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  • LIVROS | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Minakshi - Livros e Aulas de Vedanta Na Minakshi, você pode encontrar livros do mestre Swami Dayananda, traduzidos para o português, da professora Gloria Arieira e de colaboradores e parceiros, todos sobre vedanta e a tradição védica. ​ O objetivo da minakshi é preservar e manter viva a tradição e cultura védicas em todas as suas formas de expressão e contribuir, através do ensino e divulgação de vedanta e sânscrito, para que todos os que buscam o autoconhecimento tenham meios para alcançar seu objetivo. ​ Focados no ensino de vedanta e sânscrito na língua portuguesa, os textos antigos em sânscrito são traduzidos e explicados em português, seguindo o método tradicional do estudo de advaita vedanta. Acesse e conheça!

  • Vidya Mandir Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito | Home | Rio de Janeiro

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais VIDYA MANDIR O Centro de Estudos Vidya Mandir foi fundado em Junho de 1984. É uma instituição sem fins lucrativos que visa preservar a cultura e o conhecimento dos antigos Vedas e está focada no ensino de Vedanta e Sânscrito na língua portuguesa. São estudados os textos antigos em Sânscrito, traduzidos e explicados em português, seguindo o método tradicional do estudo de Advaita Vedanta. Além das aulas regulares, são oferecidos cursos extras nos finais de semana e sábados intensivos, além de atividades culturais ligadas à Índia, berço e abrigo do conhecimento de Vedanta. Saiba mais O QUE É VEDANTA? ​ ​ Vedanta é uma tradição de conhecimento. Conhecimento de quê? Temos ouvido explicações do tipo: "de um caminho para a verdade", "conhecimento do ser", ou "conhecimento da Verdade". Aceitamos todas, porém, o mais acertado será obter da própria tradição o significado do Vedanta. "Jiva Brahma Aikyam " é a essência do ensinamento, o que significa a identidade entre o indivíduo, aquele que busca, e o todo, que é Ilimitado. O ensinamento de Vedanta é um desdobramento claro e profundo dessa verdade essencial e única. Gloria Arieira Saiba mais SÂNSCRITO O Sânscrito é a língua na qual se encontram escritos os textos de Vedanta. Pertence à grande família de línguas indo-européia, como o grego e o latim, de onde derivaram a maior parte das línguas ocidentais modernas. Possui uma estrutura bastante elaborada como indica seu próprio nome (sams - bem; krtam - feita) e baseia-se num sistema de derivação no qual as palavras são formadas a partir de um conjunto de cerca de 2.200 elementos básicos, chamados raízes, seguindo regras muito bem estabelecidas. Saiba mais DESTAQUES Dhanyastakam com a profª Gloria Arieira O texto de Sri Sankara nos mostra quantas bênçãos que recebemos em nossas vidas mas que muitas vezes não percebemos pois focamos em outros ganhos diferentes. Um texto que nos leva a refletir sobre nós mesmos e nossa vida pessoal e o que de fato traz o preenchimento da vida que tanto buscamos. 08 versos sobre a pessoa abençoada. Início: 22/05/2024 ​ Todas as quartas-feiras, disponível na plataforma EAD do Vidya Mandir. Inscreva-se! Podcast Vidya Mandir Ramayana contado pela profª Gloria Arieira Depois de anos sob a privação da vida na selva, Sita encanta-se por uma linda gazela dourada e pede ao marido, o guerreiro Rama, que a traga de presente. O que eles não sabem é que o animal é uma isca: enquanto Rama tenta capturá-lo, o rei dos demônios, Ravana, pretende raptar Sita e torná-la sua esposa. Episódios disponível! Acesse aqui ... SPOTIFY SOUND CLOUD Semana de Vedanta 2024 16 a 21 de setembro O Yogi e a Visão de Ishvara Professores: Gloria Arieira; Miguel Homem; Vitor Arieira Harres; Henrique Castro; Fernanda Aboim. Veja mais ... Organização: Gloria Arieira. Participação e Colaboração: Equipe Vidya Mandir. Vrata 2023 | 2024 Encerramento de 2023 Encenação Renuka Devi / Mari Amman: A Guardiã da Terra Assista aqui! Ouça o mantra na voz da Profª Gloria Arieira Clique na imagem para baixar o arquivo com o mantra (.pdf) Vrata 2022 | 2023 (Encerrada) Doações Saiba mais Em homenagem a Mestra ... Por Patrick van Lammer en ... No último Gurupūrṇimā - dia do Mestre, 13 de julho, compus um śloka em homenagem à nossa querida professora Gloriaji. O verso é uma reverência à sua capacidade de devoção, disciplina, conhecimento e clareza, além de sua incrível capacidade de ensino, acolh imento de seus alunos e comprometimento com a tradição védica. É verdadeiramente uma bênção tê-la como professora. ​ À Śrī Gomatī (Gloriaji), todos os meus namaskārams. Hari Om! Patrick van Lammeren .pdf para download Śrī Gomatī Por Jonas Masetti ... Em 2013, ao final de seus estudos no ashram de Coimbatore com Sri Swami Dayananda, Jonas Masetti compõe Viśuddhavedanta-aṣṭakam em gratidão a Sarasvati e à sua professora no Brasil. Viśuddha-vedānta-aṣṭakam Composto por Jonas Masetti ​ śrījaganmātaraṃ devīṃ sthitadhīpadmakāsanām । hṛdayasāgarātītāṃ gomatiṃ praṇato'smyaham ॥1॥ 1. Eu permaneço saudando devī, a mãe (causa) do universo (jagat), a fonte dos Vedas (Gomati), (esse também é o nome da professora Gloria Arieira). Eu a saúdo, ela cujo coração ultrapassa os oceanos (hṛdaya-sāgara-atītām), [não só em compaixão como seu professor, mas porque ela atravessou os oceanos para nos trazer esse conhecimento], ela cujo conhecimento é firme como a s ua postura de lótus (sthita-dhī-padmaka-āsanām). [ Ela é conhecida dentre os alunos por sentar em lótus por horas imóvel enquanto ensina]. ​ pūjā vyākāraṇaṃ mantrā dvaivarṣā mitrabhāṣaṇam । vedāntaśravaṇaṃ nityaṃ japamityupavāsanam ॥2॥ 2. [E sobre o que consiste esse caminho de ensinamento?] Pūjā, sânscrito (vyākaraṇaṃ) e mantras, que estão todos interligados, cada um leva dois anos para se familiarizar (dvaivarṣāḥ). [Então, é bom saber que] as discussões (mananaṃ) que ocorrem com nossos colegas (mitra-bhāṣaṇaṃ) são parte importante do processo de estudo ... Para continuar lendo e baixar o arquivo .pdf, clique aqui! .pdf para download Saudações à Gomati Por Fernanda Aboim ... Saudações à gloriosa Gomati om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual ​ om śrīgomatyai namaḥ om saudações à gloriosa Gomati (Gloriaji) ​ śiṣyān prati kṣamāpūrṇe Ó aquela que é plena de acolhimento em relação aos discípulos, ​ mokṣadātri vidyāsthite doadora de libertação e firmemente estabelecida no conhecimento. om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual ​ om śrīgomatyai namaḥ om saudações à gloriosa Gomati (Gloriaji) ​ vyaktadṛṣṭi śuddhabuddhi De visão clara e intelecto puro, ​ saccidānandanityasāgari oceano eterno de sat (Existência) - cit (Consciência) - ānanda (Bem-aventurança). ​ om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual Por Gloria Ari eira ... Em 1978, no final dos meus estudos na Índia, com meu mestre Sri Swami Dayanandaji, recebi desse um nome indiano — Gomati; e ele mesmo explica o significado do nome: a pessoa que tem a mente de acordo com os Vedas. Go significa Vedas; mati significa a mente. ​ Hari Om! Gloria Arieira Prêmio Padma Shri 2 020 Agosto de 2022 ​ Hoje, 15/08/2022, em que homenageamos o mestre Swami Dayananda, nossa mestra e professora Gloria Arieira recebeu do Governo da Índia, através da Embaixada da Índia no Rio de Janeiro, o prêmio Padma Shri por louvável contribuição no campo da Literatura e Educação. O prêmio foi entregue em uma cerimônia de comemoração aos 75 anos de independência da Índia, realizada no Píer Mauá, com o hasteamento da Bandeira Indiana. O prêmio foi anunciado em 2020, porém sua entrega foi adiada em virtude da pandemia. ​ Leia a carta escrita pela profª Gloria em agradecimento ao prêmio ... As escrituras dos Vedas no Brasil Sweet Blog: nectarine divine literature 30 de setembro de 2010 Gloria Arieira, uma brasileira e uma autoridade em sânscrito, traduziu o Bhagawad Gita e partes dos Vedas para o português, permitindo que seus alunos em todo o Brasil e Portugal acessassem as profundezas dessa grande filosofia. Então, se você está em busca de espiritualidade no balneário de Copacabana, no Rio, você a encontrará na Vidya Mandir, uma escola de estudos da Vedanta fundada e administrada por Gloria. ​ ​ Saiba mais ... ENSINO A DISTÂNCIA Conheça nossos cursos Online! Clique no link abaixo e faça seu cadastro na nossa Plataforma. Acesse a Plataforma EAD AULAS REGULARES Vedanta, Meditação, Sânscrito e Tradição Védica. Conheça os cursos e horários disponíveis. Saiba mais PODCASTS Acompanhe a história do Mahabharata contada semanalmente pela professora Gloria. Mahābhārata Vivencie uma meditação dentro da tradição védica com a professora Gloria ouvindo nosso podcast de meditação semanalmente. Meditação BLOG Swami Sadatmananda Saraswati 671 9 curtidas. Post não marcado como curtido 9 Dipavali 492 11 curtidas. Post não marcado como curtido 11 Sri Krshna 1.274 37 curtidas. Post não marcado como curtido 37 RITUAIS à distância . Pu jas . R ituais de fogo (Homa ou Homam) . Ri tuais a partir de mapa astrológico O Pandit Ravi, que tem vindo ao Brasil e feito muitos rituais, oferece agora a possibilidade de fazer rituais à distância para quem quiser. Tenha a experiência de um ritual diretamente de um Pandit do sul da Índia. Saiba mais

  • Vidya Mandir | Aulas Regulares

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Aulas Regulares O objetivo da vida humana é o Autoconhecimento. A Tradição Védica oferece os meios para a busca deste Autoconhecimento através do estudo de Vedanta, levando o estudante a um questionamento sobre si mesmo, revelando sua verdadeira natureza livre de limitação. ​ O Vidya Mandir realiza, além dos cursos regulares, cursos aos sábados e intensivos, visando ampliar as oportunidades de acesso aos meios de busca do Autoconhecimento. Fique atento e inscreva-se com antecedência e garanta a sua participação. Sobre o estudo de vedānta ... A estimativa de duração do estudo de um texto é só isso mesmo: uma estimativa. As estimativas de duração dos cursos não vinculam nem aluno, nem professor. Assim, o estudo poderá ter duração inferior ou superior à estimada. O estudo de vedānta não tem como proposta percorrer ou completar o estudo de textos, não é um programa acadêmico que se completa. O estudo de vedānta tem como proposta comunicar uma visão, desdobrando os textos. Neste sentido, o andamento das aulas depende dos alunos que ouvem e vêm o professor, daquilo que o professor entende que deve ser aprofundado em cada momento e aquilo que deve ser abreviado. Esta apreciação faz com que cada texto possa ser mais ou menos elaborado e depende totalmente do método tradicional de ensino. Tendo isto presente, pedimos que o ouvinte abra a mão de metas e permita-se simplesmente ouvir e ver. Profª Gloria Arieira Aulas de Ve danta ​ • 2ªs feiras | Bhagavadg ītā Bha shyam , com comentários de śrī śaṅkarācārya * Não presencial. * Aulas em áudio gravadas de 2007 a 2014, disponíveis na plataforma EAD do Vidya Mandir. * Início: agosto/2021 ​ • 3ªs feiras - 15h às 16:15h Ta ttvabodhah - O Conhecimento da Verdade, por Sri Shanka ra Shankara escreveu vários textos de Vedanta, comentários aos textos principais e versos devocionais. Tattvabodha é uma de suas obras e introduz o estudante à sabedoria. O problema de cada um se resume na ignorância, ignorância de si mesmo. Ao identificar o 'eu' ora com o corpo, ora com a mente, ora com nossa relação aos outros, demonstramos ignorância de nós mesmos. Este é o problema. Para adquirir algo, necessito fazer alguma coisa; o fazer, uma ação, se chama karma em sânscrito. Mas ação - ou uma ou um número infinito delas - não acarreta na destruição da ignorância. Então, a solução só pode ser conhecimento, e para tal é necessário um meio de conhecimento. Vedanta é um meio de conhecimento que tem o sujeito como seu tema. * Presencial e Online * Disponível na plataforma EAD do Vidya Mandir. * Início: 28/11/2023 ​ ​• 4ªs feiras - 19:30h às 20:45h | Dhanyastakam O texto de Sri Sankara nos mostra quantas bênçãos que recebemos em nossas vidas mas que muitas vezes não percebemos pois focamos em outros ganhos diferentes. Um texto que nos leva a refletir sobre nós mesmos e nossa vida pessoal e o que de fato traz o preenchimento da vida que tanto buscamos. Oito versos sobre a pessoa abençoada. ​ * Online - D isponível na plataforma EAD do Vidya Mandir. * Início: 22/05/2024 ​ ​ Contação de História (Mahabharatam, Ramayana) e Meditação * Não presencial. * Disponível nas plataformas Pod cast e Youtube. Conheça a Plataforma EAD Profª Paula Ornelas ​ Sânscrito On line ​ Iniciantes • 3ªs feiras - 18:00h às 19:00h (Início: 02/04/2024) ​ • 4ªs feiras - 17:00h às 18:00h ( Início: 0 8/02/2023) ​ Ava nçados ​ • 2ªs feiras - 16:00h às 17:00h ​ ​• 2ªs feiras - 17:15h às 18:15h ​ • 3ªs feiras - 13:30h às 14:30h ​ ​ Sânscrito à Distância ​ Curso com aulas gravadas e encontros individuais com a professora para acompanhamento do aprendizado. Saiba mais Saiba mais Prof. Henrique C astro ​ Aulas de Ve da nta ​ • 3ªs feiras - 19:30h às 20:30h | Estudo completo da Bhagavad-gītā Dentro do estudo de Advaita Vedānta a Bhagavad-gītā ocupa um lugar especial por conter a essência de todo o ensinamento dos Vedas. Na forma do diálogo entre o Senhor Kṛṣṇa e Arjuna ela ensina sobre a minha verdadeira natureza livre de limitação que é o tema de todas as Upaniṣads. Além disso a Bhagavad-gītā ensina em detalhes sobre o estilo de vida chamado yoga pelo qual a mente é purificada e assim tornada capaz de assimilar a visão. No entanto, sua mensagem não é fácil de ser entendida. É preciso estudá-la tradicionalmente de forma consistente e sistemática para colher o seu benefício. Para entrar nessa turma é recomendável que já se tenha estudado o Tattvabodha ou outro texto equivalente. * Online * I níc io: 20/09/2022 ​ • 6ªs feiras - 18h às 19h | Muṇḍaka Upaniṣad As várias Upaniṣads são os textos fundamentais da tradição de Advaita Vedānta e a Muṇḍaka, pertencente ao Atharva-Veda, é uma das dez consideradas mais importantes. Composta por 65 mantras, apresenta a forma de um diálogo entre Aṅgiras e seu discípulo Śaunaka. No diálogo é ensinada a identidade entre o indivíduo e o Imperecível – conhecendo a qual uma pessoa se torna livre da morte. O estilo de vida e as qualificações mentais necessárias para a aquisição desse conhecimento também são ensinados nesta Upaniṣad. Esse curso é oferecido a todos que desejam estudar as Upaniṣads de forma tradicional para entender e assimilar o ensinamento de Vedānta em suas vidas. Na sequência o objetivo é oferecermos o estudo de outras Upaniṣads. *Presencial e online * Início: 19/01/2024 ​ Sânscrito para Estudant es de Vedā nta Este curso é especialmente oferecido a todas as pessoas que buscam o conhecimento do Sânscrito como ferramenta para o aprofundamento do seu estudo tradicional de Vedānta. ​ • 4 ªs feiras - 19:00h às 20:15h Módulo I: Concluído Módulo II: Concluído Módulo III: Concluído Módulo IV: Em andamento *Online Saiba mais Saiba mais Saiba mais Profª Fernanda Aboim ​ Aulas de Vedanta ​ • Sábados - 9h | Bhagavad-gītā O diálogo e ntre Śrī Kṛṣṇa e Arjuna, é o texto mais completo de Vedanta e aborda tanto o assunto principal, o Eu livre de limitação, quanto o estilo de vida de yoga, necessário para adquirir uma mente madura e objetiva. *Online *Início: 11/11/2023 ​ Aulas Online de Canto Védico ​ • 2ªs feiras - 19:30h às 20:30h | Rudram ​ • 4ªs feiras - 16:00h às 17:00h | Rudram ​ • 2ªs feiras - 14:00h às 15:00h | Gaṅgāstotram e Gaṇapati Upaniṣad ​ • 4ªs feiras - 19:30h às 20:30h | Śivamanasāpūjā e Gaṇapati Upaniṣad ​ • 3ªs feiras - 14:00h às 15:00h | Bhaja Govindam (seleção de versos) ​ Bh ajans ​ • 6ªs feiras - 16:00h às 17:00h Este estudo é para todos aqueles que desejam praticar o Canto Védico como uma maneira de expressar e fortalecer sua conexão com īśvara, o Todo. Não é necessário conhecimento prévio de sânscrito, mas é preciso ter disponibilidade de praticar em casa, ao menos uma vez ao longo da semana, com os áudios gravados em aula. Saiba mais Saiba mais Home Retornar

  • Vidya Mandir | Mestres

    HOME VIDYA MANDIR GURUS TEACHERS PUJA and FESTIVITIES BLOG The tradition of instruction of the lineage of teachers Gurus Dakshinamurti In order to gain clear knowledge of Vedanta, it is essential to be part of an uninterrupted lineage of master/disciple called "guruparampara". Direct contact with a teacher, learning through the study of various texts in daily classes that are conducted in a suitable environment over some time is essential. The lineage of teaching of Vidya Mandir comes from Lord Dakshinamurti, the first guru, passing on the great master, Sri Shankara, onto most recently Swami Tapovan, Swami Chinmayananda, Swami Dayananda Saraswati, and to Gloria Arieira. Sri Shankara Sri Shankara is considered one of the great masters of the Advaita (non-dual) Vedanta tradition. He was born in the 8th Century in Kalady in the state of Kerala, South India. He became a sadhu (renunciant) from a very young age. ​ He studied under the guidance of guru Govindapada, who lived on the banks of the Narmada River in western India, and traveled all over the country on foot, as had been customary at the time. We owe to Bhagavan Shankara the written form of the tradition of the teaching of the Vedas, which has passed through the centuries, surviving to the present day, intact and in its essence.Not only was he able to convey the teaching in written form in an elegant and profound manner, but Sri Shankara was also responsible for writing commentaries on the great treatises. It is Shankara's commentary that form the basis for the teaching tradition known as Vedanta. There are other commentaries written about the teaching of the Vedas, but Sri Shankara’s that remained and were followed by all those who came after him. ​ Sri Shankara is said to have died at the age of thirty-two at Kedarnath in North India. He was not the founder of Advaita Vedanta, but one of the great link to this ancient teaching tradition. Although he created nothing new, he dealt with contemporary issues from the point of view of the Tradition, which made him a great teacher and symbol of the very knowledge he imparted. ​ Four were his chief disciples: Sureshvara, Padmapada, Totaka and Hastamalaka. Sri Shankara founded four study centers in the four corners of India, and in each of these he established one of his disciples. After these, others were chosen who became heads of these maths, centers of study, to this day, each of whom receive the title of Shankaracarya. And so it is Sri Shankara who is was called Adi Shankara, the first Shankara. ​ These four maths are thus located: Sringeri (south), Puri (east), Joshimath (north) and Dwaraka (west). All these remain strong reservoirs of study of the Vedas, particularly of traditional Vedanta teaching. Swami Tapovan Swami Tapovan was born in Palghat (today called Palakkad), Kerala, in 1889, on the auspicious day of ekadashi (the eleventh day of the bright lunar fortnight) of the month Margashirsha (which in southern India goes from early December (around the 6th) until early January (around the 4th). His mother, Kunchamma, belonged to an aristocratic Keralan family, Nair family of Palghat. His father, Achutan Nair, was from Kotuvayur, Kerala.The baby born to these parents was called Subramanian Nair, but his nickname was Chippukkutty. Since childhood Chippukutty had shown great interest in religious and spiritual affairs and was interested in the stories of the Puranas. Despite demonstrating intelligence and learning ability upon entering the local English school, he was clearly disinterested in the way the schools taught. Soon he decided to ask his father to leave school, but to follow his studies in the traditional way of private teaching. He does so until he was 17 years old, dedicated to the study of Vedanta, linguistics and literature in both his mother tongue, Malayalam and in Sanskrit, as well as in English. He studied poetry, drama, grammar and logic. Enjoy reading religious texts in Malayalam, Tamil, Sanskrit and English. Practicing many spiritual disciplines, he lived a life common to spiritual renunciants, devoted to meditation, study, reflection, and bhajans – uninterested in the in the pleasures of the world. ​ Chippukutty's parents passed away before he turned 21. ​ It was then that he assumed responsibility for taking care of his brother until he graduated and was married. Chippukutty lived with his family, but his life had a constant spiritual focus. He refused to marry despite family pressure. Whenever he could, he visited swamis and yogis and studied with them. ​ In 1912, he was editor of a magazine called Gopala Krishna, devoting himself to public lectures on politics, religion and Vedanta, and writing articles for newspapers. He was equally respected by both young and old of his time. His activities were conducted until he was 28-years-old, when he lost interest in them and exclusively devoted himself to religion and spirituality, travelling to encounters with sages and saints, such as Sri Ramana Maharshi in Tiruvannamalai, Tamil Nadu and the head of the Ramakrishna Mission in Chennai, among others. ​ In 1920 he was invited by the then Shankarachaya of Dwarka, Sarada Peetham, to spend time in Calcutta studying and meditating. He immediately accepted the invitation, and from there went on to Haridwar and Rishikesh, visiting Delhi, Mathura, Vrindavan, Pushkar and Dwarka on the way home. These trips completely changed his life. Enjoying the solitude of the forests and mountains, fasting and eating only once a day, he studied the shastras, meditated and sung bhajans. The years passed on and his brother graduated from law school, so the young Chippukutty prepared to leave his home in Kerala and devote himself exclusively to the spiritual life. When he left, his brother asked him to return soon, but they both knew there would be no return. He went to Panchavati, near Nasik, where he stayed for a while with a mahatma named Swami Hridayananda. Then he went to the bank of the Narmada River and assumed the life of a renunciant. He then followed his pilgrimage and went to Prayag and then to Ayodhya in the company of mahatmas. Then he went to Rishikesh where he stayed and remained in samadhi, before formally being initiated in the sannyasa order by Kailas Ashram chief Sri Swami Janardana Giri, becoming Swami Tapovanam (meaning forest of austerity). ​ While in Rishikesh, during the summer he embarked for Uttarkashi on foot. ​ His pilgrimages to various places in the Himalayas are described in his book "Wandering in the Himalayas". He also visited Mount Kailasa and Tibetan monasteries. These trips are told in the book "Kailas Yatra". Within 4 or 5 years of his stay in Rishikesh, Swami Tapovan became renowned. He became famous because of his dedication to knowledge and his capacity for detachment and sacrifice. Many people followed him, offering their service, but Swamiji continued his life alone and always left Rishikesh as soon as the weather permitted, because he found the city of Rishikesh to be too busy. He never descended beyond Rishikesh, despite receiving numerous invitations from wealthy devotees. Uttarkashi, Gangotri and Badrinath were his favorite places. A few students accompanied him eager to learn. Swami Chinmayananda Sri Swami Chinmayanandaji was born on May 8, 1916 at 7:30 pm in Ernakulam, Kerala, South India, under the name Balakrishnan Menon. His nickname was Balan. His mother, Parukutti Amma, and his father, Vadakkekurupath Kuttan Menon, belonged to a well-known aristocratic family. His father, who was from the city of Trichur, became a judge in Ernakulam. His mother was the sister of Cochin's Chief Justice. The surname Menon indicates that the people of this caste are of noble family of which the Nairs were part. When Balakrishnan was born, the astrologer said he would be well-known and do an extraordinary job. Balan was very studious and graduated in Science, English and English Literature. Young Balan was very enthusiastic and was an active part of the movement for the British withdrawal from India in 1942 - "Quit India Movement". Balan wrote articles, distributed pamphlets, and made speeches. Many activists of this movement died, others were put in jail. When Balan learned that his arrest had been declared, he went to Kashmir and remained there in 1943. ​ After some time, thinking that he had been forgotten by the British police, Balakrishnan returned to the Indian liberation movement, but he was caught and placed, along with others, in cold, dark cells with little food and no hygiene, in conditions where many prisoners died daily. Balakrishnan contracted typhoid fever. ​ Police, thinking he was dead, put him on the street. ​ Soon a lady came by car and stopped, thinking that Balan was her own son who had fought in Europe with British troops. She took Balan home and cared for him. After a few weeks, he recovered. Balan worked as a journalist for The National Herald. He wanted to contribute to India's political, economic and social reform. One day, as a journalist, Balakrishnan met Swami Sivananda who had an ashram in Rishikesh. Balakrishnan wanted to write an article about the renunciants. After this meeting his life changed completely. Balan became a renunciant on February 25, 1949 and is named Swami Chinmayananda Saraswati by Swami Sivananda Saraswati himself. ​ After spending a few years in the Rishikesh ashram, Swami Sivananda says that he should go to Swami Tapovan to deepen his studies, as he saw the great interest, dedication and deep questioning of the young Swami Chinmayananda. Swami Tapovan was a great scholar and sage, who was also known for his strict disciplines. Swami Tapovan was also strict with his disciples and when Swami Chinmayanada asks him to teach him, Swami Tapovan says that he would speak all at once and could not be questioned. ​ Swami Chinmayanada stayed with his guru for a few years, not only in a small ashram in Uttarkashi, but on pilgrimage with the guru through the Himalayas. In 1952, Swami Chinmayananda asked the blessings of his master to descend the mountains and teach Vedanta to the people who lived in the cities. At first, Swami Tapovan did not like the idea, insisting that he would stay where he was: if people were really interested in studying Vedanta, they would come to them. But with much insistence on the part of Swami Chinmayananda, the guru agreed, telling him to try but three times: If there were more than three people in class, to continue; otherwise, return to Uttarkashi. ​ In the first lectures there was only one person, besides the organizer and the janitor, Swami Chinmayananda said. ​ After a while, he began lecturing on Vedanta, about Upanishads and the Bhagavadgita. These series of lessons lasted around 15 days, with morning and evening classes, and was called Jnana Yagna (Ritual of Knowledge, word taken from Chapter 4 of the Bhagavadgita). ​ The first Jnana Yagna was in Pune, Maharastra. (By the end of his life, 576 Jnana Yagnas were performed by him in various parts of the world). ​ In 1953, some of his very enthusiastic Madras (now Chennai) disciples began a study group they called the Chinmaya Mission. Although Swamiji did not want to found an institution, the group continued and later gave rise to the well-known institution run by Swami Chinmayananda himself and now by a disciple of his own. ​ In his 42 years of teaching and travel, Swamiji had done a great social work, built schools, hospitals, clinics and led the rebuilding of some temples. He has published more than 35 books, including commentaries by the Upanishas and Bhagavadgita. From his lectures were born many books, including one on the symbolism of Hindu deities. All books and videos are clear and enlightening. Swami Chinmayanda indeed struggled for the revival of the Vedic tradition and was innovative by beginning to teach in English, desiring to reach Indians who had been influenced by the British that had dominated their country for so long. ​ He was known for his clarity, wisdom, humor and great command of the cultured English language. His presence was loving as well as disciplinary. He has been and continues to be a source of inspiration for millions of people in India, the United States, Canada, and so many other countries. ​ He attained mahasamadhi, leaving the physical body, on August 3, 1993. There is a memorial for him in the house where Sri Sankara was born, today cared for by the Chinmaya Mission in Ernakulam, Kerala. Swami Pranavananda Swami Pranavananda was born in Andhra Pradesh around the year 1890 and attained mahasamadhi on May 15th, 1969. He would teach Vedanta both in Sanskrit and Telugu in Gudivada, near Vijayavada. Swami Dayananda, before becoming a renunciate stayed with Swami Pranavananda for 3 months, around 1961 and 1962. After this period, he would go every 3 months to visit Swami Pranavanda. ​ Swami Pranavananda mostly taught the text Pancadashi. He would not bother teaching the full text but was very attentive on giving out to each one the vision of Vedanta. He was known as the “Vision teacher” and his classes were called bodha, because he focused on the vision and not on teaching a text. He was very much able to deal with each word he would choose to use. What is most important is that Swami Pranavananda knew very clearly that Vedanta is a pramanam, a means of knowledge. He would not give talks but teach each one sitting in front of him. ​ Swami Dayananda came to know Swami Pranavananda in a conference where many teachers of Vedanta were present. He was different from all the others because he was very clear about the methodology of teaching the Sruti, the vision of Vedanta. Text by Swami Dayananda Saraswati, extracted from Tapovan Prasad´s article of June 1969, quoted in the book: Swami Dayananda Saraswati – Contributions & Writings, Sheela Balaji, Arsha Vidya Research and Publication Trust, 2012 (p 328-331). “ His Holiness Swami Pranavananda of Gudivada attained mahasamadhi on 15th May 1969. He was in his seventies. At the insistence of Sri Swamiji, I lived with Sri Swami Pranavananda in his ashram for a few months in 1961-62, and from then on I was in contact with him. In teaching atma vidya, there is a tradition in our country. If that is not known to a teacher, he can never impart the knowledge of the sruti to a seeker. Just as the eyes are a pramana for all perceptions of forms, sruti through a living teacher becomes the pramana for self-knowledge. And therefore the method of teaching is important. If there is no traditional method in teaching this vidya, there is no necessity for a Guru; one can read the books with some prelimnary general qualifications necessary to read and understand. ​ Very few know the importance of this method, let alone the method. Because of this omission, the entire vidya proves to be meaningless inasmuch as it becomes objective. The teacher through the traditional method of the sruti puts the student in actual experience, as the former teaches, in a peculair way that is tradition, the nature of the Self, the ‘I’. Swami Pranavananda was one such master teacher. His deft handling of the scripture frame pradoxes used to, as even the Zen Master’ Koans, disentangle the student’s reason from its relative concepts and thereby brings in the sudden recognition or Satori. ​ I discovered in his classes this main aspect of our traditional teaching. When I met him a couple of months ago, he was laid up in bed. But he was clear in his thinking and happy as usual. He knew that there was no cure for the disease he was suffering from. As I took leave of him after a two day stay in the ashram, I requested him to give me a message to the seekers. He dictated immediately in Telugu to one of the inmates of the ashram a few lines, indeed the essence of our scriptures. I translate the same the same hereunder: ​ ‘The disease that has come upon this body is too serious for any cure, it will disappear only at the cost of this body. Therefore the medicines or doctors are not to blame if they fail to be effective. Due to this helplessness, my mind is in no way afflicted. I consider that it is all for the good. ​ Freedom is the nature of the Self, the ‘I’, and the Self is identical with Brahman which is non-dual. Therefore, the Self as even Brahman is free from all mode of duality, such as sajatiya, vijatiya and svagata. In the last verse of the Bhagavad-Gita, it is said that brahmi sthiti is the lot of this life and therefore death cannot be a travel with the prana. Karma and upasana are pursued by the people only because of their identification with the body, dehatma buddhi. The body which is not the Self, the ‘I’ is taken for the Self and it is because of this reason there is pursuit of Karma and Upasana. Therefore this pursuit cannot be held as moksa. Suppose a person by name Rama is asleep, if he is called by someone, ‘Rama’, he wakes up. Similarly with profound words of the sruti if the master reveals to the student the identity of the Self with the Absolute, the student wakes up to discover his identity with Brahman. Therefore moksa is only through the teaching of the Master and Sruti. It is this that is meant by Sankara in his famous verse ‘brahma satyam jagan mithya jivo brahmaiva naparah’. Brahman the Absolute is Reality; the world is apparent; jiva the knower is not different from Brahman, the Absolute. This, and this alone is the message of Adi Sankara. All others take after this teaching. Therefore they have no original content. ‘That Thou Art’ is the profound statement of truth revealed to Svetaketu as we find in the Sama Veda. The ‘Tat Tvam Asi’ mahavakya known as upadesha vakya is the foremost among all other staements in the sruti. All other statements are centered on this alone. Karma and upasana are performed retaining the ahankara. This enjoyment of fruits of action is only when the ‘I’ is taken for ego. And liberation and bondage also, while they belong to the ego, appear as though they are belonging to the ‘I’. This lack of discrimination, which is something natural to the intellect that is extrovert, will not easily go unless one listens for a good length of time from the Master, the scriptures, and reflects and contemplates over what he has heard. Therefore living with the Master, gurukulavasa, is imperative. It is because of this only, sanyasasrama is in vogue. This is the essence of all the Shastras. Keep this always in your heart. The notion that the world is real has got to be dispelled. This is practice, contemplation.’ The Swami dictated all this in his usual clarity of expression. He was clear that there was no death for a sadhu, nor I feel he ever died.” Swami Tarananda Giri Swami Tarananda was born in the 1920s in a small village in northern India, in perhaps what is now Pakistan. He left home in search of moksha – final liberation – at an early age. He went to the Kailash Ashram in Rishikesh, and there became a renunciant, a sannyasi. ​ He was very strict in his disciplines, eating nothing, but simple North Indian food: chapati, daal and vegetables. ​ He studied with Swami Vishnudevananda, who was head of the Kailash Ashram. Swami Tarananda taught Vedanta, Sanskrit and Logic. Later, upon leaving the Rishikesh ashram, he went to Haridwar where he lived alone.In Haridwar, his life of discipline continued: he woke up very early, taking a cold shower at the spout and having tea made with a fire of twigs around 4:30am in his kitchen, outside. After tea, he said his prayers and took a walk. On the way back from his walk, he would look at the ashram, eat fruit, and welcome people who came to talk to him. Near noon he would have lunch and then a nap. Then he would wake up, have tea, read, teach a lesson or two, walk in the late afternoon, talk to other renunciants on the way, and return home to say prayers, have dinner, and retire to sleep. For as long as his health allowed it, Swami Tarananda took daily walks. ​ Having a fantastic memory, he taught, quoting Sanskrit grammar sutras by heart. He was well acquainted with the philosophy of Veda-related religions, such as Buddhism and Jainism, and was well acquainted with comparative religions and languages. His classes were conducted in Hindi and Sanskrit. ​ Swami Dayananda studied Brahmasutras at the Kailash Ashram with Swami Tarananda when he lived in Rishikesh from 1964 to 1967. Swami Tarananda studied at the same time with Swami Vishnudevananda. And Swami Dayananda taught Brahmasutras to some students soon thereafter, continuing the flow of the Tradition of teaching, sampradaya. ​ On some occasions, Swami Dayananda took his students from various courses to meet and pay reverence to Swami Tarananda. In the 1990s, Swami Tarananda's health was poor and Swami Dayananda asked him to stay in Rishikesh where he could be taken care of by those at the ashram. ​ Swami Tarananda Giri lived in peace and died in peace in February 2004. ​ Original text by Uday Acharya: http://discover.hubpages.com/ Swami Dayananda Swami Dayananda Saraswati was born in a village in Tamil Nadu, South India. In 1953, while living and working in Chennai, he went to a series of lectures given by Swami Chinmayananda, who became one of his gurus, and those lectures changed his life forever. He then began to deepen his knowledge of Vedanta and Sanskrit before becoming a renunciant in 1962. ​ He went to Rishikesh where he studied Brahmasutras and began teaching Vedanta and Sanskrit on the banks of the Ganges. In 1973 he was called by Swami Chinmayananda to teach for a group of 50 students in Mumbai for two and a half years. It was the beginning of several courses in India and the United States.These courses, also taught in English, gave Western students the opportunity to access this knowledge that is Vedanta. ​ Swamiji, as he was known by his disciples, travelled all over India giving courses and lectures, since 1976 travelled as well as to the United States, Canada, England, Sweden, Australia, South Africa, Brazil and Argentina. In all these countries, as well as in India, he became renowned for the ease of communication and the clarity and depth of his knowledge of Vedanta and human complexity. ​ Swamiji's first visit to Brazil dates from December 1978. Since then, he had returned 13 times, having crossed the country from São Paulo, Recife, Porto Alegre, Campinas, and of course, Rio de Janeiro. His courses and lectures have been translated into Portuguese by Gloria Arieira. ​ In March 1999, he conducted a four-day course in Itatiaia, southern Rio de Janeiro State. His most recent visit to Rio de Janeiro had been in 2004, giving several lectures and satsangas to over 400 people with his signature clarity and eloquence. ​ Swamiji ran two ashrams in India, one in Rishikesh and one in Coimbatore, as well as Arsha Vidya Gurukulam in the United States. In these institutions, where Swamiji was the principal instructor, the Vedanta and Sanskrit courses last for 30 months on a residential basis, and the teaching is passed from teacher to disciple to unfold the vision of “I” as the Self that is complete and free. ​ Swamiji had also created a program to help people living far away from urban centers in India. This program offers assistance in the areas of health, education, self-sufficiency and culture. This movement is called All India Movement for Seva, or AIM for Seva, a movement from all over India for service. ​ He also brought together various representatives of different sampradayas or teaching traditions of India, the Acharya Sabhá. ​ In 2011, Swamiji completed 1,000 moons of life, and a commemorative event of this date, called the Satabhishekam, took place in Coimbatore, South India, on July 20 to 22, 2011. It was a tribute to Swamiji and recognition for his so many years of dedication to the teaching of Vedanta, protection of Vedic culture, and social service through AIM for Seva. ​ * On September 23, 2015, Swamiji attained mahasamadhi in his Rishikesh ashram on the edge of Ganges at a time of much peace and quiet. All his students and devotees feel his presence permeating the universe.​ ​ ​www.arshavidya.org www.arshavidya.in www.dayananda.org www.swamidayananda.org http://www.aimforseva.org Gloria Arieira Gloria Arieira is a founder of Vidya Mandir. ​ In January 1974, she went to India, invited by Swami Chinmayananda, to study with Swami Dayananda Saraswati, who became her guru.Gloria studied in a traditional gurukulam until July 1978, when she returned to Brazil. Besides her stay at Sandeepani Sadhanalaya, a place of study and living with the guru in Mumbai, she also studied at other ashrams in Uttarkashi and Rishikesh in North India. She has travelled throughout India to attend courses, lectures and pilgrimages to temples in the North and South of India, specially in Tamil Nadu and Kerala, immersed in the cultural and religious tradition of the Vedas. Since her return to Brazil, she has been teaching Vedanta and Sanskrit in Rio de Janeiro and other cities in Brazil, from 1979, as well as in Portugal, from 2009. Her dedication to the Tradition has led her to translate the Bhagavadgita, Upanishads and several others the Sanskrit treatises into Portuguese. She is responsible for publishing Swami Dayananda Saraswati's books into Portuguese, from her publishing house, Vidyamandir Editorial, and she is the author of two other books in the Portuguese language “Millennials Prayers” and “Puja - the performance of a Vedic ritual”. Vidya Mandir Return

  • Vidya Mandir | “Sri Rudram” – filme de Jyothi Ananda

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais O Vidya Mandir apresenta: ​ “Sri Rudram” – filme de Jyothi Ananda Namaste! ​ No dia 19 de agosto de 2023 , sábado, às 15 horas , teremos a exibição do novo filme do Jyothi Ananda “Sri Rudram – Lágrimas de Alegria”, com a presença da Profa. Gloria Arieira . ​ O filme mostra belamente a antiguidade da Tradição Védica, através do antigo templo de Dakshinamurti em Kerala e o canto de Sri Rudram. ​ É um filme dedicado à busca e ao encontro consigo mesmo. As imagens sã o lindas, a filmagem é extraordinária, feita por Jyothi Ananda, cineasta indiano que tem amor e apreciação por sua terra e deseja nos mostrar sua beleza e segredos. Venha assistir, você vai se encantar. ​ O filme está narrado em português pela Profa. Gloria Arieira e através do telão do cinema você vai se sentir transportado para Kerala, na India. ​ Aproveite para fazer uma doação de apreciação para que novos filmes possam acontecer e para que “Sri Rudram – Lágrimas de Alegria” possa ser exibido em muitos festivais. ​ Jyothi tem agora um site para seus filmes: www.perumeencinema.com ​ Para doar e oferecer seu apoio, deposite ou faça um Pix. Lalita Gauri Palackapillil CPF: 098.627.359-70 Banco: 0260 Agência: 0001 Conta: 57953130-4 Pix: CPF ​ O Novo Cine Teatro Joia tem 80 lugares. C hegue mais cedo para reservar seu lugar. ​ Av. N. S. de Copacabana, 680/ Subsolo Copacabana - RJ ​ Entrada gratuita. ​ Incentivamos uma doação. Home Retornar

  • Vidya Mandir | Pandit Ravi

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Pandit Ravi ​ . Pujas . Rituais de fogo (Homa ou Homam) . Rituais a partir de mapa astrológico A primeira vez que Ravi veio ao Brasil, para um ritual, para os 14 anos de existência do Vidya Mandir, em janeiro de 1998, foi junto com Sri Swami Dayananda. Geralmente a Puja tem uma duração mais curta do que o Homam que demora no mínimo duas horas. Se for feito o mapa astrológico da pessoa e depois o ritual para atenuar alguma dificuldade vista no mapa astrológico, será necessário maior tempo de dedicação. ​ Os possíveis rituais são: . Ganapati Homam - Para eliminar obstáculos na vida da pessoa. . Mrityumjaya homam com Ayush homam - Para a boa saúde e longa vida saudável; elimina assuntos indesejáveis de saúde. . Sri Vidya Puja com Homam - Para a facilidade na aquisição de conhecimento. . Navagraha shanti homam - Para eliminar problemas que apareçam na vida. . Vastu homam - Para a paz em cada, na família, na diversas relações como irmãos etc. . Aikyamatya suktam e samvada suktam - Para bom relacionamento entre casais, irmãos e irmãs, pais e filhos. Produz manas-shanti, paz mental e tranquilidade. . Sudarshana homam - Para proteção pessoal, elimina inimizades na vida da pessoa, problemas na família, problemas na justiça, inveja, obstáculos em geral. Um ritual específico após a análise do horóscopo da pessoa; para a paz e tranquilidade na vida da pessoa de acordo com as dificuldades vistas no mapa astrológico. ​ Dakshina é o que é oferecido para a pessoa que faz o ritual para nós. A pessoa deve ter conhecimento do ritual e de como fazê-lo adequadamente e principalmente ter atitude adequada e devoção — shraddha e bhakti. O que é oferecido, dakshina, deve ser apropriado e faz parte do ritual. Quando o ritual é feito em nossa presença, a dakshina deve ser colocada em um envelope, em cima de um prato com uma fruta e uma pequena flor. Esse prato é oferecido, com as duas mãos a segurar o prato, ao Pandit com humildade dizendo: por favor, aceite. Quando o ritual não acontece na nossa frente, mas através do Zoom ou outra plataforma, a dakshina deve ser oferecida através do Paypal. O PayPal do Pandit Ravi é: priestravi@yahoo.com ​ Sugerimos a dakshina, como segue: Para simples Puja - 101 dólares Para Homam - 201 dólares Para Sudarshana Homam - 251 dólares Para rituais com análise de mapa astrológico - 301 dólares. Home Retornar

  • Vidya Mandir | Festividades

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Festivais Hindus Durante o ano, vários dias são dedicados a atividades devocionais. É uma oportunidade, no decorrer de nossa vida tão ocupada, de nos lembrarmos de nosso relacionamento fundamental com o Senhor, que é a Causa do Universo e ao mesmo tempo a Ordem que o mantém em tão perfeito funcionamento – a Ordem Cósmica e Suas leis infalíveis: leis da gravidade, da conservação da energia, da atração e repulsão, do equilíbrio dos corpos celestes no espaço, leis que governam a natureza física, leis do calor e frio, do funcionamento de nosso corpo, leis psicológicas. Enfim, todo o Universo se mantém através de leis que não falham e sobre as quais não temos poder, somente capacidade para descobri-las, entendê-las. ​ Somos abençoados com este belo Universo e nem sempre estamos conscientes disto e muito menos sentimos a Gratidão devida por este presente. Mesmo às vezes reclamando muito, jamais nos vemos preparados para irmos embora daqui. Os dias festivos, dedicados ao Senhor em cada uma de Suas formas, são oportunidades para esta reflexão e Gratidão, além de favoráveis para, descobrindo o devoto em nós, tornar mais evidente nossa relação de indivíduo com o Todo.​ Conheça as festividades e suas datas de comemoração na Índia e no Vidya Mandir. Podem ocorrer algumas diferenças entre as datas aqui mencionadas e as comemorações realizadas na Índia, dependendo do local: Sul da Índia, Norte da Índia ou o Ocidente. Os dias dos festivais hindus são determinados não pelo dia do mês, mas pela posição da Lua e outros corpos celestes, por isso pode mudar dependendo do lugar - seja na Ásia ou Europa ou Américas, seja no hemisfério norte ou sul, ou outros fatores. As diferenças são geralmente de um dia somente. ​ Ekādaśī Vrata Por Patrick van Lammeren Ekādaśī é o 11º dia de cada quinzena no calendário lunissolar hindu. Há, portanto, dois dias de Ekādaśī por mês, um na fase clara e outro na fase escura da Lua. Eles são considerados especiais para os devotos de Viṣṇu, e a realização de disciplinas nestes dias ao longo de um ano é considerado um compromisso auspicioso. ​ Leia mais... Makara Sankranti (Pongal) ​ Dia 15 de janeiro Dia de Ano Novo em algumas partes da India. Está ligado ao dia da colheita, à entrada da primavera na India. Makara é o nome do signo de Capricórnio, neste dia, na astrologia hindu, o sol entra no signo de Capricórnio. Mahaśivarātri ​ Dia 08 de março ​ ​ É o dia dedicado ao Senhor Śiva, dia especial para os yogis, tapasvins (ascetas) e todos aqueles que buscam o autoconhecimento. Neste dia, os devotos passam o dia em jejum, cantando o mantram do Senhor Śiva desde o nascer até o pôr do sol. Esta festa cai no 14º dia da quinzena da lua minguante entre os meses de fevereiro e março. Em alguns ashrams, os cantos e o jejum vão até meia-noite, quando há uma pūjā e depois os devotos quebram o jejum comendo prasādam, aquilo que é oferecido nesta pūjā. ​ Leia mais... Rāma Navamī ​ Dia 17 de abril ​ ​ O nascimento de Rāma, a encarnação do dharma, da justiça, do correto, cai no 9º dia da quinzena da lua crescente entre os meses de março e abril. Neste dia, além de pūjā, lemos passagens do Rāmāyana, lembrando o ensinamento dos ideais que Rāma representa. ​ Leia mais... Hanuman Jayanti ​ Dia 23 de abril ​ Nesta festividade celebramos o nascimento de Hanuman, o devoto de Rama, herói do Ramayana. Hanuman, o Deus macaco, é o símbolo da força e energia. É capaz de assumir qualquer forma, mover montanhas e voar. ​ Leia ma is... Śankara Jayantī ​ Dia 12 de maio Śankara é o maior mestre de Vedanta, ele nos ofereceu seus comentários claros e profundos das Upaniṣads, Bhagavadgītā, Brahma-Sutra, além de muitos textos originais que demonstram sua clareza de visão do Absoluto e sua profunda devoção ao Senhor. Seu nascimento é comemorado no 5º dia da lua crescente entre os meses maio e junho. Narasimha Jayantī ​ Dia 21 de maio Neste dia, acredita-se que apareceu Narasimha, um avatara de Vishnu. Gurupūrnimā ​ Dia 21 de julho É comemorado no dia da lua cheia entre os meses de julho e agosto. Este é um dia muito auspicioso, dedicado à memória de Bhagavan Śrī Veda Vyasa, que compilou os Vedas, escreveu os 18 Purānas, o Mahabharatam e Śrīmad Bhagavatam. Também, neste dia, cada um reverencia o seu mestre com Gratidão. Kṛṣṇa Janmāstamī ​ Dia 26 de agosto ​ ​ É o dia no qual se comemora o nascimento de Śrī Kṛṣṇa, o mestre de Arjuna na Bhagavadgītā. Cai no 8º dia da quinzena da lua minguante entre os meses de agosto e setembro. São dois dias de muita festa, alegria e muitos doces de leite. Passagens da vida de Kṛṣṇa são retratadas em teatro-dança para o deleite dos devotos. Gaṇeśa Caturthi ​ Dia 07 de setembro A festa do Senhor Gaṇeśa é chamada Gaṇeśa Caturthi, sempre no 4º dia da lua crescente, entre o final de agosto e início de setembro. O Senhor Gaṇeśa ou Gaṇapati é sempre invocado primeiro em qualquer pūjā, pois ele é o eliminador dos obstáculos e a personificação da Sabedoria. Em sua festa, além da pūjā, com a repetição de seus 108 nomes, oferecendo-lhe uma flor a cada nome, são oferecidos muitos doces variados e saborosos, que são depois distribuídos como prasādam, um presente que vem para nos abençoar. Pitṛpakṣa ​ De 17 a 30 de setembro O período entre as luas cheia e nova do mês hindu de Bhādrapada é considerado a Quinzena dos Antepassados - Pitṛpakṣa. Na Índia, rituais são realizados para relembrar e saudar os antepassados, sendo um bom período para fazer orações que os honrem e levem paz a eles. De fato, não estaríamos vivos se não fossem aqueles que vieram antes de nós, e por isso devemos gratidão a eles. Ao abraçar e honrar a nossa ancestralidade ganhamos força, assim como um tronco saudável conduz os nutrientes das raízes até as folhas de uma árvore. Navarātri De 03 a 11 de outubro O festival de Navarātri (nava = nove, rātri = noites) dura nove dias e é dedicado às deidades femininas – Durgā, Lakṣmī e Sarasvatī. Ocorre no início do inverno no hemisfério norte, na quinzena da lua crescente no final de setembro e início de outubro. Uma pūjā especial é feita a cada forma de Śakti, o poder divino. São dedicados 3 dias a cada Devī. Primeiro, invocamos Durgā e pedimos que ela elimine as dificuldades que existem em nossa mente, depois pedimos a Mahālakṣmī que traga a riqueza na forma de qualificações para nós e, por fim, invocamos Sarasvatī e pedimos meios para adquirirmos conhecimento. A Deusa Sarasvatī é adorada no 9º dia e no seu altar são colocados livros, instrumentos musicais e de trabalho. Até mesmo os ônibus, carros e máquinas caseiras são decorados e reverenciados neste dia. Nava é 9 e ratri é noite. Neste dia começa o festival anual das devis que dura 9 dias inteiros. Durga ​ Durga, ou as oito formas de Durga, é a homenageada do festival de Navarātri . Todos os dias são em homenagem a ela, nas suas diferentes formas. A devi é chamada de Durga, pois é difícil de ser alcançada, entendida. Durga é também Sarasvati, Mahalakshmi e também Kali. Mahalakshmi ​ Mahalakshmi é especialmente homenageada em Dipavali. Ela é uma das três devis, portanto está incluída também nos 10 dias do festival de Navarātri . Mahalakshmi recebe nossos oferecimentos variados e abençoa com riquezas diferentes, tais como prosperidade, boa mente e intelecto, bons filhos, boa companheira ou companheiro de vida, confortos vários e outros. Sarasvati ​ Dia 11 de outubro No nono dia do Navarātri, chamado dāsara ou vijayadaśamī, Sarasvatī é dedicado a Sarasvati. Há uma cerimônia especial chamada Vidyārambha, quando as crianças pequenas iniciam sua alfabetização. Este dia é considerado auspicioso para o início de qualquer empreendimento. Sarasvatī Puja. Vijaya Dashami Dia 12 de outubro Este é o décimo dia, o dia seguinte ao festival das devis. Comemora-se a vitória (vijaya) das devis, em especial na forma de Durga que destrói Mahishasura, que simboliza a ignorância e os valores egoistas. Também neste dia comemora-se a vitória de Rama sobre Ravana. Dipāvali ​ Dia 01 de novembro A homenageada em Dipavali, a Festa das Luzes, é Mahalaksmi, a Deusa da riqueza, dos vários recursos que temos e desejamos. Neste dia são colocadas nas janelas das casas muitas lamparinas acesas, formando uma “fila de lâmpadas” (= dipavali). A luz sempre simboliza o conhecimento, chamamos a atenção de Mahalaksmi para que venha àquela casa e abençoe com sua presença na forma de todo tipo de riqueza. Este festival é especial para os comerciantes e homens de negócio que finalizam seu ano contábil e iniciam um novo nesta data, depois da puja a Mahalaksmi (Mahalakshmi Puja), onde os livros contábeis são oferecidos no altar. Gītā Jayantī ​ Dia 11 de dezembro ​ ​ Comemoramos neste 11º dia da quinzena da lua crescente (chamado de mokṣadā-ekādaśī), entre os meses dezembro e janeiro, o dia em que nasceu a Bhagavadgītā, ou seja, quando Śrī Kṛṣṇa ensinou a Arjuna, no campo de batalha, e Sanjaya narra este diálogo ao Rei Dhṛtaraṣtra. O completo ensinamento de Yoga e Brahmavidyā torna-se assim, disponível a nós. Satsanga de Final de Ano Dia 07 de dezembro - 17h / sábado No final do ano o Vidya Mandir faz uma festa com satsanga, puja e atividades especiais. ​ Nessa ocasião agradecemos tudo que foi conquistado a cada ano, relembrado nossa atividades e realizações. Falamos também sobre nossos projetos para o ano seguinte. ​ Todos estão convidados! Puja e Cânticos Retornar

  • BLOG_English | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR GURUS TEACHERS PUJA and FESTIVITIES BLOG Posts Gloria Arieira's Yoga sutras of Patañjali by Ricky Toledano Seating herself at her podium, our beloved teacher stated with uncharacteristic dryness, “Yoga Sutras. Ok. Fine. Let’s go.” Without the ceremonious preliminaries, the singing the traditional invocations, the class had already started jarringly enough, even before Gloria Arieira abruptly opened her book and added, “But you have to know that this is not Vedanta”. Read more Ganesha and the defect of vision In India, we see a Ganesha form with 3 eyes, the third being between the eyebrows. It aims to chase away the “evil eye”. Read more A culture different from ours For Western eyes, many things are different in India. When looking at India, it is always in a comparative study, referenced and "fitted" by Western thinking. Yet, how can we understand what they say and do if the reference is always foreign? Read more God willing But who is this Ishvara, anyway? Will it be the president or the prime minister? Is it some authority that decides everything? Is he the creator? Read more The importance of the names of Ishvara To better sing the names of Ishvara, they must be understood so that they are really a compliment or a true declaration of love. Read more The life of Brahmana | Pandit Ravichandran and Shubha Ravichandran The lecture is in English and translated to Portuguese by teacher Gloria Arieira. ​ Pandit Ravichandran, was born in ManjaKudi, India, and has been doing rituals at the Asha Vidya temple for years. He and his wife, Shubha Ravichandran, who also comes from a Brahmana family tell us how a Brahmana lives and what they do in their daily lives. Some rituals are discussed. The lecture, held on March 20, 2018, coincided with the passage of the history of the Mahabharata, told by teacher Gloria Arieira, where Arjuna in disguise as Brahmana wins the race to marry Draupadi. The Kshatriyas who were also fighting are outraged and protest. Arjuna and his brothers flee taking the girl. The King, Draupadi's father, is very concerned and sends his son to check who are these supposed Brahmanas who took his daughter. He says to his son: - go back and listen to what they are saying and what they are doing. So we may ask: How does a Brahmana live? Watch the lecture Award Padma Shri 2020 Vidya Mandir is proud to announce that Gloria Arieira has been awarded one of India's highest civilian honors, the Padma Shri Award, on Republic Day 2020, for her pioneering Sanskrit and Vedanta Literature and Education in Brazil. Read more Bridges to be crossed Gloria Arieira September 2019 Throughout our lives we have bridges to cross, changes to make, learning to complete. Brahman, however, is one and unchanging. It does nothing. It is through Maya Shakti that Brahman manifests the universe in all its beauty and logic, and intelligent order in great detail that is cohesive and functioning. Read more The knowledge of Brahman that is Ishvara Gloria Arieira August 2019 The knowledge of Brahman is the main topic of the knowledge that is called Vedanta. But knowing Brahman, however, includes knowing Íshvara, which is Brahman through Maya, the power that makes everything happen. This power is said to be 'na satyam, mithyá iti', 'not real, apparent or apparently real', but it has a reality that cannot be denied. This power, called Maya, cannot be asserted as asat, non-existent. To understand it is to understand the entire universe, which is to understand jiva, the individual. Read more Home Return

  • Vidya Mandir | Vrata 2022

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Vrata 2022 ​ Desde 2001, a Profª Gloria ensina um mantra para ser repetido diariamente, durante um ano, como Vrata. Vrata é uma promessa feita, um compromisso assumido. A nossa Vrata tem início no décimo dia do festival Navaratri e vai até o décimo dia do mesmo festival no ano seguinte. Este ano, a Vrata será cantar diariamente (verbal ou mentalmente) um mantra da tradição védica para Rama que está relacionado ao Viṣṇu-sahasra-nāma, Os mil nomes de Viṣṇu. Buscamos as bênçãos de Rama com este mantra, para que tenhamos clareza, foco e persistência para viver nossas vidas de acordo com o Dharma a todo momento. Cartão do mantra para download e impressão Pontos que devem ser observados durante a Vrata: ​ Não é obrigatória a participação nessa Vrata; O mantra pode ser repetido ao menos 3 vezes, de preferencia 12 vezes ou mais, com início no dia 5 de outubro de 2022; No primeiro dia, pense em seu propósito, em seu compromisso e em quantas vezes pretende repetir o mantra diariamente: 3, 12, 54 ou 108; Caso não seja possível cumprir a Vrata algum dia, ela poderá ser realizada em dobro no dia seguinte; O melhor momento de realizar a Vrata é pela manhã, após o banho. Entretanto, ela pode ser realizada a qualquer momento do dia, quando for possível; No dia 5 de outubro, quem estiver fazendo a Vrata que teve início no ano passado deve cumprir as duas Vratas: primeiro o mantra para Ganesha e, depois, o mantra novo para Rama. Assim, dia 5 de outubro será o último dia do mantra para Ganesha e o primeiro dia do novo mantra para Rama. A vrata que vamos começar em 5 de outubro de 2022 deverá ser cantada até dia 24 de outubro de 2023. ​ Ao terminar um Vrata, faz-se uma doação para uma boa causa, agradecendo as bênçãos que serão recebidas com a conclusão da Vrata. Finalizaremos no dia 5 de outubro de 2022 a Vrata que teve início em 2021 com o canto do mantra Ganesha. Quem desejar fazer uma doação, sugerimos a Obra Social Sri Sathya Sai, mantenedora da Escola Sathya Sai do Rio de Janeiro, no bairro do Andaraí (https://www.sathyasai.org.br/escola-sai-vila-isabel). Além da manutenção da escola, a Obra Social oferece bolsas de mantimentos para as famílias. As doações podem ser realizadas através das seguintes contas bancárias: ​ Obra Social Sri Sathya Sai CNPJ: 72.396.468/0001-58 Banco do Brasil Banco Bradesco Agência: 2933-5 Agência: 1631-4 Conta: 12891-0 Conta: 22589-4 ​ PIX (21) 97237-1291 ​ ​ Se preferir doar por intermédio do Vidya Mandir, clique aqui e envie o comprovante para o e-mail contatos@vidyamandir.org.br para que possamos identificar sua doação como referente a Vrata 2021 e encaminhar o valor para Escola Sathya Sai. A sua participação é importante, juntando-se a nós no canto do mantra e no oferecimento de sua doação. ​ Hari om! Equipe Vidya Mandir Home Retornar

  • Vidya Mandir | Noções Básicas de Sânscrito_Paula Ornela

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Vamos desvendar a essência do Sânscrito?? ​ Curso de Noções Básicas de Sânscrito - Presencial e Online ​ Você estuda Vedānta, Yoga, Āyurveda ou curte estu dar línguas clássicas? Então você vai se interessar por esse curso! ​ Aprender Sânscrito leva anos e exige muita dedicação, mas neste curso a professora Paula Ornelas irá lhe levar por um passeio de 3 meses e lhe mostrar a essência desta língua linda e fascinante. ​ Começaremos com um pouco da história do sânscrito, suas origens, textos antigos e clássicos. Você sabia que o português e o sânscrito pertencem à mesma família de línguas chamadas Indo-europeias? Elas são parentes! ​ A seguir, aprenderemos a pronunciar o alfabeto sânscrito e a escrevê-lo usando o mesmo alfabeto da língua portuguesa acrescido de marcas diacríticas. Chamamos isso de transliteração. Existem muitos tipos de transliteração, aprenderemos a mais usual. ​ Aprenderemos ainda regras de junção fonética (sandhi), noções básicas da gramática e da formação de palavras. Isso tudo usando exemplos de palavras e textos de Vedānta, Yoga e Āyurveda. E para finalizar, vamos ver um pouco de canto de mantras. ​ Professora: Paula Ornelas (mais informações: www.vidyamandir.org.br/professores ) ​ Data e Horário: Às quartas-feiras de 18h30 às 19h45 ​ Setembro: 6, 13 e 27 (não teremos aula no dia 20, estaremos na Semana de Vedānta!!) Outubro: 4, 11, 18 e 25 Novembro: 1, 8, 22, 29 (dia 15 é feriado e não teremos aula!) ​ Você pode escolher assistir presencialmente no Centro de Estudos Vidya Mandir no Rio de Janeir o, ou on-line e ao vivo pelo Zoom. Posteriormente as gravações serão disponibilizadas por 2 meses. ​ Valores: Pagamento à vista com desconto até 31 de agosto – R$ 830,00 Ou três parcelas de R$ 295,00 a serem pagas até o dia 10 dos meses de Setembro, Outubro e Novembro. Os pagamentos podem ser feitos por PIX/depósito bancário. ​ Inscrições e mais informações: paulahornelas@gmail.com Aulas Regulares Retornar

  • Vidya Mandir | Perguntas Frequentes

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais 1. Segundo Vedanta, o que seria o relativo e o absoluto? Tratamos em Vedanta de três ordens de realidade. A realidade absoluta que é imutável, que chamamos Brahman ou Atma. A realidade relativa que existe relativamente e está em constante mudança. Quando dizemos que não é real, é porque não é absoluta. É ilusão pois parece real, mas descobrimos que não é real. Nada no universo é uma coisa só. Existem várias maneiras de olhar. Uma mesa é mesa, mas é madeira, também é um tampo com pés etc. E temos a realidade subjetiva, que é real somente para uma pessoa; como um sonho ou um ponto de vista. 2. O que posso fazer no Maha-shivaratri? Sempre no Maha-shivaratri você pode oferecer um jejum, pode ser deixar de comer algo que goste muito, ou comer só frutas durante o dia. Nesse dia ficamos mais quietos e fazemos mais meditação. E quando há um grupo, nos unimos para cantar om namah shivaya juntos. No Vidya Mandir, cantamos por 12 horas, sempre temos 2 pessoas liderando o canto por meia hora. Por fim, cantamos todos juntos. 3. Tenho sentido a necessidade de ter uma rotina de tapas diariamente, o que posso fazer? Você pode cantar Hanuman Chalisa, se você souber cantar. Pode também praticar yoga e meditar. 4. Até que ponto a busca pelo autoconhecimento e o estudo de Vedanta podem fazer com que a pessoa valorize muito o seu Eu, provocando assim um distanciamento do convívio com a família e dos outros que estão a sua volta? Existe esse risco quando a pessoa mergulha muito no ensinamento e não é devidamente orientada por profissionais competentes e qualificados? Arjuna, na Bhagavadgita, também tem essa dúvida e Krishna responde a ele. É muito bom ter um convívio com a família, seja a família ampliada, de pais, irmãos, primos, avós etc, ou a família nuclear de companheiro/a, filhos. É o relacionamento de igual, como temos com família e amigos, que nos dá a oportunidade de maturidade emocional. Valorizar demais o Eu, que você menciona deve querer dizer enfatizar demais a vida espiritual e menos a vida no mundo. Ambas são importantes, e se a pessoa começa se afastar do mundo, tem algo errado. É verdade, a pessoa pode ser orientada por pessoas que não têm tanta clareza sobre a vida espiritual e material. Para orientar outros precisamos de clareza, desprendimento e experiência de vida. Até isso é falado nas Upanishads. Exageros não nos fazem bem. 5. Em uma de suas aulas você diz que todo indivíduo já é a paz que procura, e isto é da natureza humana. Não ficou claro se um indivíduo tem a natureza agitada (entendendo que os indivíduos são diferentes e reagem diferentemente) terá que modificar toda sua natureza para encontrar a paz que ele já é. A agitação do indivíduo só existe por conta das oscilações dos pensamentos? Não há indivíduos com natureza agitada? Pessoas com muita energia? A natureza básica da pessoa é paz. Poucos momentos conseguimos perceber essa paz que é natural e experienciada em vários momentos de felicidade. Para a paz não é necessário fazer nada, somente soltar os apegos, medos, ansiedades que estão na mente. É preciso soltar, mas não é necessário adquirir algo. No sono profundo, quando a mente não funciona, a pessoa está bem. Mas não quer dizer que temos que acabar com a mente para estar em paz. Paz é uma completude, ausência de desejo: estou bem, não quero nada. A paz não nasce de companhia, de conquistas, elogios ou reconhecimentos. Mas a paz é reconhecida em momentos em que a agitação da mente desaparece. Não só a agitação, mas o apego e a identificação com a agitação. A mente de fato parece ocultar a paz que é o Eu básico. Ela não oculta, mas nossa identificação com a mente, os pensamentos e emoções não nos deixa ver além desses. Pessoas agitadas, com muita energia são ótimas, pessoas calmas também. A natureza da mente não faz diferença. O apego aos pensamentos e emoções sim. O Eu é paz independente da mente. Mas, no momento que a mente é mais objetiva, reconhecer a paz é mais fácil. 6. Qual seria a melhor forma de explicar a diferença ou semelhança sobre os termos: Atma e Ishvara? Temos as palavras: Atma e Ishvara. E ainda tem Brahman. Atma e Brahman têm exatamente o mesmo significado. Atma quer dizer eu; Brahman quer dizer o livre de limitação. São dois enfoques diferentes para a mesma coisa, que é a realidade absoluta. Ishvara é a causa da criação; causa inteligente e material da criação. Que é Brahman, mas através do poder que faz o universo aparecer, sem Brahman sofrer qualquer transformação. Esse poder é chamado de Maya. Dizemos que é um poder, shakti, pois não é uma realidade vista ou experienciada em si mesmo, mas tem alguma existência pois vemos seu efeito, seu poder. O poder de fazer aparecer. O universo aparece, e a causa é Ishvara, Brahman através do poder de Maya. Veja que não é Brahman, mais Maya, pois se fosse, teríamos uma dualidade, e não uma não-dualidade. Não-dualidade é chamado pois apesar da criação ser experienciada, ela não tem realidade absoluta. Tudo o que de fato existe é Brahman. 7. Buscamos soluções (para o vazio existencial) em quatro áreas diferentes. Quais seriam? Buscamos na vida, todos nós, basicamente 4 coisas, para lidarmos com nossa sensação de carência e limitação: Segurança; Prazer; Fazer o bem para outra pessoa e assim se sentir significativo e; Liberação da sensação de limitação. Em sânscrito temos: Artha; Kama; Dharma; e Moksha. 8. Na introdução 2 do livro do Yoga Sutras, fiquei com dúvida, no segundo parágrafo quando é falado de um pensamento específico em que sujeito e objeto são idênticos. Qualquer pensamento inclui o pensador, o pensado e o pensamento. Eu, o pensador posso pensar em carro, o carro é o objeto. E o pensamento tem a forma do objeto: carro. Quando ao estudar Vedanta entendo sobre a natureza do eu, eu sou o pensador (como sempre), sou o pensado (objeto do meu estudo) e a forma do pensamento é o eu que foi entendido. Os três não são diferentes, como ao pensar em carro. Os três são iguais. Então é um pensamento específico onde os três são um só. 9. Em quais textos posso encontrar o estudo completo das gunas? Você poderá encontrar o senhor Krshina explicando a Arjuna sobre Gunas no capítulo 14 da bhagavadgita. O estudo da Gita dá uma visão completa sobre o assunto. Também encontrará um pouco sobre Gunas no tattvabodhah 10. A Bhagavadgita fala sobre o conhecimento da verdade última do Eu, ou seja, a natureza essencial do ser humano. Se somos ATMA, livre de limitação, morando na cidade de nove portas, se somos a consciência que dá verdade ao corpo, então, quem acumula karma? Advaita Vedanta tem como objetivo o entendimento do Eu independente do corpo e da mente. Saber a natureza essencial do Eu para poder viver no mundo relativo através do corpo e da mente. O Eu básico é o Atma, mas a experiência do ser humano é do Atma através do corpo e da mente. Esses dois - corpo e mente - são identificados como Eu mas não são exatamente o Eu. É como se o Atma tivesse assumido uma forma. De fato, não assume, mas há uma identificação. Como um pote de barro, que na verdade é barro, mas se identifica com a forma “pote”. Dentro da realidade relativa o jiva existe. E é ele que carrega o karma, faz ação e recebe o resultado da ação, positivo e negativo. Na experiência da vida, o jiva não reconhece sua verdade e precisa conhecê-la. Ele sofre devido a essa ignorância, e nasce repetidas vezes para entender quem é com clareza. Se olhamos para todo o universo, que inclui os jivas, todo o universo, seu funcionamento e tudo nele é o Criador, Ishvara. O jiva tem que entender que como indivíduo é parte de Ishvara; mas basicamente é Atma que nunca nasceu nem possui uma forma. 11. Ao comentar sobre os 3 estados de experiência (acordado, sonhando, sono profundo), é dito que os sonhos são um acúmulo das experiências que vamos vivenciando no dia a dia e conforme os impasses, conflitos que vão surgindo, a própria mente vai lidando ao seu modo com tudo isso e de certo modo, resolvendo. Mas como ficam as questões dos sonhos presságios, premunições que sabemos que acontecem? E também essas experiências fora do corpo, ditas viagens astrais? Sim, o sonho traz imagens e vivências do acordado e recria de forma peculiar. Mas existem outros tipos de sonhos, como você mencionou, onde a mente informa sobre algo que poderá ou irá acontecer. Esse tipo de sonho pode acontecer, e tem uma relação também com experiências acumuladas do mundo acordado. Como isso não é o comum, não é mencionado. As chamadas viagens astrais, quando o corpo sutil sai do corpo físico, também não são comuns na vida das pessoas em geral. Estão sim relacionadas ao corpo sutil. É uma possibilidade, e muitas pessoas se esforçam para terem essas experiências. Outras têm naturalmente; podem ter se esforçado em outra vida. 12. Gostaria de ouvir e ler um pouco mais sobre Hiranyagarbha e como diferenciar o que provem da mente cósmica e o que vem da "minha" mente individual. Esse primeiro pensamento, essa ocorrência pode vir da mente cósmica e as vezes do indivíduo? " No segundo áudio do Yoga sutra de Patanjali, a professora Gloria menciona: ... o primeiro pensamento não é escolhido por você, é uma ocorrência numa ordem lógica do próprio Hiranyagarbha/Mente Cósmica ou na lógica da psicologia clássica, dentro das possibilidades do conteúdo de sua própria mente/experiência/vida... " Resposta: Mencionei Hiranyagarbha em algumas aulas do Yogasutras. O conceito de Hiranyagarbha nos Vedas é algo que surpreende e nos relaxa ao entendê-lo. O mundo físico é considerado em sua totalidade, pois tudo que existe é feito dos mesmos cinco elementos e obedece às leis da física. Da mesma forma existe uma totalidade no mundo dos pensamentos que também obedece à lei da psicologia, ou seja, as leis que governam os pensamentos e as relações entre os pensamentos. Por exemplo, frente a uma situação de injustiça, a mente vai produzir de imediato (sem escolha ou deliberação da pessoa) um pensamento que poderá ser de raiva, irritação, recolhimento e medo, ou outro. O que pode ocorrer na mente frente a uma injustiça está na ordem psicológica e ao mesmo tempo na ordem de uma determinada personalidade (que pertence à ordem cósmica) e é uma resposta automática. Como é automática, vemos que não depende da pessoa, está na ordem das possibilidades psicológicas. Depois desse primeiro pensamento, o que se faz depende de nossa volição, nossa escolha. A primeira resposta ou reação é automática, pode ser positiva, negativa ou neutra. Depois disso, a resposta a seguir é nossa responsabilidade. Assim se entende Hiranyagarbha. 13. Na aula 2 dos Yogas Sutras, é colocado citta como mente. Minha dúvida é: mente não seria manas que assim como buddhi (intelecto) e ahamkara(ego) fazem parte de citta? Numa das primeiras aulas do Yogasutras, eu explico que o nome técnico para a mente como um todo é antahkarana. Antahkarana é constituído de pensamentos, fluxo contínuo de pensamentos. Dependendo do tipo de pensamento a mente tem 4 nomes: · manas ou manah = pensamentos que oscilam · buddhi = pensamentos de determinação · ahamkara = pensamentos de determinação do eu (eu gosto, eu quero, eu não quero, eu sou, eu não sou etc) ou o ego · citta = pensamentos de lembrança, a memória, o arquivo de memória Para explicar os quatro tipos de pensamentos usamos essas quatro palavras e suas definições. Porém, a mente, antahkarana, não é feita de compartimentos ou divisões. Para mostrar isso, um desses nomes (manas, buddhi, citta e ahamkara) é às vezes usado um pelo outro. Citta-vrtti é o pensamento da mente, citta aqui é a mente como um todo. Pode parecer estranho, mas na Bhagavadgita Krishna faz isso também. 14. Sou gêmea univitelina e em alguma aula foi comentado que a Bhagavadgita fala sobre todos os temas, gostaria de saber como a Bhagavadgita faz a abordagem dessa particularidade da nossa existência. A família onde nascemos, em especial nossos pais e irmãos, são muito significativos para a vida que viemos viver e as lições e maturidade que devem ou podem acontecer. É mais significativo ainda nascer tendo um irmão ou irmã gêmeo/a. Mostra haver grande conexão com outras vidas já vividas e experiências importantes a serem vividas agora. Algumas podem ser prazerosas e outras difíceis, porém todas muito importantes. Os gêmeos podem se ajudar de formas diferentes a fazer aprendizados importantes e relevantes. Os irmãos de Arjuna, Nakula e Sahadeva, são gêmeos. 15. Qual a diferença entre consciência e espírito? Nos Vedas usamos a palavra caitanya ou cit como consciência; não como a consciência mental ou intelectual, mas como a consciência em si, base para toda e qualquer forma de consciência, mental etc. Não usamos a palavra espírito, mas considero que seja a consciência individual, o âmago da pessoa, aquilo que ela mantém quando o corpo morre. Nesse caso, seria traduzido como o jiva, o ser individual que nasce com um corpo e mente, morre e renasce num processo contínuo até o autoconhecimento. 16. Qual é a diferença entre um avatara e um sábio, já que o sábio atingiu a liberação e tem consciência de si mesmo como Brahman, livre de limitação. O sábio, após a morte do corpo material, mantém alguma individualidade? O sábio não necessita mais voltar ao corpo físico, já que não tem mais Karma e está livre da ignorância, certo? Mas se ele volta, para a proteção do dharma por exemplo, aí ele é um avatara? Um sábio, como você disse, é uma pessoa que estudou e adquiriu claro conhecimento do Eu que é livre de limitação, Brahman. Devido a esse conhecimento, não terá novos nascimentos. Um avatara é um nascimento ou manifestação de Ishvara, na forma humana, mas sem karma, para uma função específica no mundo. Geralmente o sábio não nasce de novo, mas é dito que, se antes de alcançar a liberação final, o sábio quiser muito nascer para ajudar as pessoas, isso poderia acontecer. Mas é realmente raro, pois sempre têm outras pessoas para ensinar e ajudar a humanidade. 17. Na aula da Bhagavadgita capítulo 4 é dito que "Ishvara sempre dá o resultando do que pedimos". Em que sentido? Pois, na ilusão, fizemos as ações/esforços e já esperamos um resultado, porém, nem sempre o resultado vem como o esperado. Ishvara sempre dá o resultado adequado, correto, de nossas ações. Pois o resultado de uma ação vem de leis cósmicas que governam as ações e seus resultados. Isso não quer dizer que dá o que pedimos, mas dá o possível como resultado da ação feita em determinado momento. A ação é feita devido a um desejo. Mas o resultado da ação sempre pode ser: · igual ao desejado · menos do que o desejado · mais do que o desejado · completamente diferente do desejado Mas, em qualquer dessas opções, o que vem está de acordo com a ação feita. É o resultado correto para a ação feita. Pois Ishvara não tem desejo pessoal, governa leis universais. 18. Qual a visão do Vedanta sobre a renúncia? Na introdução do capítulo 5 da Bhagavadgita falo sobre renúncia. O Vedanta não tem linhagem específica. A linhagem é o fluxo contínuo de mestres e alunos; sejam esses casados ou renunciantes. A renúncia enfatizada é a da ignorância. Mas também da ilusão e confusão na forma de apego a conceitos falsos. Não há exigência para que o estudante seja um renunciante. A Bhagavadgita fala tanto para o karma-yogi como para o sannyasi (um renunciante). 19. No estudo da Bhagavadgita Capítulo 6, é dito que "é no jogo da vida, de ações e de respostas, que se aprende. Não é se isolando em casa que vamos aprender". Poderia comentar? Para estudar Vedanta precisamos de: · escutar (shravanam) a Shruti que são os Vedas · refletir (mananam) com suporte da lógica, yukti · contemplar (nididhyasanam) para ter a visão clara: anubhava Muitas pessoas pensam (até mesmo Arjuna também pensou no início da Bhagavadgita) que para adquirir o auto-conhecimento se faz necessária a dedicação total, e um isolamento em algum ashram ou monastério. Por algum tempo pode ser bom, mas não é necessário. O isolamento aqui significa não se relacionar com ninguém e só estudar, refletir sozinho e meditar. Muitas vezes isolar-se é uma fuga, pois é fato que os nossos problemas parecem nascer quando nos relacionamos com o outro, com o mundo. Mas é no relacionamento com o mundo que aprendemos a ter maturidade emocional, que é tão necessária para o estudo. Nesse momento estamos isolados socialmente, não nos encontramos pessoalmente, mas não é um total isolamento pois nos falamos por mensagens, telefonemas por áudio e vídeo, ligamos a TV, sabemos notícias, podemos assistir a filmes e até a shows e peças de teatro. No isolamento de um ashram não temos nada disso. É importante nos relacionar com o outro para aprendermos sobre nossos desejos, expectativas e reações. Nos isolarmos muitas vezes é fuga. Mas podermos estar só, aprender a estar só e estar bem, em paz, é muito importante. O equilíbrio é a melhor opção; melhor do que os extremos. 20. É muito comum em livros de yoga ler a palavra Atman e confesso que para mim soava com o significado de alma. O que posso entender como alma? Alma é uma palavra que precisamos entender exatamente o que queremos dizer com ela. Alma pode ser o corpo sutil (prana, mente e intelecto) do indivíduo (jiva) que adquire um corpo físico, e quando este morre, renasce em outro. Alma geralmente não é sinônimo de Atma, o Eu, pois o Atma não nasce nem morre, e é um único. O Eu básico é livre de limitação, por isso é chamado de Brahman. Essa Consciência, que é chamada de Brahman, pode ser vista na forma de jiva (o indivíduo) e de Ishvara (o criador, mantenedor e transformação do universo). A diferença entre jiva e Ishavara não está na Consciência, mas sim na forma. Assim como a água é vista na forma de uma onda individual e de oceano. 21. É dito na Bhagavadgita: Se o Jiva vai voltar ou não para uma nova encarnação o Eu não tem nada com isso. O Eu seria nossa centelha divina que nada faz? Do ponto de vista do Absoluto, Brahman, não há nascimento. Brahman é sempre o mesmo, só precisa ser conhecido. Mas do ponto de vista do indivíduo, que é chamado de jiva em Sânscrito, o Eu nasce e renasce, pois, o Eu é identificado com o corpo-mente-intelecto. A relação entre os dois, o Atma e o jiva, é somente de identificação. Isso porque o eu, Atman, já é livre, mas como é identificado com o corpo etc, parece ser o Atman junto com o corpo. Ao se identificar com o corpo etc, o jiva sofre. Se vendo como livre de limitação, mas na forma de corpo, ele não sofre, pois sabe que não é o corpo, apesar de se identificar com ele no momento. 22. Sempre achei que a morte não escolhe momento e nem lugar, quando se encerra nossa aprendizagem nesta Terra, ela chega, não importa como. Então, gostaria de entender mais sobre o fato de haver morte “prematura”, morte violenta, repentina. Você está certa: a morte tem o seu momento. Em geral, o momento é quando o karma termina. Mas pode haver um abuso de livre arbítrio, como quando ocorre o suicídio. Nesse caso, quando o karma a ser vivido nessa vida não chegou a um fim, o karma que sobra vai ter que terminar em outro nascimento. Você fala em morte repentina, violenta ou prematura. A morte repentina está dentro do karma, pois a pessoa ou pessoas podem não esperar, mas está na ordem, é o momento certo. A morte violenta, como suicídio ou acidente, não tendo terminado o karma, leva a pessoa a ter que completar o que restava a ser vivido em outra vida. E a morte prematura é assim chamada pois não esperávamos, mas estava na hora certa de acontecer. 23. Sobre a lei do Karma: Muitas vezes agimos diferentemente daquilo que sentimos ou pensamos. Pensamentos e sentimentos também são considerados ações? Emoções, sentimentos aparecem dentro de uma ordem psicológica cósmica. Não são deliberados. Ação é sempre deliberada. Um pensamento ocorre sem que seja nossa escolha. Mas o segundo pensamento é nossa escolha. Escolhemos ações— física, verbal e mental. Mas podemos ver nossas reações, entende-las e transformá-las ao longo da vida. 24. Como fazer para entrar na cabeça da gente toda essa grandeza que é ensinada na Bhagavadgita? Escutar as aulas é bom, prazeroso, quando sentimos que estamos fazendo mudanças. E as mudanças, inevitavelmente, têm que ocorrer em nossa mente, em nossa maneira de olhar para nós mesmos e para o mundo, que inclui os outros. Vedanta deve trazer questionamentos pessoais, entendimentos que mudam nosso olhar de problemas, seja de sermos culpados ou vítima de algo. Somos seres emocionais basicamente, mas nossas emoções nascem de nossas compreensões. Não podemos anular uma emoção, como uma raiva de nós ou de outra pessoa; mas podemos entender que a raiva nasce de uma frustação, de uma expectativa que não se cumpriu e devido a isso nos sentimos impotentes, e nasce a raiva. A solução não será a negação da presença da raiva, nem tentar não tê-la. A solução será entender de onde ela vem, aceitar as causas como fato, tentar fazer o que for possível, e acolher os fatos. Clareza de ideias, de emoções e de suas causas nos acalma. Não é internalizar uma ideia ou ensinamento, mas entender nossas feridas e problemas, os sofrimentos causados por eles e todas as mudanças necessárias que vieram com esses sofrimentos também. A Bhagavadgita e Krishna querem trazer uma mudança em nosso olhar, somente isso. Quando vemos um problema de forma mais ampla, mudanças ocorrem naturalmente. 25. O que classificaria os seres humanos como iluminados? Bem, acho a palavra iluminado difícil de se entender. Entendo que, ao usar a palavra, a pessoa queira dizer que a mente da pessoa antes estava na escuridão que é ignorância da realidade absoluta, e que, através de estudo, tenha então luz, clareza. Então, seria sim, as pessoas que têm constantemente a clareza do autoconhecimento seriam chamadas de iluminadas. E sim, seria a característica da liberação final, de acordo com os Vedas. Em termos de autoconhecimento, acho que existem algumas pessoas que possuem clareza. A questão é que somente a própria pessoa pode saber se ela possui o conhecimento claro. Outras pessoas não poderão ter certeza. E além disso, o conhecimento claro vem junto com características de total acolhimento de todas as pessoas, ausência de mentira e falsidade, e total compromisso com o dharma. E somente a própria pessoa poderia saber de si mesmo. 26. Gostaria que comentasse a frase: Ishvara possui os mesmos corpos físico, sutil e causal, porem sua forma não é individual, mas sim, total, cósmica. Jiva é o indivíduo e possui um corpo físico limitado, uma mente e um inconsciente. Isso sabemos, experienciamos. Ishvara é tudo o que existe, todo o universo e a causa dele. Para nos ajudar a entender o que é tudo, todo o universo, referenciamos jiva, que é conhecido por nós e por isso torna-se uma referência. Essencialmente jiva e Ishvara são Brahman, são idênticos. Mas a forma de Ishvara é todo o universo físico (que é o corpo físico dele), todos os pensamentos e emoções possíveis, existentes (a mente cósmica), e o inconsciente todo, que é o não-manifesto todo. Então, assim como jiva tem um corpo, uma mente, um não-manifesto, Ishvara também tem a forma física, sutil e não-manifesta, porém não um corpo e uma mente, mas a soma total de todos os corpos, isso é, todo o universo físico; a soma de todos os pensamentos e emoções; e a soma de tudo que é não-manifesto. 27. Advaita Vedanta pode ser considerada uma doutrina? Advaita Vedanta é um meio de conhecimento para se saber o que é o Eu, em sua natureza essencial, livre de formas. Advaita Vedanta quer explicar sobre o Eu e conduzir a pessoa ao entendimento. Não é uma proposta de quem sou eu. Não se sabe outro corpo de conhecimento que tenha essa mesma visão do Eu como livre de forma e eterno, e uma metodologia de estudo do Eu livre de forma e de papéis. Advaita Vedanta não é uma filosofia, mas a apresentação de uma visão original e completa sobre o Eu. Em geral, filosofias apresentam uma visão de deus, do indivíduo e do universo. Advaita Vedanta fala sobre uma realidade única que é a essência do indivíduo, deus e o universo. 28. Sobre o desejo. Estou hoje na dualidade e por isso tenho desejos, a não dualidade seria não ter mais desejo? O desejo é importante. Na vida temos que ter desejos; uns são fortes, outros momentâneos ou mais suaves. Existem desejos que cegam a pessoa pois a pessoa ignora os meios de satisfaze-los, ignora o dharma. Mas sem desejo nada fazemos. Para agir temos que querer, e querer é desejo. Vedanta não diz que não devemos ter desejos, dizemos que devemos estar livre de desejo, o que quer dizer o desejo não deve nos aprisionar, não deve dominar nossa mente a ponto de nos levar a fazer adharma. Brahman é livre de desejos. Mas o ser humano terá sempre desejo, o sábio não está aprisionado aos desejos. O maior desejo de uma pessoa é pela liberação, moksha. 29. Sou consciência, este é o meu verdadeiro Eu, mas uma vez que estou neste corpo, por mais que saiba que não sou essas limitações desse corpo, hoje vivo nele, com as suas dualidades. Então esse Eu estará de alguma maneira conectado aos desejos e dualidades desse corpo? Sou Consciência que é livre de limitação, sou completo por natureza. Enquanto vivos, nos identificamos com o corpo-mente e suas características. Sofremos nessa identificação inevitavelmente. Quando entendemos nossa verdade essencial e básica, podemos nos identificar com o corpo-mente, mas sabemos que somos mais do que corpo-mente. Com isso podemos viver na dualidade do mundo e estar tranquilo por entender que sou a fonte de toda felicidade. Nossa vida tem como objetivo descobrir a verdade do Eu que sou. 30. O prana não faz parte dos 5 elementos. Ele é mais sutil que o Éter (espaço)? O prana é o elemento Ar. O elemento mais sutil é o Espaço. A seguir, o Ar. 31. Por quê, ao adquirirmos o autoconhecimento não há mais razão para outro nascimento, se a vida é tão boa de ser vivida? Ao adquirir o autoconhecimento não há necessidade de outro nascimento, pois o objetivo dos nascimentos é a aquisição do autoconhecimento. Porém não proíbe outros nascimentos. A pessoa pode nascer para ajudar outros. E se a pessoa possui desejo de renascer, o próprio desejo torna-se causa para que haja mais nascimentos. 32. Os gunas aprisionam o Ser imutável no corpo? Vedanta analisa o Eu do ponto de vista absoluto, o Eu imutável que é Brahman, não nasce, não morre, não faz ação nem recebe o fruto da ação. Mas o Eu, que é livre de limitação, se identifica com o corpo e a mente e se sente limitado; limitado pelas características, gunas, que constituem o corpo e a mente. O objetivo do estudo de Vedanta é entender que, apesar da identificação com o corpo e mente, o Eu já é livre. Se faz necessária uma compreensão e não uma mudança. 33. É dito que a mente é um fluxo de pensamentos (vrtti pravaha). Mas, o que é o pensamento? Também é dito que a mente reflete a Consciência, iluminando os órgãos dos sentidos etc. Assim, sendo a mente um fluxo de pensamentos, como se dá essa reflexão da Consciência (cidabhasa)? Como a mente (que na verdade tem uma existência relativa, é mithya) reflete/ consegue refletir a Consciência (que é a Realidade, o Absoluto)? Tudo que existe é Consciência. E como num sonho o universo é criado pelo poder de Maya, que é o poder de tornar o impossível possível de acontecer. A mente, cósmica e dentro dela a pessoal, é a primeira projeção de Maya. Os pensamentos são Consciência. Mas em nossa percepção no universo dual é uma sequência de imagens chamadas pensamentos. Os pensamentos são a Consciência, mas se olhamos para eles dizemos que eles existem e são sutis pois têm a capacidade de refletir a Consciência, ao contrário do corpo físico que não reflete a Consciência. 34. Nos dois principais valores - amanitvan e adambhitvan, o shastra dá alguma orientação de como podemos adquirir mais clareza e segurança com relação a nós mesmos, para evitar agirmos como manis ou dambhis? Geralmente o que nos faz agir em oposição aos valores é mesmo falta de clareza e insegurança. Mesmo entendendo, dizem os shastras, existe em nossa mente inconsciente um hábito antigo de agir automaticamente de determinada maneira. Isso porque vimos, no passado, que a atitude nos protege de sofrer. Então, precisamos agir deliberadamente por algum tempo, conscientemente, para podermos mudar esse hábito. Mas não se pode determinar por quanto tempo seria necessário, pois depende de vários fatores. Um deles é quanto tempo levamos para estabelecer o hábito em nossa mente. 35. Entendi que a dúvida é aquela reflexão que acontece antes da ação, para estarmos alinhados ao dharma e que o conflito seria algo posterior, onde ficamos por vezes nos culpando pensando porque fizemos ou deixamos de fazer tal coisa. Existe algo que ajude na libertação desse conflito posterior ao qual me refiro? O sentimento de culpa de não ter feito a ação perfeita que levaria ao resultado perfeito que gostaríamos é normal, é comum. Por isso o shastras falam em ter a atitude de prasada-buddhi, de receber o resultado da ação como perfeito em relação à ação feita. E apreciar Ishvara que é a ordem cósmica que produz o resultado adequado a cada ação realizada. Tendo escolhido a ação, deixe que o resultado correspondente virá. E tente ver que o que vem a cada momento para você tem uma função, um porquê. 36. A ação não seria uma parte da nossa consciência (shiva) na matéria? Dessa maneira, também somos essa ação de alguma forma, mesmo que não estejamos apegados a ela. Primeiro temos que entender os níveis de realidade de qual estamos falando. No nível absoluto não há ação, nem criação. No nível relativo, temos Ishvara, o criador, a criação e o indivíduo. A ação limita o indivíduo no sentido de que ele fica amarrado ao resultado da ação. Há vida no universo, no processo de fazer ação e receber o seu resultado. A ação faz parte do universo que é Ishvara, Shiva. Estamos como indivíduo ligados inevitavelmente à ação. Somente enquanto Brahman somos naturalmente, sem esforço, livres da ação. 37. Com relação ao Apego: Entendo não termos posses e sim responsabilidade e cuidado. Porém tem algumas linhas tênues que sempre me geram questionamento. Lembranças materiais seriam apego? Asteya, no Yoga, é não roubar, seja algo material, tempo, etc considerando algo material, uma vez que alguém rouba, já estou considerando que este algo é meu, de certa forma é uma posse? Seguindo para a relação conjugal, por exemplo, hoje muitas pessoas estão buscando a não monogamia como um modelo que trabalha essa não posse. Não buscar esse modelo seria um Apego? Resposta É verdade, é uma linha tênue que separa apego de cuidado, de preservar coisas significativas. Apego nos limita ao objeto ou a uma pessoa. A tristeza e o sentimento de perda, de carência são imensos. O cuidado é a responsabilidade de cuidar, o prazer de ter o objeto ou a pessoa perto de nós, mas com o entendimento de que podemos perdê-los a qualquer momento pois não nos pertencem, não temos domínio sobre a permanência ou ausência ou mudança deles. Cuidar, preservar, guardar é importante. Mas temos sempre que lembrar que nada no universo nos pertence de fato e não temos domínio sobre nada nem ninguém. Asteya é não roubar, não tirar o que é do outro sem mencionar que é do outro. No mundo existe uma posse relativa de pessoas e objetos. Isso é inevitável. Não é para considerar que nosso corpo, casa, marido, esposa, etc são dos outros também. Mas é entender que de forma absoluta nada é totalmente nosso; mas apesar disso devemos cuidar muito bem e guardar, preservar. Numa relação, união e casamento existem vários conceitos dependendo da cultura. A escolha é cultural. Muçulmanos homens casam oficialmente com várias mulheres desde que possam dar cuidado e atenção a todas. No Brasil, pela lei não é aceitável. A monogamia é a escolha em nossa sociedade. Isso não implica em apego, é uma escolha de ambas as partes. Em muitos casos temos que analisar para entender com clareza. Muitas vezes não conseguimos ver com clareza. Nesses casos é bom buscar ajuda de alguém que não está envolvido com o caso para nos ajudar a pensar. 38. Existe diferença entre o Vijnana maya e o Ahamkara? Já que o vijnana é o agente da ação e o ahamkara é o pensamento de eu. Eles são iguais? No Vijnanamaya está a noção de eu e meu. Então, o ahamkara faz parte sim do Vijnanamaya. 39. Sobre Brahman e Atman? Brahman seria a consciência como todo, tudo o que há e Atman a consciência do indivíduo? Brahman e Atman são idênticos, são a mesma coisa, mas com palavras diferentes pois Brahman faz referência à Consciência livre de limitação; Atman faz referência à Consciência do indivíduo. Mas a Consciência é uma única. Por isso dizemos que Atman é Brahman. 40. Os animais irracionais também carregam o ser essencial que carregamos? Os animais chamados irracionais têm existência e consciência, mas seguem um padrão de ação determinado por sua espécie, sem o intelecto, sem escolha. Mas têm a mesma essência que nós, indivíduos racionais, com intelecto e livre escolha. 41. O que acontece conosco após morrermos caso tenhamos atingido moksha? A pessoa iluminada/liberada deixa de existir e desaparece após a morte? Ou existe alguma forma de existência "individual" nessas condições? A liberação nos Vedas chama-se moksha. Em Advaita Vedanta, a liberação é através do autoconhecimento; o entendimento claro e bem estabelecido de quem sou eu, a verdade essencial do eu. Esse conhecimento não é intelectual. Diz o livro Tattvabodha e a tradição oral, que quando se morre após a aquisição plena do conhecimento, não há renascimento pois não há mais necessidade de outra vida. Mas quando existe na pessoa ainda o desejo de viver, de nascer e viver, haverá novo nascimento, até que o desapego seja total. Moksha e não nascer de novo não é uma ameaça, é fruto do desligamento total do ser individual, desligamento de realizações, sejam de prazer ou de bem-fazer aos outros. 42. Como é a existência de um não nascido? O ser não se manifesta mais, nem em algum plano sutil? Qual o sentido da criação se o nosso objetivo final (moksha) é escapar da criação, deixar de se manifestar criativamente? Não seria uma espécie de suicídio espiritual? Na visão dos Vedas, o sofrimento é devido ao não conhecimento de quem sou, e a consequente identificação com o corpo, mente e intelecto, que são limitados e não são o eu, são objetificáveis e, portanto, objetos. A vida é rica, bela, encantadora. Sem a noção de identidade não há vida. Porém, em determinado momento a pessoa vai buscar algo a mais e desejar se libertar do processo contínuo de nascer e morrer. Para essas pessoas, a liberação ou moksha através do conhecimento é oferecida. Sem esse desejo ardente as pessoas continuam na vida dual. Quando, em determinada vida, há a liberação, o grupo de karma adquirido em todas as vidas é anulado, pois não há identificação com o ahamkara, o ego. E quando o corpo morre, não há karma para produzir novo nascimento. 43. Podemos fazer puja em casa, sem saber os cantos, só intencionando e seguindo a mesma guia dos pujas online? O ideal é aprender com alguém, pois há vários detalhes. Mas se tiver um altar em casa, pode diariamente fazer oferecimentos de incenso etc. Pode oferecer os cinco itens da puja. Junto com as flores pode cantar algum mantra ou verso mais simples. O livro de Puja da professora Gloria pode ajudar. 44. No estudo da Gita, é explicado sat e asat, e é dito que tudo no universo é percebido como é; e que a ausência de um objeto também é. Como a "ausência de objeto" é, se já não há objeto? Tudo no universo é percebido como é. Na minha mão há uma pedra. Tirando a pedra, não há pedra, o que quer dizer que a ausência da pedra também é. Olhamos e não vemos o que não está lá. Vemos que a ausência do objeto existe. A não existência é. A existência é. É isso que vemos e percebemos. Não é correto dizer: Ausência de objeto não é (já que não há objeto). Não há objeto, portanto, a ausência do objeto é. Se a ausência não é, então há uma presença. Então, já que não há objeto, a ausência dele é uma verdade. 45. A respeito de sat e cit. sat é cit e cit é sat? São como "qualidades" do sujeito? Mas também podem ser consideradas sinônimos? O que é sat: sempre existente, e cit: consciência. Isso quer dizer que o que existe sempre, sem deixar de existir, é consciência. Sat e cit não são qualidades como uma casa grande e verde. Nesse caso grande e verde são qualidades. A casa pode existir depois como grande e azul. Mas aqui, o que é sat é cit; não são duas coisas diferentes nem separadas. Não são exatamente sinônimos. São duas palavras que apontam para o que a realidade é. É livre do tempo, por isso sat; e livre de forma, por isso cit. São conceitos difíceis pois são diferentes de nossa forma comum de pensar. Demora um tempo para entendemos o que exatamente querem dizer. 46. Há alguma ordem para realizar a leitura dos livros publicados pelo Vidya-Mandir? Nossa recomendação é que você comece por Introdução ao Vedanta. Este livro contém uma série de palestras que Swami Dayananda deu no Rio de Janeiro e que foram gravadas, transcritas e organizadas pela professora Gloria Arieira. As palestras foram para um público composto não apenas de alunos de Vedanta, mas também para todos os que se interessaram pelo tema, ainda que não tivessem conhecimento e/ou estudo prévio do assunto. Portanto, é bastante acessível mesmo para quem ainda não iniciou o estudo de Vedanta. Em seguida, o Tattvabodha. Swami Dayananda sempre aconselhava começar por este livro, que contem termos e definições que você vai encontrar posteriormente no estudo de Vedanta. Os demais podem seguir em qualquer ordem, temos certeza de que serão apreciados. 47. É possível estudar e se capacitar para dar aulas e compartilhar o conhecimento de Vedanta? Não existe formação para ser professor de Vedanta. Estudamos Vedanta para nós mesmos. Dar aula pode ser uma consequência ou não. Pode-se estudar, e aos poucos dividir o que aprendeu com outras pessoas. Yoga tem formação para professor, mas Vedanta não tem. 48. Qual a diferença entre as duas edições do livro Bhagavadgita publicado pelo Vidya-Mandir, ou seja, a edição em três volumes e a edição em um volume único? A diferença entre as duas edições é que o volume único contém os versos em devanagari, a transliteração e a tradução do Sânscrito para o Português. Não tem a tradução do verso palavra-por-palavra e tem um resumo mais curto de cada capítulo. A edição em três volumes, além da tradução dos versos palavra-por-palavra, contém o resumo e comentários da professora para cada capítulo. 49. Qual é a metodologia do ensino de Vedanta no Vidya-Mandir? A metodologia é a seguinte: a professora lê o verso em Sânscrito, os alunos repetem, e em seguida ela explica e comenta o verso. Podem ser feitas perguntas no final da aula. A aula tem a duração de aproximadamente 1h15min. 50. Sobre as buscas, elas podem acontecer de forma simultânea? Os purusharthas, objetivos da vida, que são 4, podem acontecer simultaneamente. Muitas vezes a busca é de artha e kama; outras é de artha, kama e dharma; poucas vezes aontece as 4 buscas juntas, paralelamente. A questão é saber o que é mais importante na vida, pois se houver conflito entre os objetivos, a pessoa elegerá o que for mais importante para ela. 51. Sobre verdade e não ferir o outro. Sinto uma linha muito tênue, pois muitas vezes acabamos ferindo a nós mesmos nessa busca de não ferir o outro. E sobre a verdade ela me parece muito relativa. Existe realmente uma linha bastante tênue entre valores. Valores não são absolutos e ainda algumas vezes se opõem. Não ferir o outro tem que incluir não ferir a si mesmo também. No processo da disciplina de não ferir, teremos que usar o exercício de viveka, questionamento, e vairagya, a capacidade de deixar de lado o que de fato não é o mais importante. Falar a verdade é quando se escolha falar, que haja a verdade; ou opta-se por ficar calada, pois esse é um direito também. Se resolver falar, que seja a verdade, de forma agradável, sem ferir o outro, que seja algo necessário e benéfico de ser dito, e quando se disser que as palavras usadas não façam o ouvinte reagir. 52. Em uma aula você disse: Para estabelecer o estilo de vida, é muito importante estar claro o objetivo. Determinar o que é importante para mim. Onde eu realmente quero chegar. o estilo de vida aqui é para uma vida na busca de moksha? O estilo de vida que Vedanta sempre menciona como importante é Karma Yoga, ter seu objetivo claro, focar nele, viver uma vida normal de relacionamentos afetivos e de família na sociedade, e sempre buscando o seu dharma, fazer o que deve ser feito, e uma vez a escolha da ação feita, prepare-se para receber o que vem para você sem reclamar nem culpar você mesma ou outra pessoa. 53. Tenho uma restrição mental com ajoelhar aos pés no mestre. Não me identifico com esse costume oriental, mesmo entendendo as questões de respeito atreladas a ele. Seria falta de humildade? A reverência ou o respeito não dependem de atos; tampouco o amor para existir depende da expressão dele, mas é bom quando a emoção ganha uma expressão; bom para quem dá e para quem recebe. A expressão é cultural, depende da cultura a que se pertence. Então, nós ocidentais não temos que expressar o respeito, a reverência nem o amor da mesma forma que um oriental. Mas é bom expressar de alguma forma, caso a emoção exista; de outra forma, como o outro poderá entender?! 54. Tem uma parte que você fala: Intelecto é importante, mas tem um limite. Queria compreender melhor esse ponto. Temos duas funções - a mente e o intelecto. Os dois trabalham juntos e têm funções diferentes. A mente é oscilante, o intelecto é afirmativo. Os dois são importantes. Quando afirmamos em nós que algo é importante, o intelecto trabalha para essa afirmação; a argumentação será sempre lógica, mas não por isso correta, necessariamente. A lógica intelectual pode concluir que agir de determinada maneira facilita a própria vida, e essa conclusão se estabelece. Ou a lógica pode ser de que se eu fizer isso o outro vai me tratar melhor, e a conclusão intelectual será de fazer algo. Intelecto não quer dizer sabedoria, nem conclusão acerta. É somente uma afirmação que se constitui para uma pessoa. A mente é emotiva, funciona conforme as emoções, que estão sempre em movimento. A mente impulsiona a ação, a partir do que o intelecto estabeleceu. A mente é mais forte do que o intelecto quando se refere a ações escolhidas; a menos que a escolha seja precedida de um "parar e pensar e decidir". Por isso, Vedanta diz que o questionamento é muito importante pois colocamos em questão as afirmações já estabelecidas na mente, e revisamos cada uma à luz de Vedanta. 55. Você fala de: ter lógica, mas não ser deduzido logicamente. Como identificar as falsas lógicas? O que seria ser deduzido logicamente. A lógica tem um processo lógico. Afirmação, argumentação, exemplo e conclusão. "Não faça isso porque você vai se machucar", apesar de usar um porque (um argumento) e poder até dizer um exemplo: "como naquele dia que você se machucou ao subir na cadeira", não é lógica. É uma firmação dita seriamente, onde se usa um porque, mas não tem argumento lógico. "Deus não existe porque não o vejo, tudo que existe eu posso ver", também não é lógica. É uma afirmação, mas não definitiva. Podemos ser mais exigentes quando ouvirmos uma argumentação formal que parece sensata. Nesse setor temos que ser bem exigentes. 56. Os vedas não falam em ser vegetariano, nem o ayurveda. Mas falam da não violência. Qual a visão do Vedanta quanto a isso? A alimentação, como todas as escolhas em nossa vida, deve ser alinhada com nosso raciocínio e possibilidades. Não ferir o outro é importante; mas ter boa saúde e comer o que está disponível onde moramos é muito importante. Em vários lugares na área de Calcutá/Kolkata não há muita opção de legumes. Grande número de brahmanes da área são considerados vegetarianos comendo peixe, pois a maior opção de alimento é o peixe. É importante como o animal que se está comendo foi morto, se muito sofrimento foi produzido no animal, ou não. No Ayurveda vemos a escolha de alimentação adequada baseada no estilo de vida da pessoa e nos seus doshas. Pior é fazer da escolha pelo vegetarianismo uma ferramenta de se sentir mais espiritual do que os outros e promover essa bandeira. A atitude e a aceitação do outro como ele é (e não necessariamente do que o outro faz) é mais importante. 57. É o silenciar e apaziguar a mente que regula a respiração na hora de meditação ou o inverso ou tudo é concomitante? A respiração e a mente estão ligadas. Uma pode agitar ou acalmar a outra. Geralmente tanto a mente como a respiração vão se acalmando no processo de meditação, e tentamos muitas vezes acalmar a mente através da respiração no início da meditação. 58. Há um controle respiratório que deve ser feito ao iniciar a meditação? O controle respiratório não é indicado no início da meditação, mas uma respiração profunda com a expiração no dobro do tempo da inspiração pode ajudar, e a seguir, observar a respiração também ajuda. Sri Ramana Maharshi fala sobre isso no seu upadesha-saram, a essência do ensinamento. 59. Como conseguimos a liberação? Ela só é possível através do conhecimento? A liberação é através do conhecimento pois a causa básica do sofrimento e da limitação é a ignorância de si mesmo. Mas existe um processo até a aquisição do conhecimento. Primeiro a pessoa discernir o problema; entender que problemas com o mundo são inevitáveis na vida de todos pois tudo é dual e em constante transformação. E, assim sendo, a liberação final, definitiva, não será possível através de alguma aquisição ou mudança, pois todas mudam, passam. É necessário ver que há um sofrimento básico humano. Depois disso é necessário querer, e querer muito mesmo, resolver o problema. Depois se faz necessário correr atrás da solução. Isso tudo pode demorar muito. Depois, encontrar alguém que possa falar, explicar e ensinar sobre o problema e a solução. Então, se dispor a sentar e escutar. Entender e por fim assimilar o conhecimento, tê-lo claro para si mesmo. No meio do caminho de tudo isso, adquire-se maturidade para o processo todo. 60. Se todas as ações tem consequências, positivas e negativas, qual a chance de sair do samsara? Sair do samsara só é possível entendendo que o samsara não é real. O eu já é livre em si mesmo, o samsara para o jiva é momentâneo e passageiro; um jogo interessante e necessário. 61. Estou com dificuldade em assimilar o conteúdo, sobretudo as palavras em Sânscrito. Isto é normal aos iniciantes? Alguma coisa que eu possa fazer? Algum complemento? As palavras em sânscrito são traduzidas e explicadas nas aulas. Mas no início, com tantas palavras novas, é comum a pessoa ficar um pouco ansiosa. Você pode anotar as palavras e seus significados para poder se referir a elas quando tiver dúvida. Mas, com paciência e perseverança, passamos dessa etapa e tudo vai ficando claro. O método é esse mesmo. Não há outra possibilidade que não seja o tempo e a continuidade do estudo. E vale à pena o estudo pois são analisados muitos conceitos significativos. 62. . A dúvida é porque ao se desfazer desse meu corpo que morre o Eu mantem uma memória individual de meus atos e origem do meu futuro Karma? Entendo que o Eu-Consciência é a verdadeira natureza de todos os personagens de nossa realidade. Entendo então que eu e todos os seres vivos contêm em si esse mesmo Eu, não sendo possível assim nenhum julgamento de valor, uma vez que se o Eu que me habita tivesse herdado sua genética e seus traumas, esse meu Eu seria exatamente você. A memória individual não seria então um atributo do Eu? Não faria mais sentido a indivisibilidade da consciência e um Karma coletivo do universo, de nossa realidade? Resposta O eu, Atma, é um único e sem forma individual. Mas no universo se manifesta em forma física, o corpo físico, forma sutil, a mente e todos os pensamentos, e em forma não ainda manifesta. O eu Atma não mantém registro de karma, é um e impessoal. Mas a forma individual, o jiva, carrega ignorância de si mesmo e, portanto, conclusões erradas de si mesmo; e por isso sofre. A libertação é saber que apesar da individualidade que é perecível, eu sou o Atma. A individualidade não é atributo do Atma pois o Atma existe sem a forma da individualidade. Porém a individualidade, o jiva, depende totalmente do Atma. 63. Quando se fala "tal pessoa não tem consciência", posso considerar que ela não tem o entendimento da consciência em si? Eu posso considerar que o pensamento está na mente, que está dentro de buddhi (a intuição - a pureza da mente), que está na consciência (uma vibração maior na materialidade) e que é a luz? Quando dizemos que alguém não tem consciência, estamos dizendo que ela não tem conhecimento ou clareza, na mente. Todos somos consciência, mas nos tornamos consciente, no mundo, na vida, através dos sentidos e da mente. A luz básica que não se apaga é a consciência. Esta ilumina os sentidos e a mente, e por isso o indivíduo diz que é consciente. 64. Qual a estimativa de duração do estudo um texto de vedānta? A estimativa de duração do estudo de um texto é só isso mesmo: uma estimativa. As estimativas de duração dos cursos não vinculam nem aluno, nem professor. Assim, o estudo poderá ter duração inferior ou superior à estimada. O estudo de vedānta não tem como proposta percorrer ou completar o estudo de textos, não é um programa acadêmico que se completa. O estudo de vedānta tem como proposta comunicar uma visão, desdobrando os textos. Neste sentido, o andamento das aulas depende dos alunos que ouvem e vêm o professor, daquilo que o professor entende que deve ser aprofundado em cada momento e aquilo que deve ser abreviado. Esta apreciação faz com que cada texto possa ser mais ou menos elaborado e depende totalmente do método tradicional de ensino. Tendo isto presente, pedimos que o ouvinte abra a mão de metas e permita-se simplesmente ouvir e ver. 65. Qual a sequência de textos para o estudo de vedānta? O estudo de vedanta pode ser feito no contexto de um retiro residencial, num ashram, com a duração de 2 ou 3 anos com aulas presenciais diárias ou na forma de um estudo continuado conjugado com a vida da pessoa. No primeiro caso, o ritmo de estudo fica totalmente dependente do professor. No segundo caso, o aluno tem mais liberdade e também mais responsabilidade no delinear desse ritmo. O programa e sequência de estudo do Vidya Mandir visa servir a segunda opção, criando uma estrutura para que cada aluno possa fazer um estudo continuado, adaptado à sua vida que, pode ser complementado com o canto, o sânscrito, a meditação, festividades, puja e tudo mais, dependendo do interesse e disponibilidade do aluno. O Vidya Mandir cria as circunstâncias para um estudo sistemático e profundo. O grau de imersão depende do aluno. ​ Esta sequência dos textos de Vedanta a serem estudados tem base nos cursos programados por Sri Swami Dayananda. Sequência: 1. Tattvabodhah 2. Upadesha-saram 3. Valores da Bhagavadgita cap. 13 4. Textos secundários como: Pancadashi, Sadhana-pancakam, Advaita-makarandah, Atmabodhah, Vivekacudamani, Vedanta-saram, Yogasutras à luz de Vedanta 5. Bhagavadgita 6. Kena Upanishad 7. Mundaka Upanishad 8. Katha Upanishad 9. Mandukya Upanishad 10. Outras Upanishads 11. Taittiriya Upanishad com o comentário de Sri Shankara 12. Brahmasutras ​ Esta sequência mencionada não é rigorosa, é uma orientação para o estudo de Vedanta, conforme seguimos no Vidya Mandir. 1. Como posso entrar em contato com o Vidya Mandir? Você pode entrar em contato com o Vidya Mandir através da página Contato ou pelos telefones: (21)2287.2774 - (21)98880.3256 2. Telefono para o Vidya Mandir mas ninguém atende. Como proceder? Você pode entrar em contato com o Vidya Mandir através do e-mail: contatos@vidyamandir.org.br. 3. Mandei um email, mas não obtive resposta. Como proceder? Você pode enviar um novo e-mail ou usar a página Contato aqui do site ou, ainda, os telefones indicados acima. 4. Quais os horários das aulas do Vidya Mandir e que textos estão sendo estudados? Você pode encontrar essas informações na página Aulas Regulares. 5. Qual o primeiro texto a ser estudado em Vedanta? Como faço para iniciar meus estudos em Vedanta? Você pode começar seus estudos de Vedanta com o texto “Tattvabodha” e pode encontrá-lo na nossa Plataforma EAD. Temos também o livro com o texto Tattvabodha em nossa Loja online, aqui no site. 6. Quero estudar Sânscrito, como faço? Temos aulas de Sânscrito para iniciante, intermediário e avançado. Veja na página Aulas Regulares 7. Quero fazer uma tatuagem em Sânscrito, alguém pode me ajudar? Não oferecemos esse serviço. 8. Posso assistir a uma aula de Vedanta como convidado/a? Pode sim, venha em uma das aulas da Professora Gloria – segundas às 20h, terças às 15h ou quartas às 20h. Você é nosso convidado/a. 9. Posso abrir um Grupo de Estudos? Se você já estudou um pouco Vedanta, pode criar um Grupo de Estudos. Entre em contato pelo email: contatos@vidyamandir.org.br. 10. Como faço para adquirir determinado livro? Você pode comprar em nossa Loja on-line, aqui no site, ou ir à nossa sede em Copacabana, Rio de Janeiro, ou entrar em contato pelo email: contatos@vidyamandir.org.br. 11. Qual a programação de cursos da professora Gloria fora do Rio de Janeiro? Você pode encontrar a programação dos Cursos da Professora Gloria no Rio de Janeiro ou fora da cidade na página: Aulas e Intensivos.

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    HOME VIDYA MANDIR GURUS TEACHERS PUJA and FESTIVITIES BLOG Puja and Satsanga Puja is an act of devotion. An action that includes the whole person; one’s physical body, voice and mind in appreciation of the existence of the Order that is the universe. It is in this act of devotion that the expression of Gratitude and Recognition of the presence of this Order, the Creator, is born. Puja is a complete ritual that establishes and strengthens the devotee in each of us and can be done by anyone at any time. Sri Sankara, the great teacher of Advaita Vedanta, composed some verses leading us in the realization of a mental Puja. In this puja all the utensils, offerings, and the image of the Lord, whether male or female – deva or devi – are imagined in the mind of the devotee, which requires greater concentration than the physical act. Although it is only mental, it is an act that is deliberate and meaningful. Moreover, the devotee can imagine whatever desired, in the grandeur and beauty desired, thereby strengthening one’s relationship as an individual with All that there is. Puja and Satsanga ​ First Tuesday of each month at 7pm ​ Vidya Mandir offers a monthly, informal meeting that is open to all on the first Tuesday of the month. ​ ​ ​ ​Puja and Bhajans ​ Every Friday at 7:30pm ​ On Fridays we have special Puja for Sarasvati. The puja is performed by Professor Henrique Castro, who deepened his knowledge of Vedanta in southern India with Pujya Swami Dayanandaji and other Swamis. Join us! Come make your day special! ​ Any fruit or flowers to be offered are welcome. Pandit Ravi Pandit Ravi, who has come to Brazil and performed many rituals here, now offers the possibility of performing rituals at a distance for anyone who wants to. Pandit Ravi does Pujas, fire rituals called Homa or Homam and also rituals based on the person's astrological chart. ​ The first time that Ravi came to Brazil, for a ritual, for the 14 years of existence of the Vidya Mandir, in January 1998, it was together with Sri Swami Dayananda. Usually a Puja has shorter duration than Homam, which takes at least 2 hours of prayers. If one’s horoscope is done and analyzed, more dedication time will be needed. ​ . Ganapati Homam - To eliminate obstacles in one’s life. . Mrityumjaya homam with Ayush homam - For one’s good health and longevity; destroys bad health issues. . Sri Vidya Puja and homam - For acquiring knowledge. . Navagraha shanti homam - To eliminate problems in one’s life. . Vastu homam - For shanti in home, in family, brothers etc. . Aikyamatya suktam and samvada suktam - For good relationship between husband and wife, brothers and sisters; father and mother. Promotes manas-shanti, peace of mind and tranquility . Sudarshana homam - For personal protection, eliminates enemies in one’s life, problems in family, court case, black magic, envy, obstacles in general. Specific ritual done after analysis of one’s horoscope. For shanti in one’s life according to difficulties seen in one’s horoscope. ​ Dakshina is what is offered to the person who does the ritual for us. The person has to be knowledgeable and have very good attitude and devotion — sraddha and bhakti. The result comes when proper dakshina is offered. When the ritual is done in our presence, the dakshina must be placed in an envelope, on a plate with a fruit and small flower. The plate should be given with the two hands holding the plate and offered to the Pandit with humility, saying: please accept. When the ritual is not in front of us but through Zoom or other platforms, dakshina shall be given through Paypal: Details: priestravi ……. ​ Suggested dakshina: For simple Puja - US $101 For Homam - US $ 201 For Sudarshana Homam - US$251 For ritual after analysis of horoscope - US $ 301 Hindu Festivals During the year, several days are allocated for devotional activities. It is an opportunity, throughout our busy lives, to remember our fundamental relationship with the Lord, which is the Cause of the Universe and at the same time the Order that keeps it in such perfect working order - the Cosmic Order and Its infallible laws: laws of gravity, conservation of energy, attraction and repulsion, balance of celestial bodies in space, laws that govern physical nature, laws of heat and cold, the functioning of our bodies, psychological laws. In short, the entire universe is maintained by infallible laws over which we have no power, but there is the capacity to discover them, to understand them. We are blessed with this beautiful universe and we are not always aware of it, much less feel gratitude for this gift. Yet, despite complaining a lot, we are never prepared to leave here. The festive days, dedicated to the Lord in each of His forms, are opportunities for this reflection and Gratitude that are favorable to discovering the devotee within us to make our individual relationship with the Order that is the Universe more evident. Check out the festivities and their celebration dates in India and Vidya Mandir. There may be some discrepancies between the dates mentioned herein and the celebrations held in India, depending on the location: South India, North India or the West.​ Makara Sankranti ​ January 14th New Year's Day in some parts of India. It is linked to the day of harvest, to the spring of India. Makara is the name of the sign of Capricorn. On this day in Hindu astrology, the sun enters the sign of Capricorn. Mahaśivarātri ​ February 21st ​ Vidya Mandir Celebration: February 20th, Thursday It is the day dedicated to Lord Siva, a special day for yogis, tapasvins (ascetics) and all those who seek self-knowledge. On this day, devotees spend the day fasting, chanting Lord Śiva's mantra from sunrise until sunset. This party falls on the 14th day of the waning moon fortnight between February and March. In some ashrams, chanting and fasting go until midnight when there is a pūjā and then devotees break the fast by eating prasādam, which is offered in this pūjā. Rāma Navamī ​ April 2nd Vidya Mandir Celebration: April 7, Tuesday The birth of Rāma, the incarnation of dharma, of justice, of righteousness, falls on the 9th day of the fortnight of the crescent moon between March and April. On this day, in addition to pūjā, we read passages from the Rāmāyana, recalling the teaching of the ideals that Rāma represents. Hanuman Jayanti ​ April 7th Vidya Mandir Celebration: April 7, Tuesday In this festival we celebrate the birth of Hanuman, the devotee of Rama, hero of Ramayana. Hanuman, the monkey god, is the symbol of strength and energy, the One who can take any shape, move mountains and fly. Śankara Jayantī ​ April 27th Vidya Mandir Celebration: May 5th, Tuesday Shankara is Vedanta's greatest teacher, who gave us his clear and profound commentaries on the Upaniṣads, Bhagavadgītā, Brahma-Sutra, as well as many original texts that demonstrate his clarity of vision of the Absolute and his deep devotion to the Lord. His birth is celebrated on the 5th day of the crescent moon between May and June. Narasimha Jayantī ​ May 5th On this day, Narasimha, an avatar of Vishnu, is believed to have appeared. Gurupūrnimā ​ July 4th ​ Vidya Mandir Celebration: July 7, Tuesday It is celebrated on full moon day between July and August. This is a very auspicious day dedicated to the memory of Bhagavan Śrī Veda Vyasa, who compiled the Vedas, wrote the 18 Purānas, the Mahabharatam and Śrīmad Bhagavatam. Also, on this day, one honors one’s guru with gratitude. Kṛṣṇa Janmāstamī ​ August 11th Vidya Mandir Celebration: August 4th, Tuesday It is the day on which the birth of Śrī Kṛṣṇa, the master of Arjuna in the Bhagavadgītā, is celebrated. It falls on the 8th day of the waning moon fortnight between August and September. It's two days of a lot of celebration, joy and lots of sweets. Passages of Kṛṣṇa's life are depicted in dance-theater to the delight of the devotees. Gaṇeśa Caturthi ​ August 22nd Vidya Mandir Celebration: September 1st, Tuesday The feast of Lord Gaṇeśa is called Gaṇeśa Caturthi, always on the 4th day of the crescent moon, between late August and early September. Lord Gaṇeśa or Gaṇapati is always invoked first in any pūjā, for He is the eliminator of obstacles and the embodiment of Wisdom. For His feast, in addition to pūjā, with the repetition of their 108 names, giving Him a flower by name, many varied and tasty sweets are offered, which are then distributed as prasādam, a gift that comes to bless us. Navarātri ​ October 17th to 25th Vidya Mandir Celebration: October 23, Friday The Navarātri festival (nava = nine, rātri = nights) lasts nine days and is dedicated to the female deities - Durgā, Lakṣmī and Sarasvatī. It occurs in early winter in the northern hemisphere, during the fortnight of the crescent moon in late September and early October. A special pūjā is made to each form of Śakti, the divine power. Three days are devoted to each Devī. First, we invoke Durgā and ask Her to eliminate the difficulties that exist in our mind, then we ask Mahālakṣmī to bring wealth in the form of qualifications for us, and finally we invoke Sarasvatī and ask Her for means to gain knowledge. The Goddess Sarasvatī is worshiped on the 9th day and on her altar are placed books, musical and work instruments. Even buses, cars and home-made machines are decorated and revered on this day. Nava is 9 and ratri is night. On this day begins the annual festival of devis which lasts 9 full days. Sarasvati Puja ​ October 22nd On the tenth day, called dāsara or vijayadaśamī, Sarasvatī is honored once again and there is a special ceremony called Vidyārambha, when young children begin their literacy. This day is considered auspicious for the beginning of any venture. Sarasvatī Puja. Durga Ashtami October 24th This is the eighth day of the devis festival. On this day Durga is honored. Devi is called Durga because She is difficult to achieve, to understand. Durga is also Sarasvati, Mahalakshmi and also Kali. Vijaya Dashami October 25th This is the tenth day, the day after the festival of devis. The devis' victory (vijaya) is celebrated, especially in the form of Durga that destroys Mahishasura, which symbolizes ignorance and selfish values. Also on this day is celebrated the victory of Rama over Ravana. Dipāvali ​ November 14th Vidya Mandir Celebration: November 31, Tuesday The guest of honor at Dipavali, the Feast of Lights, is Mahalaksmi, the Goddess of wealth, of the various resources we have and desire. On this day many lighted lamps are placed in the windows of the houses, forming a “row of lamps” (= dipavali). Light always symbolizes knowledge, we call Mahalaksmi's attention to come to that house and bless us with Her presence in the form of all kinds of wealth. This festival is special for traders and businessmen who end their accounting year and start a new one on this date, after the puja to Mahalaksmi (Mahalakshmi Puja), where accounting books are offered at the altar. Gītā Jayantī ​ The 25th of December Vidya Mandir Celebration: December 1st, Tuesday We commemorate on this 11th day of the fortnight of the crescent moon (called mokṣadā-ekādaśī), between December and January, the day on which Bhagavadgītā was born, that is, when Śrī Kṛṣṇa taught Arjuna on the battlefield and Sanjaya narrates this dialogue to King Dhṛtaraṣtra. The complete teaching of Yoga and Brahmavidyā thus becomes available to us. End-of-Year Satsanga ​ December 12th, Saturday At the end of the year, Vidya Mandir has a party with satsanga, puja and special activities. On this occasion we appreciate all that has been achieved during the year, recalling our activities and achievements. We also talk about our projects for the following year. Starting 5pm.

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