavios, formam desenhos e iluminam as casas, em especial portas e janelas. Nesse dia é comemorada a vitória da luz, da clareza, do conhecimento, sobre a escuridão e a ignorância. É o dia em que chamamos a Devi, em especial Mahalakshmi, para visitar nossa casa, nos abençoar com clareza mental e abundância durante o ano. Comemoram-se várias vitórias, como o retorno de Rama a seu reino, Ayodhya, após 14 anos de exílio. Rama chega com sua esposa, Sita, e seu irmão, Lakshmana, e o reino está todo iluminado com lâmpadas de óleo a jogar luz no caminho de Rama e a dar as boas-vindas aos três. É a ordem da justiça que entra depois de anos de sacrifício, perdas e sofrimentos. Esse dia é de celebração, dia em que honramos a Luz, o conhecimento que dissipa a escuridão e a ilusão. Faz parte desse dia de celebração, cantos, doces, alegrias e votos de felicidades. As casas são lavadas e pintadas; as portas, janelas e os corações de todos são abertos e iluminados, a chamar Mahalakshmi que entre e traga suas bênçãos. Em 2021, esse dia de celebração, Dipavali, será domingo dia 14 de novembro. É interessante notar que Dipavali é perto do festival Hanukkah, o festival das luzes da tradição judaica (que será de 28.11 a 6.12.2021; também um festival móvel) e do Natal cristão (em 24.12). Nesse dia de Dipavali, deixe suas lâmpadas e luzes de sua sala acesas e peçam as bênçãos de Mahalakshmi para que a Luz reine. Hari om, Gloria Arieira COMENTÁRIOS BLOG Retornar #Dipavali #festivaldasluzes #Mahalakshmi #Ayodhya #Rama #Sita #Lakshmana

  • Sri Krshna

    Ouça está história na voz da Profª Gloria Arieira No calendário hindu, agosto é o mês em que se comemora o nascimento de Sri Krshna, no oitavo dia da Lua minguante, e este dia é chamado de Krshna-janma-astami. Este festival é comemorado em dois dias, pois é dito que Krshna nasceu à meia-noite. Comemora-se então no dia anterior e no dia seguinte. Krshna nasceu na prisão, em Mathura, onde estavam seus pais – Devaki e Vasudeva, sendo o oitavo filho do casal. Kamsa, irmão de Devaki, aprisionou seu pai e sua irmã com o marido, Vasudeva. Isto porque Kamsa queria ser rei único e para tal fazia o que fosse necessário, eliminando tudo o que aparecesse como obstáculo para seu plano. Devaki era muito amada por seu irmão Kamsa, tanto que foi ele mesmo o cocheiro no dia do seu casamento de Devaki com Vasudeva. Porém, nesse dia, foi dito a Kamsa que a oitava criança nascida do casal o mataria. Enfurecido, ele manda aprisioná-los e mata cada filho do casal assim que nasce. Misteriosamente, quando Krshna nasce, todos os guardas estão a dormir e as portas da cadeia se abrem. Também as correntes que aprisionavam o casal se quebram. Um lindo menino, escuro como a noite, nasce e uma voz é ouvida: Vasudeva, leve essa criança para a casa de seus amigos Nanda e Yashoda. Eles acabaram de ter uma filha. Traga a menina para cá. Ninguém saberá da troca das crianças. Caso contrário, Kamsa matará esse menino que acabou de nascer com o objetivo de restabelecer o Dharma no mundo. Assim, Vasudeva sai da prisão e atravessa o rio Yamuna, cujas águas se abrem dando passagem a ele e a Krshna que foi carregado numa cesta. Ao chegar em Gokula, onde moravam Yashoda e Nanda, ele faz a troca dos bebês e volta para a prisão do palácio. Ao entrar, os guardas acordam e tudo volta ao que era antes. Kamsa escuta o choro do bebê e vem para matá-lo. Quando vê que é uma menina, fica com muita raiva e a atira na parede. A criança parece voar e do céu se escuta uma voz: Kamsa, seu destruidor está vivo em outro lugar. Com uma gargalhada, a criança torna-se um raio de luz e desaparece. Krshna ensina sobre o Dharma, em vários momentos de sua vida, com atos e palavras. Ele é representado como o mestre de Arjuna na Bhagavadgita e como aquele que orienta os Pandavas durante toda a vida deles, como podemos apreciar na história do Mahabharata. Krshna é representado soprando uma flauta de onde se manifesta doce música – mostrando que ele é Ishvara que dá vida, dá expressão a todo o universo com beleza e harmonia, como a música, as notas musicais. Nesse dia, Krshna é lembrado e honrado com cantos, Puja e distribuição de doces. OM namo bhagavate vaasudevaaya. OM saudações ao Senhor, filho de Vasudeva, aquele que está em todo lugar e é brilhante pois é a luz da Consciência. OM tat sat Gloria Arieira COMENTÁRIOS BLOG Retornar #Krshna #Vasudeva #Ishvara #Bhagavadgita #Dharma #Arjuna #Mahabharata

Ver todos

Outras páginas (82)

  • Vidya Mandir Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito | Home | Rio de Janeiro

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais VIDYA MANDIR O Centro de Estudos Vidya Mandir foi fundado em Junho de 1984. É uma instituição sem fins lucrativos que visa preservar a cultura e o conhecimento dos antigos Vedas e está focada no ensino de Vedanta e Sânscrito na língua portuguesa. São estudados os textos antigos em Sânscrito, traduzidos e explicados em português, seguindo o método tradicional do estudo de Advaita Vedanta. Além das aulas regulares, são oferecidos cursos extras nos finais de semana e sábados intensivos, além de atividades culturais ligadas à Índia, berço e abrigo do conhecimento de Vedanta. Saiba mais O QUE É VEDANTA? ​ ​ Vedanta é uma tradição de conhecimento. Conhecimento de quê? Temos ouvido explicações do tipo: "de um caminho para a verdade", "conhecimento do ser", ou "conhecimento da Verdade". Aceitamos todas, porém, o mais acertado será obter da própria tradição o significado do Vedanta. "Jiva Brahma Aikyam " é a essência do ensinamento, o que significa a identidade entre o indivíduo, aquele que busca, e o todo, que é Ilimitado. O ensinamento de Vedanta é um desdobramento claro e profundo dessa verdade essencial e única. Gloria Arieira Saiba mais SÂNSCRITO O Sânscrito é a língua na qual se encontram escritos os textos de Vedanta. Pertence à grande família de línguas indo-européia, como o grego e o latim, de onde derivaram a maior parte das línguas ocidentais modernas. Possui uma estrutura bastante elaborada como indica seu próprio nome (sams - bem; krtam - feita) e baseia-se num sistema de derivação no qual as palavras são formadas a partir de um conjunto de cerca de 2.200 elementos básicos, chamados raízes, seguindo regras muito bem estabelecidas. Saiba mais DESTAQUES Sânscrito pra Iniciantes com a profª Paula Ornelas ​ Online NOVO CURSO Início: 02/04 - toda terça-feira Horário: 18h Saiba mais ... Muṇḍaka Upaniṣad com o profº Henrique Castro ​ Online ou presencial NOVO CURSO Início: 05/04 - toda sexta-feira * A primeira aula será aberta ​ Horário: 18h às19h ​ Local: Vidyā Mandir, Copacabana - RJ Saiba mais ... Semana de Vedanta 2024 16 a 21 de setembro O Yogi e a Visão de Ishvara Professores: Gloria Arieira; Miguel Homem; Vitor Arieira Harres; Henrique Castro; Fernanda Aboim. Veja mais ... Organização: Gloria Arieira. Participação e Colaboração: Equipe Vidya Mandir. Vrata 2023 | 2024 Encerramento de 2023 Encenação Renuka Devi / Mari Amman: A Guardiã da Terra Assista aqui! Ouça o mantra na voz da Profª Gloria Arieira Clique na imagem para baixar o arquivo com o mantra (.pdf) Vrata 2022 | 2023 (Encerrada) Doações Saiba mais Em homenagem a Mestra ... Por Patrick van Lammer en ... No último Gurupūrṇimā - dia do Mestre, 13 de julho, compus um śloka em homenagem à nossa querida professora Gloriaji. O verso é uma reverência à sua capacidade de devoção, disciplina, conhecimento e clareza, além de sua incrível capacidade de ensino, acolh imento de seus alunos e comprometimento com a tradição védica. É verdadeiramente uma bênção tê-la como professora. ​ À Śrī Gomatī (Gloriaji), todos os meus namaskārams. Hari Om! Patrick van Lammeren .pdf para download Śrī Gomatī Por Jonas Masetti ... Em 2013, ao final de seus estudos no ashram de Coimbatore com Sri Swami Dayananda, Jonas Masetti compõe Viśuddhavedanta-aṣṭakam em gratidão a Sarasvati e à sua professora no Brasil. Viśuddha-vedānta-aṣṭakam Composto por Jonas Masetti ​ śrījaganmātaraṃ devīṃ sthitadhīpadmakāsanām । hṛdayasāgarātītāṃ gomatiṃ praṇato'smyaham ॥1॥ 1. Eu permaneço saudando devī, a mãe (causa) do universo (jagat), a fonte dos Vedas (Gomati), (esse também é o nome da professora Gloria Arieira). Eu a saúdo, ela cujo coração ultrapassa os oceanos (hṛdaya-sāgara-atītām), [não só em compaixão como seu professor, mas porque ela atravessou os oceanos para nos trazer esse conhecimento], ela cujo conhecimento é firme como a s ua postura de lótus (sthita-dhī-padmaka-āsanām). [ Ela é conhecida dentre os alunos por sentar em lótus por horas imóvel enquanto ensina]. ​ pūjā vyākāraṇaṃ mantrā dvaivarṣā mitrabhāṣaṇam । vedāntaśravaṇaṃ nityaṃ japamityupavāsanam ॥2॥ 2. [E sobre o que consiste esse caminho de ensinamento?] Pūjā, sânscrito (vyākaraṇaṃ) e mantras, que estão todos interligados, cada um leva dois anos para se familiarizar (dvaivarṣāḥ). [Então, é bom saber que] as discussões (mananaṃ) que ocorrem com nossos colegas (mitra-bhāṣaṇaṃ) são parte importante do processo de estudo ... Para continuar lendo e baixar o arquivo .pdf, clique aqui! .pdf para download Saudações à Gomati Por Fernanda Aboim ... Saudações à gloriosa Gomati om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual ​ om śrīgomatyai namaḥ om saudações à gloriosa Gomati (Gloriaji) ​ śiṣyān prati kṣamāpūrṇe Ó aquela que é plena de acolhimento em relação aos discípulos, ​ mokṣadātri vidyāsthite doadora de libertação e firmemente estabelecida no conhecimento. om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual ​ om śrīgomatyai namaḥ om saudações à gloriosa Gomati (Gloriaji) ​ vyaktadṛṣṭi śuddhabuddhi De visão clara e intelecto puro, ​ saccidānandanityasāgari oceano eterno de sat (Existência) - cit (Consciência) - ānanda (Bem-aventurança). ​ om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual Por Gloria Ari eira ... Em 1978, no final dos meus estudos na Índia, com meu mestre Sri Swami Dayanandaji, recebi desse um nome indiano — Gomati; e ele mesmo explica o significado do nome: a pessoa que tem a mente de acordo com os Vedas. Go significa Vedas; mati significa a mente. ​ Hari Om! Gloria Arieira Prêmio Padma Shri 2 020 Agosto de 2022 ​ Hoje, 15/08/2022, em que homenageamos o mestre Swami Dayananda, nossa mestra e professora Gloria Arieira recebeu do Governo da Índia, através da Embaixada da Índia no Rio de Janeiro, o prêmio Padma Shri por louvável contribuição no campo da Literatura e Educação. O prêmio foi entregue em uma cerimônia de comemoração aos 75 anos de independência da Índia, realizada no Píer Mauá, com o hasteamento da Bandeira Indiana. O prêmio foi anunciado em 2020, porém sua entrega foi adiada em virtude da pandemia. ​ Leia a carta escrita pela profª Gloria em agradecimento ao prêmio ... As escrituras dos Vedas no Brasil Sweet Blog: nectarine divine literature 30 de setembro de 2010 Gloria Arieira, uma brasileira e uma autoridade em sânscrito, traduziu o Bhagawad Gita e partes dos Vedas para o português, permitindo que seus alunos em todo o Brasil e Portugal acessassem as profundezas dessa grande filosofia. Então, se você está em busca de espiritualidade no balneário de Copacabana, no Rio, você a encontrará na Vidya Mandir, uma escola de estudos da Vedanta fundada e administrada por Gloria. ​ ​ Saiba mais ... ENSINO A DISTÂNCIA Conheça nossos cursos Online! Clique no link abaixo e faça seu cadastro na nossa Plataforma. Acesse a Plataforma EAD AULAS REGULARES Vedanta, Meditação, Sânscrito e Tradição Védica. Conheça os cursos e horários disponíveis. Saiba mais PODCASTS Acompanhe a história do Mahabharata contada semanalmente pela professora Gloria. Mahābhārata Vivencie uma meditação dentro da tradição védica com a professora Gloria ouvindo nosso podcast de meditação semanalmente. Meditação BLOG Dipavali 489 9 curtidas. Post não marcado como curtido 9 Sri Krshna 1.253 36 curtidas. Post não marcado como curtido 36 Yoga Sutras de Patañjali | Gloria Arieira 1.206 25 curtidas. Post não marcado como curtido 25 PUBLICAÇÕES Livro Visualização rápida As Upanishads e o Autoconhecimento Livro Visualização rápida Tattvabodha - O Conhecimento da Verdade Sri Shankara Livro Visualização rápida Bhagavadgita Volume Único Livro Visualização rápida Yoga Sutras de Patanjali - O Yoga que conduz à Plenitude Livro Visualização rápida Puja- A Realização de um Ritual Védico Livro Visualização rápida Bhagavadgita Vol.I Livros Físicos, Bhagavadgita e Yoga Sutras Digital, CD's e DVD's Comprar Queridos alunos, Nossa livraria virtual está temporariamente indisponível. Para maiores informações, favor enviar mensagem para o whatsapp (21) 98880-3256. ​ Atenciosamente, Equipe Vidya Mandir RITUAIS à distância . Pu jas . R ituais de fogo (Homa ou Homam) . Ri tuais a partir de mapa astrológico O Pandit Ravi, que tem vindo ao Brasil e feito muitos rituais, oferece agora a possibilidade de fazer rituais à distância para quem quiser. Tenha a experiência de um ritual diretamente de um Pandit do sul da Índia. Saiba mais

  • Vidya Mandir | Puja e Cantos

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Pujas, Versos e Mantras Puja é um ato de devoção, um ritual completo que estabelece e fortalece o devoto em cada um de nós e pode ser feito por qualquer pessoa, em qualquer ocasião. ​ Antes das aulas, durante a Puja e nas datas comemorativas, cantamos versos aos nossos mestres e às formas divinas. Pujas e Satsangas 2024 Saiba mais Versos e Mantras Saiba mais Festividades 2024 Saiba mais

  • Vidya Mandir | Ganesha and the defect of vision

    Ganesha and the defect of vision ​ Gloria Arieira October 2020 In the Western months of August-September, the day of Ganesha, or Ganapati, is commemorated. Gana means ‘group’. Whether it be a group of people, animals, professionals, it is a group of living beings. Isha and pati mean ‘lord’, ‘chief’. Therefore, gana + isha = ganesa, and gana + pati = ganapati, the lord of all living beings. All are protected by Ganesha. ​ Once, I had seen an image of Ganesha holding various weapons, which was worshiped by thieves and dacoits. Before going to their occupation, they prayed for everything to go well, for the robbery to be conducted without anyone getting hurt. Ganesha protects all his devout! Around the world there are those devout to him, with either temples in his name or temples where he is in a place of honor, since he is considered the remover of obstacles. That is why before any endeavor, the devout pray that the obstacles be removed and that the object of one’s action be attained. ​ In India, especially in the South, there is a form of Ganesha with 3 eyes, the third being between the eyebrows. It is called drshti ganesa or drshti ganapati and is often placed at the entrance to a house or shop, or on the panel of a taxi. Its purpose it to scare away what is called the “evil eye” in Brazil, or drshti-dosha. ​ And what exactly is drshti? Drshti means ‘vision’, dosha is a ‘defect’. The defect of a vision is the look that can cause some damage to another. It is the look of envy. ​ In our relations with the universe we make an impact and the world also makes an impact. These impacts can be of admiration or of disgust. When we admire an object, or person, liking what is seen, we may wish to possess it. This is the look of envy. Admiring something and desiring it is natural and can be an inspiration for us. However, when we see what we don't have, we can feel needy, insecure, undervalued and the desire to possess it too. It is a natural feeling, but it can be exaggerated and get out of control. ​ Envy is a feeling that is often mistaken for jealousy, but the two are different. Jealousy involves a third factor, a person who is seen as a rival for attention or affection. It is an emotion evoked when one feels one is receiving less love or attention because there is another person, a third person, whether in a loving relationship, of friends or between siblings and parents. Jealousy is triangular because one wants to possess another more than the third person has. ​ Envy, on the other hand, is very basic, immediate and natural, and it involves two people. It is directed at what is seen in someone else, be it a possession or quality that is desired. Envy—or the desire for something another possesses that I would like to have—can provoke hostility towards another. It is the desire that a quality or possession be removed from another and appropriated by me, and that is why it can have the force of hostility. Colloquially, it is said that envy is the desire for what another has, thereby it "dries out" that other person. ​ The problem with envy is that it is not just the simple desire to have something; seeing that something desirable in another, it is imagined that, in order for me to possess it, that person will have to stop having it, as if leaving the other and coming to me. Upon that thought, there is internal comparison, a dispute and a hostility. That is all that envy carries. It is not a simple inspiration and a desire, but the desire for exactly what the other possesses. ​ The power of the envious person's desire can be dangerous, because it is as if one wants to take that shine from another and transfer it to oneself. Envy incapacitates a person to appreciate the quality or possession of another; and there may even be a desire to destroy the person or the quality, so that the envy that causes such discomfort can disappear. The object of admiration and desire can become an object of anger! ​ Yet everything carries a message, even envy; it can help us understand more about ourselves. What can envy say? Envy talks about how the person feels. When seeing something beautiful, if it is not possible to appreciate beauty and to be inspired by it, there is a dissatisfaction and emptiness in relation to oneself. The person cannot only admire beauty, but must possess it, because one feels small for not having it. And seeing the emptiness in itself irritates, enrages, and revolts. ​ Moreover, the comparison with another person is especially unwarranted, because it focuses on a single aspect, a "window" of another individual, an isolated part, and not the person as a whole. Everyone will have special abilities and possessions that will make the person shine and be delightful. And at the same time, inevitably, the same individual will have other characteristics that are unadmirable. When you think, I would like to be like that person, or you would like to have what another has, it is gazing upon something in particular and isolated from the whole—which means that you don't realize everything that it cost or costs to be like that. ​ The desire is placed upon that special shine, and not upon the cost that it has or had in the life of that person. And if that cost were seen, you might not be prepared for it. It is true that sometimes a person is born with a certain shine, but that does not make one superior to another, because having something hardly means having everything. That is why any such comparison and the desire to possess or to be like another person is unwarranted. ​ The look of envy in India is called drshti, which in a literal translation means ‘vision’ or ‘looking’. To envisage another, wanting to be like that person or to have what they have, stems from the feeling of being insufficient and the consequent desire to be appreciated and loved as a person. However, an individual can serve as an inspiration and not rendered an instrument for the feeling of worthlessness. Inspiration does not have a look of desire; it is a look of admiration, and perhaps the confidence that, if the one wants, it can also be attained. ​ Everyone is inevitably a combination of things that are admired and admonished by oneself and others; no one will ever please completely. The universe is multiple in its forms and possibilities, the plurality in each one is its beauty. The varied expressions belong to Ishvara, That which is Everything. There is a choice regarding action, karma, which may or may not follow dharma, an action guided by the universal values ​​of speaking the truth, non-violence and respect for others. Action can be deemed appropriate or inappropriate according to the circumstances under which action was taken. ​ In relation to the characteristics and possessions with which one is born, each is a set that makes up a unique work of art, the work of art by Ishvara. In our relationship with the universe, we can appreciate its beauty, be inspired by it without the need for possessing it. On the contrary, envy can be evoked in the desire for what we see. It is important to point out that desire is not always envy: desire can lead to action because a person is inspired by what one sees in another. ​ To be free from envy, a person needs to be friends with oneself, and not look at oneself disparagingly. It is necessary to be objective about the whole person one is and to appreciate one’s own qualities, accepting one’s limitations and appreciating one’s beauty as a whole. Sri Krshna explains in chapter 6 of the Bhagavadgita that such is the mind of the yogi: a mind that can meditate and be at peace with oneself and the world. The yogi realizes that feeling fear, desire, anger, attachment is natural and useful, because it brings the message of how the world is affecting him. Each of these emotions needs to be looked at in context without an isolated judgment of the emotion. And looking at the emotion objectively, with a little distance, one can understand what needs to be done and then take action accordingly. It is unfair to compare yourself to a person on a single issue, since everyone is an indivisible whole. Yet, there is a possible look of judgment upon oneself and simultaneously the desire for a characteristic or possession that someone else may have. The look of wanting what the other has, drshti dosha, is natural, and it can happen without the person realizing it. Therefore, Ganesha drshti is ready to neutralize that desirous look that comes from another. And since that gaze can appear uninvited or unexpected, Drshti Ganesha is always on hand to prevent drshti from reaching the person who might be caught unprepared for such a look upon another. ​ Once again, we seek the protection of Ganesha. ​ ​ Hari om, Gloria Arieira Blog Return

Ver todos
bottom of page