top of page

79 itens encontrados para ""

  • LIVROS | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Minakshi Promoção da Filosofia Védica LTDA Na Minakshi, você pode encontrar livros do mestre Swami Dayananda, traduzidos para o português, da professora Gloria Arieira e de colaboradores e parceiros, todos sobre vedanta e a tradição védica. ​ O objetivo da minakshi é preservar e manter viva a tradição e cultura védicas em todas as suas formas de expressão e contribuir, através do ensino e divulgação de vedanta e sânscrito, para que todos os que buscam o autoconhecimento tenham meios para alcançar seu objetivo. ​ Focados no ensino de vedanta e sânscrito na língua portuguesa, os textos antigos em sânscrito são traduzidos e explicados em português, seguindo o método tradicional do estudo de advaita vedanta. Acesse e conheça!

  • Vidya Mandir Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito | Home | Rio de Janeiro

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais VIDYA MANDIR O Centro de Estudos Vidya Mandir foi fundado em Junho de 1984. É uma instituição sem fins lucrativos que visa preservar a cultura e o conhecimento dos antigos Vedas e está focada no ensino de Vedanta e Sânscrito na língua portuguesa. São estudados os textos antigos em Sânscrito, traduzidos e explicados em português, seguindo o método tradicional do estudo de Advaita Vedanta. Além das aulas regulares, são oferecidos cursos extras nos finais de semana e sábados intensivos, além de atividades culturais ligadas à Índia, berço e abrigo do conhecimento de Vedanta. Saiba mais O QUE É VEDANTA? ​ ​ Vedanta é uma tradição de conhecimento. Conhecimento de quê? Temos ouvido explicações do tipo: "de um caminho para a verdade", "conhecimento do ser", ou "conhecimento da Verdade". Aceitamos todas, porém, o mais acertado será obter da própria tradição o significado do Vedanta. "Jiva Brahma Aikyam " é a essência do ensinamento, o que significa a identidade entre o indivíduo, aquele que busca, e o todo, que é Ilimitado. O ensinamento de Vedanta é um desdobramento claro e profundo dessa verdade essencial e única. Gloria Arieira Saiba mais SÂNSCRITO O Sânscrito é a língua na qual se encontram escritos os textos de Vedanta. Pertence à grande família de línguas indo-européia, como o grego e o latim, de onde derivaram a maior parte das línguas ocidentais modernas. Possui uma estrutura bastante elaborada como indica seu próprio nome (sams - bem; krtam - feita) e baseia-se num sistema de derivação no qual as palavras são formadas a partir de um conjunto de cerca de 2.200 elementos básicos, chamados raízes, seguindo regras muito bem estabelecidas. Saiba mais DESTAQUES Podcast Vidya Mandir Ramayana contado pela profª Gloria Arieira Depois de anos sob a privação da vida na selva, Sita encanta-se por uma linda gazela dourada e pede ao marido, o guerreiro Rama, que a traga de presente. O que eles não sabem é que o animal é uma isca: enquanto Rama tenta capturá-lo, o rei dos demônios, Ravana, pretende raptar Sita e torná-la sua esposa. Primeiro episódio disponível! Acesse aqui ... SPOTIFY SOUND CLOUD Semana de Vedanta 2024 16 a 21 de setembro O Yogi e a Visão de Ishvara Professores: Gloria Arieira; Miguel Homem; Vitor Arieira Harres; Henrique Castro; Fernanda Aboim. Veja mais ... Organização: Gloria Arieira. Participação e Colaboração: Equipe Vidya Mandir. Vrata 2023 | 2024 Encerramento de 2023 Encenação Renuka Devi / Mari Amman: A Guardiã da Terra Assista aqui! Ouça o mantra na voz da Profª Gloria Arieira Clique na imagem para baixar o arquivo com o mantra (.pdf) Vrata 2022 | 2023 (Encerrada) Doações Saiba mais Em homenagem a Mestra ... Por Patrick van Lammer en ... No último Gurupūrṇimā - dia do Mestre, 13 de julho, compus um śloka em homenagem à nossa querida professora Gloriaji. O verso é uma reverência à sua capacidade de devoção, disciplina, conhecimento e clareza, além de sua incrível capacidade de ensino, acolh imento de seus alunos e comprometimento com a tradição védica. É verdadeiramente uma bênção tê-la como professora. ​ À Śrī Gomatī (Gloriaji), todos os meus namaskārams. Hari Om! Patrick van Lammeren .pdf para download Śrī Gomatī Por Jonas Masetti ... Em 2013, ao final de seus estudos no ashram de Coimbatore com Sri Swami Dayananda, Jonas Masetti compõe Viśuddhavedanta-aṣṭakam em gratidão a Sarasvati e à sua professora no Brasil. Viśuddha-vedānta-aṣṭakam Composto por Jonas Masetti ​ śrījaganmātaraṃ devīṃ sthitadhīpadmakāsanām । hṛdayasāgarātītāṃ gomatiṃ praṇato'smyaham ॥1॥ 1. Eu permaneço saudando devī, a mãe (causa) do universo (jagat), a fonte dos Vedas (Gomati), (esse também é o nome da professora Gloria Arieira). Eu a saúdo, ela cujo coração ultrapassa os oceanos (hṛdaya-sāgara-atītām), [não só em compaixão como seu professor, mas porque ela atravessou os oceanos para nos trazer esse conhecimento], ela cujo conhecimento é firme como a s ua postura de lótus (sthita-dhī-padmaka-āsanām). [ Ela é conhecida dentre os alunos por sentar em lótus por horas imóvel enquanto ensina]. ​ pūjā vyākāraṇaṃ mantrā dvaivarṣā mitrabhāṣaṇam । vedāntaśravaṇaṃ nityaṃ japamityupavāsanam ॥2॥ 2. [E sobre o que consiste esse caminho de ensinamento?] Pūjā, sânscrito (vyākaraṇaṃ) e mantras, que estão todos interligados, cada um leva dois anos para se familiarizar (dvaivarṣāḥ). [Então, é bom saber que] as discussões (mananaṃ) que ocorrem com nossos colegas (mitra-bhāṣaṇaṃ) são parte importante do processo de estudo ... Para continuar lendo e baixar o arquivo .pdf, clique aqui! .pdf para download Saudações à Gomati Por Fernanda Aboim ... Saudações à gloriosa Gomati om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual ​ om śrīgomatyai namaḥ om saudações à gloriosa Gomati (Gloriaji) ​ śiṣyān prati kṣamāpūrṇe Ó aquela que é plena de acolhimento em relação aos discípulos, ​ mokṣadātri vidyāsthite doadora de libertação e firmemente estabelecida no conhecimento. om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual ​ om śrīgomatyai namaḥ om saudações à gloriosa Gomati (Gloriaji) ​ vyaktadṛṣṭi śuddhabuddhi De visão clara e intelecto puro, ​ saccidānandanityasāgari oceano eterno de sat (Existência) - cit (Consciência) - ānanda (Bem-aventurança). ​ om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual Por Gloria Ari eira ... Em 1978, no final dos meus estudos na Índia, com meu mestre Sri Swami Dayanandaji, recebi desse um nome indiano — Gomati; e ele mesmo explica o significado do nome: a pessoa que tem a mente de acordo com os Vedas. Go significa Vedas; mati significa a mente. ​ Hari Om! Gloria Arieira Prêmio Padma Shri 2 020 Agosto de 2022 ​ Hoje, 15/08/2022, em que homenageamos o mestre Swami Dayananda, nossa mestra e professora Gloria Arieira recebeu do Governo da Índia, através da Embaixada da Índia no Rio de Janeiro, o prêmio Padma Shri por louvável contribuição no campo da Literatura e Educação. O prêmio foi entregue em uma cerimônia de comemoração aos 75 anos de independência da Índia, realizada no Píer Mauá, com o hasteamento da Bandeira Indiana. O prêmio foi anunciado em 2020, porém sua entrega foi adiada em virtude da pandemia. ​ Leia a carta escrita pela profª Gloria em agradecimento ao prêmio ... As escrituras dos Vedas no Brasil Sweet Blog: nectarine divine literature 30 de setembro de 2010 Gloria Arieira, uma brasileira e uma autoridade em sânscrito, traduziu o Bhagawad Gita e partes dos Vedas para o português, permitindo que seus alunos em todo o Brasil e Portugal acessassem as profundezas dessa grande filosofia. Então, se você está em busca de espiritualidade no balneário de Copacabana, no Rio, você a encontrará na Vidya Mandir, uma escola de estudos da Vedanta fundada e administrada por Gloria. ​ ​ Saiba mais ... ENSINO A DISTÂNCIA Conheça nossos cursos Online! Clique no link abaixo e faça seu cadastro na nossa Plataforma. Acesse a Plataforma EAD AULAS REGULARES Vedanta, Meditação, Sânscrito e Tradição Védica. Conheça os cursos e horários disponíveis. Saiba mais PODCASTS Acompanhe a história do Mahabharata contada semanalmente pela professora Gloria. Mahābhārata Vivencie uma meditação dentro da tradição védica com a professora Gloria ouvindo nosso podcast de meditação semanalmente. Meditação BLOG Swami Sadatmananda Saraswati 641 8 curtidas. Post não marcado como curtido 8 Dipavali 496 9 curtidas. Post não marcado como curtido 9 Sri Krshna 1.265 36 curtidas. Post não marcado como curtido 36 RITUAIS à distância . Pu jas . R ituais de fogo (Homa ou Homam) . Ri tuais a partir de mapa astrológico O Pandit Ravi, que tem vindo ao Brasil e feito muitos rituais, oferece agora a possibilidade de fazer rituais à distância para quem quiser. Tenha a experiência de um ritual diretamente de um Pandit do sul da Índia. Saiba mais

  • Vidya Mandir | Estudos Online

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Vedanta, Meditação, Sânscrito e Tradição Védica OS TRADICIONAIS CURSOS E ATIVIDADES DO VIDYA MANDIR AGORA DISPONÍVEIS A DISTÂNCIA Cursos regulares Aulas semanais, com a professora Gloria Arieira, com acesso ao vivo + reprise através da plataforma de cursos à distância do Vidya Mandir. Cursos completos Facilitamos seus estudos a distância, de acordo com o seu tempo disponível, através do acesso aos cursos completos realizados pela professora Gloria. Interatividade Ao participar de um curso você poderá enviar suas perguntas que serão respondidas pela professora Gloria. Assista uma de nossas aulas Aula de abertura do curso Bhagavad Gita 2020, realizada em 08/01. Sobre a sequência de textos para o estudo de vedānta ... O estudo de vedanta pode ser feito no contexto de um retiro residencial, num ashram, com a duração de 2 ou 3 anos com aulas presenciais diárias ou na forma de um estudo continuado conjugado com a vida da pessoa. No primeiro caso, o ritmo de estudo fica totalmente dependente do professor. No segundo caso, o aluno tem mais liberdade e também mais responsabilidade no delinear desse ritmo. O programa e sequência de estudo do Vidya Mandir visa servir a segunda opção, criando uma estrutura para que cada aluno possa fazer um estudo continuado, adaptado à sua vida que, pode ser complementado com o canto, o sânscrito, a meditação, festividades, puja e tudo mais, dependendo do interesse e disponibilidade do aluno. O Vidya Mandir cria as circunstâncias para um estudo sistemático e profundo. O grau de imersão depende do aluno. ​ Esta sequência dos textos de Vedanta a serem estudados tem base nos cursos programados por Sri Swami Dayananda. Sequência: 1. Tattvabodhah 2. Upadesha-saram 3. Valores da Bhagavadgita cap. 13 4. Textos secundários como: Pancadashi, Sadhana-pancakam, Advaita-makarandah, Atmabodhah, Vivekacudamani, Vedanta-saram, Yogasutras à luz de Vedanta 5. Bhagavadgita 6. Kena Upanishad 7. Mundaka Upanishad 8. Katha Upanishad 9. Mandukya Upanishad 10. Outras Upanishads 11. Taittiriya Upanishad com o comentário de Sri Shankara 12. Brahmasutras ​ Esta sequência mencionada não é rigorosa, é uma orientação para o estudo de Vedanta, conforme seguimos no Vidya Mandir. ​ Aqui, você encontra todos os nossos cursos disponíveis na Plataforma EAD. Clique sobre um deles e obtenha mais detalhes. Tenha um ótimo estudo !!! Video Cursos em vídeo Bhagavadgita 2020 - em andamento Capítulo 1 ............................... 6 aulas Capítulo 2 ............................. 21 aulas Capítulo 3 ............................. 14 aulas Capítulo 4 ............................. 15 aulas Capítulo 5 ............................. 10 aulas Capítulo 6 ............................. 14 aulas Capítulo 7 ............................. 11 aulas Capítulo 8 ............................... 8 aulas Curso completo .................... 119 aulas 2015 a 2018 Upanishads Brhadaranyaka Upanisad ........ 4 aulas Ganapati Upanisad ................ 10 aulas Isha Upanishad ....................... 6 aulas Kaivalya Upanisad .................. 6 aulas Katha Upanishad . ................. 19 aulas Kena Upanishad ..................... 5 aulas Mandukya Upanisad . .............. 5 aulas Taittiriya Upanishad ............... 19 aulas Taittiriya Upanishad Bhashyam ............................... 102 aulas Textos Auxiliares Atmabodhah ........................ 20 aulas Advaita Makarandah ............. 11 aulas Bhaja Govindam ..................... 5 aulas Dakshinamurti Stotram ............9 aulas Manisapancakam .................... 4 aulas Hastamalakyam . ..................... 8 aulas Os quatro Mahavakyas ............ 4 aulas O valor dos Valores .................... 9 aulas Nirvana Satkam . ..................... 9 aulas Panchikaranam .................... 19 aulas Pancadasi ............................... 7 aulas Os Yoga Sutras de Patañjali ... 37 aulas Sadhanapancakam ..................... 4 aulas Sadhanabodhini . .................... 5 aulas Saddarshanam ..................... 17 aulas Prarthana Satpadi . .................. 5 aulas Srigurustotram ....................... 6 aulas Upadesa Saram ...................... 5 aulas Tattvabodhaḥ ........................ ... 12 aulas Vivekacudamani ................... 36 aulas Palestras A maturidade espiritual e Emocional ..................................... 5 aulas O Desejo, a renuncia e o Dharma ...................................... 2 aulas A mente à luz de vedanta ........... 2 aulas Meditações Meditação à luz de vedanta ....... 3 aulas Aulas de Sânscrito Para Amar o Sânscrito .............. 10 aulas Note Cursos em áudio Bhagavadgita 2020 - em andamento Capítulo 1 ............................... 6 aulas Capítulo 2 ............................. 21 aulas Capítulo 3 ............................. 14 aulas Capítulo 4 ............................. 15 aulas Capítulo 5 ............................. 10 aulas Capítulo 6 ............................. 14 aulas Capítulo 7 ............................. 11 aulas Capítulo 8 ............................... 8 aulas Curso completo .................... 119 aulas 2015 a 2018 Upanishads Brhadaranyaka Upanisad ........ 4 aulas Ganapati Upanisad ................ 10 aulas Isha Upanishad ....................... 6 aulas Kaivalya Upanisad .................. 6 aulas Katha Upanishad . ................. 19 aulas Kena Upanishad ..................... 5 aulas Mandukya Upanisad . .............. 5 aulas Taittiriya Upanishad ............... 19 aulas Mundaka Upanishad ............... 18 aulas Textos Auxiliares Atmabodhah ........................ 20 aulas Advaita Makarandah ............. 11 aulas Bhaja Govindam ..................... 5 aulas Dakshinamurti Stotram ............9 aulas Manisapancakam .................... 4 aulas Hastamalakyam . ..................... 8 aulas Os quatro Mahavakyas ............ 4 aulas O valor dos Valores .................... 9 aulas Nirvana Satkam . ..................... 9 aulas Panchikaranam .................... 19 aulas Pancadasi ............................... 7 aulas Os Yoga Sutras de Patañjali ... 37 aulas Sadhanapancakam ..................... 4 aulas Sadhanabodhini . .................... 5 aulas Saddarshanam ..................... 17 aulas Prarthana Satpadi . .................. 5 aulas Srigurustotram ....................... 6 aulas Upadesa Saram ...................... 5 aulas Tattvabodhaḥ ........................ ... 12 aulas Vivekacudamani ................... 36 aulas Aparoksanubhuti .................... 5 aulas Narada Bakti Sutram ............. 14 aulas Purnamadah purnamidam ....... 1 aula Vedanta Saram ..................... 26 aulas Palestras A maturidade espiritual e Emocional ..................................... 5 aulas O Desejo, a renuncia e o Dharma ...................................... 2 aulas A mente à luz de vedanta ........... 2 aulas Introdução ao vedanta ................. 1 aula A visão védica de Deus ................ 2 aulas O Método de Ensinamento de Vedanta ......................................... 5 aulas Meditações Intensivo de Meditação ............... 2 aulas Cantos Aditya Hrdaya Stotram ................. 1 aula Cânticos e Versos ......................... 2 aulas Orações Milenares ........................ 1 aula Conheça a Plataforma EAD

  • Vidya Mandir | Vrata 2022

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Vrata 2022 ​ Desde 2001, a Profª Gloria ensina um mantra para ser repetido diariamente, durante um ano, como Vrata. Vrata é uma promessa feita, um compromisso assumido. A nossa Vrata tem início no décimo dia do festival Navaratri e vai até o décimo dia do mesmo festival no ano seguinte. Este ano, a Vrata será cantar diariamente (verbal ou mentalmente) um mantra da tradição védica para Rama que está relacionado ao Viṣṇu-sahasra-nāma, Os mil nomes de Viṣṇu. Buscamos as bênçãos de Rama com este mantra, para que tenhamos clareza, foco e persistência para viver nossas vidas de acordo com o Dharma a todo momento. Cartão do mantra para download e impressão Pontos que devem ser observados durante a Vrata: ​ Não é obrigatória a participação nessa Vrata; O mantra pode ser repetido ao menos 3 vezes, de preferencia 12 vezes ou mais, com início no dia 5 de outubro de 2022; No primeiro dia, pense em seu propósito, em seu compromisso e em quantas vezes pretende repetir o mantra diariamente: 3, 12, 54 ou 108; Caso não seja possível cumprir a Vrata algum dia, ela poderá ser realizada em dobro no dia seguinte; O melhor momento de realizar a Vrata é pela manhã, após o banho. Entretanto, ela pode ser realizada a qualquer momento do dia, quando for possível; No dia 5 de outubro, quem estiver fazendo a Vrata que teve início no ano passado deve cumprir as duas Vratas: primeiro o mantra para Ganesha e, depois, o mantra novo para Rama. Assim, dia 5 de outubro será o último dia do mantra para Ganesha e o primeiro dia do novo mantra para Rama. A vrata que vamos começar em 5 de outubro de 2022 deverá ser cantada até dia 24 de outubro de 2023. ​ Ao terminar um Vrata, faz-se uma doação para uma boa causa, agradecendo as bênçãos que serão recebidas com a conclusão da Vrata. Finalizaremos no dia 5 de outubro de 2022 a Vrata que teve início em 2021 com o canto do mantra Ganesha. Quem desejar fazer uma doação, sugerimos a Obra Social Sri Sathya Sai, mantenedora da Escola Sathya Sai do Rio de Janeiro, no bairro do Andaraí (https://www.sathyasai.org.br/escola-sai-vila-isabel). Além da manutenção da escola, a Obra Social oferece bolsas de mantimentos para as famílias. As doações podem ser realizadas através das seguintes contas bancárias: ​ Obra Social Sri Sathya Sai CNPJ: 72.396.468/0001-58 Banco do Brasil Banco Bradesco Agência: 2933-5 Agência: 1631-4 Conta: 12891-0 Conta: 22589-4 ​ PIX (21) 97237-1291 ​ ​ Se preferir doar por intermédio do Vidya Mandir, clique aqui e envie o comprovante para o e-mail contatos@vidyamandir.org.br para que possamos identificar sua doação como referente a Vrata 2021 e encaminhar o valor para Escola Sathya Sai. A sua participação é importante, juntando-se a nós no canto do mantra e no oferecimento de sua doação. ​ Hari om! Equipe Vidya Mandir Home Retornar

  • Blog comentários | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Comentários Deixe aqui suas considerações, dúvidas ou elogios sobre o texto. É muito importante para nos conhecermos sua opinião! Blog Retornar

  • Vidya Mandir | Sânscrito

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Sânscrito Sânscrito é a língua na qual se encontram escritos os textos de Vedanta. Pertence à grande família de línguas indo-européia, como o grego e o latim, de onde derivaram a maior parte das línguas ocidentais modernas. Possui uma estrutura bastante elaborada como indica seu próprio nome (sams - bem; krtam - feita) e baseia-se num sistema de derivação no qual as palavras são formadas a partir de um conjunto de cerca de 2.200 elementos básicos, chamados raízes, seguindo regras muito bem estabelecidas. ​ Foi Panini, gramático que viveu no sec. IV AC, quem, complementando o trabalho de vários sábios que o antecederam, compilou, com rigor científico, uma gramática para o Sânscrito, descrevendo, em sutras, frases bastante concisas, os processos observados na língua. A mais antiga evidência que se possui do Sânscrito ou, indo mais além, o mais antigo documento da família lingüística indo-européia é o Rg Veda. Isso confere ao Sânscrito um papel fundamental na ciência da filologia comparativa. A investigação científica da língua operada pelos hindus em muitos aspectos suplantou a gramática tradicional do Ocidente por sua consistência filosófica e minuciosa análise. O primeiro impulso para o estudo da gramática na Índia foi dado pelo desejo religioso de se preservar intactos os textos sagrados védicos passados de geração a geração por tradição oral e cuja eficácia residia na atenção dirigida a cada som, a cada palavra. Nas mãos de Panini e dos antigos gramáticos da Índia, a gramática sânscrita alcançou um status de ciência, chegando a resultados nunca igualados, por nenhuma outra nação na antiguidade, a não ser talvez pelos gregos. É uma aquisição da gramática dessa época, por exemplo, a noção de que as palavras consistem, em sua maioria, de raízes e de sufixos que, quando a elas conectados, modificam-lhe os sentidos de variadas maneiras. A fonética do século XIX também foi desenvolvida no ocidente somente com a "descoberta" do sânscrito, durante o século XVIII, após a colonização inglesa da Índia. O Sânscrito é a chave para a cultura tradicional da Índia, da medicina à matemática, da engenharia à agricultura e sobretudo por sua literatura religiosa milenar, sendo utilizado até os dias atuais nas celebrações de rituais e recitação de mantras. O Sânscrito possui extraordinária flexibilidade, densidade, concisão e sutileza. Para um estudante de Vedanta, conhecer todo esse potencial expressivo é um meio para preparar a mente para o estudo profundo das escrituras. Aulas Regulares Home Retornar

  • Fotos 2005 | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Galeria de Fotos 2005- Vidya Mandir Festividades, Puja, Viagens, etc. O Vidya Mandir comemora as datas festivas do calendário hindu com satsanga e puja. Todas as primeiras terças-feiras do mês (favor conferir na página “programação”) e nas sextas-feiras, há puja e satsanga para Sarasvati que é a dona do Vidya Mandir e outros devas e devis que estão em nosso altar. As fotos tiradas nestas ocasiões e em outras comemorações marcam os eventos e são divulgadas em nosso site de forma a vincular o Vidya Mandir-RJ com nossos membros em outras partes do Brasil e do mundo. • Dia de Sankara e Aniversário do Vidyamandir - 2005 • Eventos - Vidyamandir - 2005 Anv.Vidya e Dia Sankara 2005-Rudram Anv.Vidya e Dia Sankara 2005-Rudram Anv.Vidya e Dia Sankara 2005-Rudram Anv.Vidya e Dia Sankara 2005-Rudram 1/3 • Sri Dhira Chaitanya Aula no Vidyamandir - 2005 Sri Dhira Chaitanya Aula Vidya Mandir 2005 Sri Dhira Chaitanya Aula Vidya Mandir 2005 Sri Dhira Chaitanya Aula Vidya Mandir 2005 1/2 • Satsanga de Anivesário da Profa. Gloria Arieira - Julho 2005 • Semana de Vedanta - Mariscal - Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Fotos Retornar Perguntas, comentários, referências e-mail:contatos@vidyamandir.org.br

  • Vidya Mandir | Tattvabodhah_Fernanda Aboim

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais O curso do Tattvabodhah se completou com 20 aulas que estão gravadas e podem ser adquiridas. Se você tem interesse em adquirir este curso entre em contato pelo -mail: fernanda.aboim@gmail.com ​ Tattvabodhaḥ, O Conhecimento da Verdade , é uma pequena obra na qual Śrī Śaṅkara nos explica de forma clara e sistemática os tópicos essenciais do estudo de Vedānta: a preparação da mente, a natureza do indivíduo, a natureza do todo, a identidade entre os dois, e o que ocorre com a pessoa para a qual este conhecimento da identidade se torna firme. Por sua aparente simplicidade é o primeiro texto recomendado para quem deseja iniciar o estudo de Vedānta. Mas é tão profundo que nunca se esgota e tem sempre algo novo a nos oferecer a cada vez que o estudamos. ​ Professor: Fernanda Aboim (mais informações: www.vidyamandir.org.br/professores ) Aulas Regulares Retornar

  • Vidya Mandir Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito | Fotos

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Intensivos , Festividades, Satsangas, Pujas, Viagens ... Semana de Vedanta 2019 | Moksha Marga - O caminho para a Liberação Data: de 12 a 17 de agosto de 2019 Local: Hotel Fazenda Pousada Maristella - Tremembé, SP ​ Galeria . Semana de Vedanta 2016 . Navaratri 01 a 09 de outubro 2016 . Vijaya Dashami 11 de outubro 2016 . Dipavali 31 de Outubro 2016 . Festa de Fim de Ano - Dezembro 2016 . Cantando a Bhagavadgita no Dia da Gita - Gita Jayanti - Dezembro 2015 . Navaratri 20.Out.2015 . Semana de Vedanta-Petrópolis 10 a 15 de Agosto 2015 . Aula de Vedanta em Matutu - Abril 2015 . 31 Anos do Vidyamandir - Abril 2015 . Lançamento Filme Kamala - Março 2015 . Mahashivaratri Fev.2015 . Índia 2014 . Mahashivaratri Fevereiro 2014 . Rama Navami Abril 2014 . Portugal 2014 . Semana de Vedanta Agosto 2014 . Dia de Ganesa Agosto 2014 . Dança Indiana Dezembro 2014 . Satsanga Final de Ano Dezembro 2014 . Semana de Vedanta, . Teresópolis Julho 2013 . Lançamento da Bhagavadgita Vol.Único - Agosto 2013 . Navaratri 2012 . Sankara Jayanti - Abril 2012 . Dipavali 2012 Mahashivaratri - Março 2011 . Semana de Vedanta, . Teresópolis - Julho 2011 . Lançamento da Bhagavadgita Vol.III - Agosto 2011 . Festa de Fim de Ano - Dezembro 2011 . Mahashivaratri - Fevereiro 2010 . Portugal - Abril 2010 . Aniversário da Gloria - Julho 2010 . Semana de Vedanta, Teresópolis - Julho 2010 . Lançamento da Bhagavadgita Vol.II Agosto 2010 . Índia Yatra - Setembro 2010 . Dipavali - Novembro 2010 . Festa de Fim de Ano - Dezembro 2010 . Puja com Ravi - Junho 2009 . Satsanga com Ravi - Junho 2009 . Festa de 25 anos do Vidya Mandir - Junho 2009 . Semana de Vedanta, Teresópolis - Julho 2009 . Lançamento da Bhagavadgita, Vol.I . Casa de Cultura Laura Alvim - Agosto 2009 . Sarasvati Puja - Setembro 2009 . Lançamento da Bhagavadgita no Nirvana Novembro 2009 . Festa de Fim de Ano - Dezembro 2009 . Fortaleza, CE - Fevereiro 2008 . Mahasivaratri - Março 2008 Porto Alegre, RS - Maio 2008 . Campinas, SP - junho 2008 . Semana de Vedanta, Teresópolis - Julho 2008 . Festa de Ganesha - Setembro 2008 . Navaratri - Outubro 2008 . Dipavali - Outubro 2008 . Recife, PE - 31 Out. a 02 Nov.2008 Crianças do Centro Sai Baba visitam o Vidya Mandir no dia de Rama - Março 2007 Itajaí, Santa Catarina - Abril 2007 Semana de Vedanta - Julho 2007 . Itajaí, Santa Catarina - Agosto 2007 . Govardhana Yogashala - Curitiba, Paraná Novembro 2007 . Satsanga de Encerramento do Ano - Dezembro 2007 . Semana de Vedanta - Junho 2006 . Inauguração da Nova Sede do Vidya Mandir Maio 2006 . Encerramento do Ano - Dezembro 2006 . Satsanga Aniversário da Profa. Gloria Arieira . Semana de Vedanta - Junho 2005 . Sri Dhira Chaitanya ministrando aulas no Vidya Mandir . Comemoração de Sankara e do . Aniversário do Vidya Mandir . Eventos de 2005

  • VIDYA MANDIR_English | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR GURUS TEACHERS PUJA and FESTIVITIES BLOG Vidya Mandir is an institute established in June 1984. It is a non-profit organization for the preservation of the culture and knowledge of the ancient Vedas; it is mainly focused on the traditional teaching of Advaita Vedanta and Sanskrit through Portuguese language. It is located in Copacabana, Rio de Janeiro, where regular and special classes are taught at different days and timings. Vedanta classes include 15 minutes guided meditation at the end. The word vidya means knowledge and the word mandir (in Hindi) or mandiram (in Sanskrit) means temple. Copacabana is a well-known and very lively place in Rio de Janeiro. Near the end of Copacabana, close to the beach, is this Temple of Knowledge! A perfect oasis! Classes are taught in Portuguese but the traditional methodology of the ancient rishis is fully followed and respected. Besides Advaita Vedanta and Sanskrit, we have Satsanga and Puja, and other classes, such as Vedic Symbolism, stories from Ramayana, Mahabharatam and Bhagavatam, vedic chanting, puja and meditation, on special days, including week-end. The institution also publishes many books of our teacher Swami Dayananda Saraswati in Portuguese, as also translations of the Bhagavadgita and other traditional texts. We have a translation, from sankrit to english, with commentaries, of the Bhagavadgita by our teacher Gloria Arieira, published by Motilal Barnarsidass Publishing House (MLBD), in Delhi, India. Please contact us at contatos@vidyamandir.org.br or vidyamandir33@hotmail.com and come for a visit; we will be very pleased to have you visit us. Localization ​ ​ Vidya Mandir ​ Miguel Lemos Street, 44 - 902 Copacabana - Rio de Janeiro - Brazil Tels: (21) 2287.2774 - (21) 9880.3256 Home Return

  • Vidya Mandir Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito | Mestres

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Tradição de ensino e linhagem de professores Mestres Dakshinamurti Para se adquirir o conhecimento claro de Vedanta, é fundamental fazer parte de uma linhagem, sem cortes, de mestre/discípulo, chamada de "guruparampara". O contato direto com um professor ou professora, aprendendo através do estudo de vários textos, em aulas diárias, em ambiente propício, durante algum tempo, é fundamental. A linhagem de mestres do Vidya Mandir vem do próprio Senhor Dakshinamurti, o primeiro mestre, passando pelo grande mestre Sri Shankara, mais recentemente, Swami Tapovan, Swami Chinmayananda, Swami Dayananda e Gloria Arieira. Sri Shankara Sri Shankara é considerado um dos grandes mestres da tradição de Advaita (não-dual) Vedanta. Ele nasceu em Kalady, no estado de Kerala, no sul da Índia e viveu no século VIII de nossa Era. Tornou-se um Sadhu (renunciante), partindo de casa muito jovem. ​ Estudou sob a orientação do mestre Govindapada, que vivia às margens do rio Narmada, no oeste da Índia, e viajou a pé por todo o país, como era costume na época. Devemos a Bhagavan Shankara a forma escrita da tradição do ensinamento dos Vedas, que atravessou os séculos e chegou até os nossos dias, intacta em sua essência. ​ Ele não somente conseguiu transmitir o ensinamento em forma escrita num estilo muito agradável e profundo, como escreveu também comentários sobre esse ensinamento. São os comentários de Shankara que formam a base para a tradição do ensinamento conhecido como Vedanta. Existem outros comentários escritos sobre o ensinamento dos Vedas, mas foram os de Sri Shankara que permaneceram e foram seguidos por todos aqueles que vieram depois dele. ​ É dito que Sri Shankara morreu aos trinta e dois anos, no norte da Índia, em Kedarnath. Ele não foi o iniciador de Advaita Vedanta, mas sim um dos elos dessa antiga tradição de ensino. Não criou nada novo, mas tratou de questões contemporâneas do ponto de vista do ensinamento, o que fez dele um grande mestre e símbolo do próprio conhecimento que transmitiu. ​ Quatro foram seus principais discípulos - Sureshvara, Padmapada, Totaka e Hastamalaka. Sri Shankara fundou quatro centros de estudos nos quatro cantos da Índia, e em cada um desses estabeleceu um de seus discípulos. Depois desses, foram escolhidos outros que se tornaram chefes desses maths, centros de estudos, até os dias de hoje. Cada um recebe o título de Shankaracarya. E, assim, Sri Shankara ficou denominado de Adi Shankara, o primeiro Shankara. ​ Esses quatro maths são assim localizados: Sringeri (ao Sul), Puri (a Leste), Joshimath (ao Norte) e Dwaraka (a Oeste). Todos estes continuam fortes reservatórios de estudo dos Vedas, particularmente do ensino tradicional de Vedanta. Swami Tapovan Swami Tapovan nasceu em Palghat (hoje denominada de Palakkad), Kerala, em 1889, no dia auspicioso de ekadashi (o décimo primeiro dia da quinzena lunar brilhante) do mês Margashirsha (que vai de novembro a dezembro), no dia da Nakshatra/constelação Revati, que era também o dia auspicioso de Gita Jayanti, dia da Bhagavadgita, possivelmente no dia 6 de dezembro de 1886. Sua mãe, Kunchamma, pertencia a uma família aristocrática de Kerala, a família Nair de Palghat. Seu pai, Achutan Nair, era de Kotuvayur, Kerala. O bebê que nasceu para esses pais foi chamado de Subramanian Nair, mas seu apelido era Chippukkutty. Desde pequeno Chippukutty mostra grande interesse por assuntos religiosos e espirituais e se interessa pelas estórias dos Puranas. Quando entra para a escola inglesa local, mostra inteligência e capacidade de aprendizado, mas ao mesmo tempo desinteresse pela forma que as escolas ensinavam. Logo ele resolve pedir ao pai para deixar a escola, mas para seguir os estudos de forma tradicional, com professores particulares. E assim faz até seus 17 anos e dedica-se ao estudo de Vedanta, lingüística e literatura tanto em sua língua mãe, Malayalam, quanto em Sânscrito, e aprende também o inglês. Estuda poesia, peças teatrais, gramática e lógica. Encanta-se com a leitura de textos religiosos em Malayalam, Tamil, Sânscrito e Inglês. Pratica muitas disciplinas espirituais. Desde pequeno vive uma vida comum aos renunciantes espirituais, dedicada à meditação, estudos, reflexão, bhajans; não se interessava por prazeres do mundo. ​ Os pais de Chippukutty faleceram antes de ele completar 21 anos. ​ Ele então assume a responsabilidade de cuidar do irmão até que este tenha se formado e esteja casado. Chippukutty vive com a família, mas sua vida tinha o constante foco espiritual. Ele se nega a casar, apesar da pressão da família. Sempre que podia visitava swamis e yogis e estudava com eles. ​ No ano de 1912 ele foi editor de uma revista chamada "Gopala Krishna", dedicou-se a palestras públicas sobre política, religião e Vedanta, e escrevia artigos para jornais. Ele era muito respeitado pelos jovens de sua idade e também pelos mais velhos. Essas atividades acontecem até seus 28 anos. Então ele perde o interesse e dedica-se exclusivamente ao assunto religioso-espiritual. Suas viagens são para encontrar sábios e santos como Sri Ramana Maharshi em Tiruvannamalai, Tamil Nadu e o chefe da Ramakrishna Mission em Chennai, entre outros. ​ Em 1920 ele foi convidado pelo então Sankaracharya de Sarada Peetham, Dwaraka, para passar um tempo em Calcutá a estudar e meditar. Ele aceita imediatamente o convite e vai. De lá segue para Haridwar e Rishikesh e no caminho de casa visita Delhi, Mathura, Brindavan, Pushkar e Dwaraka. Essas viagens mudam completamente sua vida. Ele aprecia a solidão das florestas e montanhas; faz muito jejum ou se alimenta somente uma vez ao dia; estuda os shastras, medita e canta bhajans. Os anos se passaram e seu irmão se forma em direito, então o jovem Chippukutty prepara-se para sair de sua casa em Kerala e dedicar-se exclusivamente à vida espiritual. Quando ele viaja, seu irmão pede que ele volte logo, mas ambos sabem que não haveria retorno. Ele vai para Panchavati, perto de Nasik, onde permanece por algum tempo com um mahatma chamado Swami Hridayananda. Então ele segue para a margem do rio Narmada e assume a vida de um renunciante. Segue então sua peregrinação e dirige-se a Prayag e depois a Ayodhya, também na companhia de mahatmas. Depois vai para Rishikesh e lá permanece durante algum tempo e pratica samadhi; é formalmente iniciado na ordem de sannyasa pelo chefe do Kailas Ashram, Sri Swami Janardana Giri, e chamado de Swami Tapovanam (que significa floresta de austeridade). ​ Ao permanecer em Rishikesh, durante o verão ia até Uttarkashi, a pé. ​ Suas peregrinações a vários lugares nos Himalayas são descritas em seu livro "Wandering in the Himalayas". Ele visitou também o monte Kailasa e monastérios tibetanos. Essas viagens são contadas no livro "Kailas Yatra". Em 4 ou 5 anos de sua permanência em Rishikesh, Swami Tapovan tornou-se muito conhecido. Ele ficou famoso devido a sua dedicação ao conhecimento e capacidade de desapego e sacrifício. Muitas pessoas foram atrás dele e ofereceram seus serviços, porém Swamiji continuou sua vida só e sempre saia de Rishikesh assim que o clima permitia pois achava que a cidade de Rishikesh estava muito agitada. Ele nunca desceu além de Rishikesh, apesar de receber inúmeros convites de devotos ricos. Uttarkashi, Gangotri e Badrinath eram seus lugares favoritos. Alguns poucos estudantes o acompanharam desejosos de escutar seus ensinamentos de Vedanta.Swamiji escreveu vários livros, inclusive um de poemas na ocasião da morte de seu pai. Escreveu comentários sobre algumas Upanishads, como Isha, Kena e Katha. Escreve vários hinos em Sânscrito e, a pedido de devotos, escreve também em Sânscrito sua autobiografia "Iswara Darshana". Os escritos de Swamiji são inspiradores e pontuados por ensinamentos de Advaita Vedanta. Seu livro "Wandering in the Himalayas" é poético e especialmente inspirador por seu amor pela natureza e a apreciação de Ishvara em cada expressão da natureza admirada por ele em suas peregrinações. Swami Tapovan foi um grande sábio de Advaita Vedanta e sua vida continua a nos inspirar até hoje. ​ Viveu uma vida tranqüila de disciplina e rigor, imposta a si mesmo e a seus discípulos. Ao mesmo tempo tinha compreensão e compaixão por todos que entravam em contato com ele. ​ Permaneceu às margens de Ganga e peregrinando, a pé, pelas montanhas dos Himalayas.Com o tempo, a saúde de Swamiji foi declinando, mas ele nada disse. ​ Os discípulos vieram a saber somente quando seu corpo já havia perdido muitos quilos. Ele continuou durante toda sua vida com suas disciplinas e nunca aceitou tratamento nem tampouco a ida para um hospital. Dizia que seu corpo seguiria sua própria trajetória natural. Vários devotos e mahatmas foram visita-lo em Uttarkashi. No dia 16 de fevereiro de 1957, na hora auspiciosa de Brahma-muhurta, Swamiji entrou eternamente em samadhi. Era um dia auspicioso. Dia do festival anual no templo de Viswanath em Uttarkashi. Neste dia, devotos e mahatmas de toda parte da India vão para este templo. Os devotos e discípulos de Swamiji jogaram água de Ganga em seu corpo, passaram pasta de sândalo e vibhuti no corpo, decoraram com guirlandas de flores e o depositaram nas águas de Ganga. Aqueles que participaram deste ritual banharam-se a seguir na sagrada Ganga cheios de devoção e homenagem ao Swamiji. ​ Não só sua vida foi especial, como também foi o momento e o lugar de seu samadhi final. Swami Chinmayananda Sri Swami Chinmayanandaji nasceu em 8 de maio de 1916, às 19,30horas, em Ernakulam, Kerala, no sul da Índia, com o nome de Balakrishnan Menon; seu apelido era Balan.Sua mãe, Parukutti Amma, e seu pai, Vadakkekurupath Kuttan Menon, pertenciam a uma família aristocrática muito conhecida. Seu pai, que era da cidade de Trichur, torna-se juiz em Ernakulam. Sua mãe era irmã do Chefe de Justiça de Cochin. O sobrenome Menon indica que as pessoas desta casta são de família nobre da qual fazem parte os Nairs. ​ Quando Balakrishnan nasceu, o astrólogo disse que ele seria muito conhecido e faria um trabalho extraordinário. Balan foi muito estudioso e formou em Ciências, Inglês e Literatura Inglesa. O jovem Balan era muito entusiasmado e fez parte ativa do movimento para a retirada dos ingleses da Índia, em 1942 - "Quit India Movement". Balan escrevia artigos, distribuía panfletos e fazia discursos. Muitos ativistas deste movimento morreram, outros foram colocados na cadeia. Quando Balan soube que sua prisão havia sido declarada, ele foi para Kashmir e lá permaneceu em 1943. Depois de algum tempo, pensando ter sido esquecido pela polícia britânica, Balakrishnan retorna ao movimento pela libertação da Índia, porém ele foi pego e colocado, junto com outros, em celas frias e escuras, com pouca comida e sem condições higiênicas. E, por esta razão, muitos prisioneiros morriam diariamente. Balakrishnan contraiu febre tifóide. ​ A polícia, achando que ele estava morto, coloca-o na rua. ​ Logo uma senhora vem de carro e para; ela pensou que Balan era seu próprio filho que lutava na Europa em tropas britânicas. Ela leva Balan para casa e cuida dele. Depois de algumas semanas ele estava curado. Balan trabalhou como jornalista no jornal "The National Herald". Ele desejava colaborar para a reforma política, econômica e social da Índia. Um dia, como jornalista, Balakrishnan foi ao encontro de Swami Sivananda que tinha um ashram em Rishikesh. Balakrishnan queria escrever um artigo sobre os renunciantes. Após este encontro sua vida muda completamente. Balan torna-se um renunciante em 25 de fevereiro de 1949 e recebe o nome de Swami Chinmayanada Saraswati do próprio Swami Sivananda Saraswati. ​ Após permanecer alguns anos no ashram de Rishikesh, Swami Sivananda diz que ele deve ir ao encontro de Swami Tapovan para aprofundar seus estudos, pois viu o grande interesse, dedicação e questionamento profundo do jovem Swami Chinmayananda.Swami Tapovan era um grande estudioso e sábio; era também conhecido por suas rigorosas disciplinas. Swami Tapovan era rigoroso também com seus discípulos e quando Swami Chinmayanada pede que lhe ensine, Swami Tapovan diz que falaria tudo uma única vez e que não poderia ser questionado. ​ Swami Chinmayanada permanece alguns anos com seu mestre, não só em um pequeno ashram em Uttarkashi, mas peregrinando com o mestre pelo Himalayas. Em 1952, Swami Chinmayananda pede as bênçãos de seu mestre para descer as montanhas e ensinar Vedanta às pessoas que moravam nas cidades. No princípio Swami Tapovan não gostou da idéia e disse que ele permanecesse onde estava, se pessoas estivessem interessadas em estudar Vedanta que fossem até onde eles estavam. Porém com muita insistência por parte de Swami Chinmayananda, o mestre concorda e diz que ele tentasse três vezes. Se houvesse mais de três pessoas nas aulas, que ele continuasse, caso contrário, que retornasse para Uttarkashi. ​ Nas primeiras palestras havia somente uma pessoa, além do organizador e o faxineiro, disse Swami Chinmayananda. ​ Depois de algum tempo, ele começa a fazer séries de palestras de Vedanta, sobre Upanishads e a Bhagavadgita. Estas séries de aulas duravam por volta de 15 dias, com aulas de manhã e ao anoitecer, e foram chamadas de Jnana Yagna (Ritual de conhecimento, palavra tirada do capítulo 4 da Bhagavadgita). ​ O primeiro Jnana Yagna teria sido em Pune, no estado de Maharastra. ( No final de sua vida, foram contabilizados 576 Jnana Yagnas realizados por ele em vários partes do mundo). ​ Em 1953, alguns de seus discípulos muito entusiasmados de Madras (antiga Chennai) começaram um grupo de estudos que denominaram de Chinmaya Mission. Apesar de Swamiji não querer fundar uma instituição, o grupo continuou e deu origem posteriormente à conhecida instituição comandada pelo próprio Swami Chinmayananda e atualmente por um discípulo seu. ​ Em seus 42 anos de ensinamentos e viagens, Swamiji realizou um grande trabalho social, construiu escolas, hospitais, clínicas e comandou a reconstrução de alguns templos. Publicou mais de 35 livros, incluindo comentários das Upanishas e Bhagavadgita. A partir de suas palestras nasceram muitos livros, inclusive um sobre o simbolismo das deidades hindus. Todos os livros e vídeos são claros e elucidativos. Swami Chinmayanda de fato lutou pelo renascimento da tradição védica e foi original ao começar a ensinar em inglês pois desejou atingir os indianos cultos que haviam sido influenciados pelos britânicos que dominaram o seu país por tanto tempo. ​ Ele era conhecido por sua clareza, sabedoria, humor e grande domínio da língua inglesa culta. Sua presença era amorosa ao mesmo tempo que disciplinadora. Foi e continua sendo fonte de inspiração para milhões de pessoas na Índia, nos Estados Unidos, Canadá e tantos outros países. ​ Ele alcançou o mahasamadhi, abandonando o corpo físico, em 3 de agosto de 1993. Existe uma memorial para ele na casa onde nasceu Sri Sankara, hoje cuidada pela Chinmaya Mission, em Ernakulam, Kerala. Swami Pranavananda Swami Pranavananda nasceu em Andhra Pradesh por volta dos anos 1890 e alcançou o mahasamadhi em 15 de maio de 1969. Ele ensinava em telugu e em sânscrito e ficava em Gudivada, perto de Vijayavada. Swami Pranavananda ensinava principalmente Pancadashi, mas não se preocupava em ensinar todo o livro, o seu foco estava em transmitir a visão de Vedanta para quem estivesse sentado à sua frente para estudar. O texto não era o mais importante, mas sim a visão, o entendimento de Vedanta. Por isso ele foi chamado de “vision teacher”, o professor da visão. Suas aulas eram chamadas de bodha, conhecimento, pois focavam na visão, no ensinamento. Ele lidava com sabedoria com as palavras que escolhia usar. Sabia muito bem que Vedanta é um pramanam, um meio de conhecimento, e por isso dizia que não dava palestras, somente ensinava. Swami Dayananda conheceu Swami Pranavananda em uma conferência com vários professores de Vedanta. Ele se sobressaía pois lidava muito bem com os paradoxos de Vedanta, explicava com clareza Vedanta usando a metodologia tradicional de ensino. ​ Swami Dayananda, ainda brahmachari Natarajan, morou no ashram de Swami Pranavananda por alguns meses, entre 1961 e 1962, e depois foi visitá-lo de 3 em 3 meses por alguns anos. ​ Texto de Swami Dayananda Saraswati, extraído do artigo de Junho de 1969 da revista Tapovan Prasad, citado no livro: Swami Dayananda Saraswati – Contributions & Writings, Sheela Balaji, Arsha Vidya Research and Publication Trust, 2012 (p 328-331). ​ “Sua Santidade Swami Pranavananda, de Gudivada, alcançou o mahāsamādhi (deixou o corpo) no dia 15 de maio de 1969. Ele estava com seus setenta anos. Com a insistência de Sri Swamiji (Swami Chinmayanandaji), eu morei com Sri Swami Pranavananda em seu ashram por alguns meses entre 1961 e 1962, e desde então estive em contato com ele. Com relação ao ensino de ātma-vidyā, existe uma tradição em nosso país (Índia). Se esta não é conhecida por um professor, ele jamais poderá transmitir o conhecimento da śruti para um buscador. Assim como os olhos são o pramāṇa para todas as percepções de formas, a śruti através de um professor vivo se torna o pramāṇa para o conhecimento do Eu. E portanto, o método de ensino é importante. Se não há método tradicional no ensino deste vidyā, não há necessidade de um guru; a pessoa pode ler os livros tendo certas qualificações gerais preliminares necessárias para ler e entender. Poucos conhecem a importância deste método, o que dizer do método em si. Devido a essa omissão, esse vidyā por inteiro se mostra sem sentido na medida em que se torna objetivo. O professor através do método tradicional da śruti coloca o estudante em real experiência, uma vez que o primeiro ensina, de uma forma peculiar que é a tradição, a natureza de si mesmo, o Eu. Swami Pranavananda era um destes grandes professores. Seu hábil manejo dos paradoxos contidos nas escrituras costumava, assim como os Koans dos mestres Zen, desatar o raciocínio do estudante de seus conceitos relativos e com isso trazer o súbito reconhecimento ou Satori. Eu descobri em suas aulas esse aspecto central de nosso ensino tradicional. Quando o encontrei há alguns meses atrás, ele estava acamado. Mas estava claro em seu pensar e feliz como de costume. Ele sabia que não havia cura para a doença da qual sofria. Enquanto me despedia dele depois de dois dias de estadia no ashram, pedi a ele que desse uma mensagem para os buscadores. Ele ditou imediatamente em Telugu para um dos residentes do ashram algumas linhas, de fato, a essência das nossas escrituras. Eu traduzo as mesmas a seguir: ´A doença que acometeu esse corpo é muito grave para qualquer cura, ela vai desaparecer somente ao custo deste corpo. Portanto, os medicamentos ou doutores não devem ser culpados se eles falharem em serem efetivos. Por conta dessa ausência de esperança, minha mente não está de maneira alguma aflita. Eu considero que tudo isso é para o bem. Liberdade é a natureza do Eu, e o Eu é idêntico a Brahman que é não dual. Portanto, o Eu assim como Brahman é livre de todos os modos de dualidade tais como sajātīya, vijātīya e svagata. No último verso da Bhagavad Gītā (capítulo 2) é dito que brāhmī sthiti é o destino desta vida e portanto, a morte não pode ser uma viagem com o prāna. Karma e upāsana são buscados pelas pessoas apenas devido à sua identificação com o corpo, dehātma-buddhi. O corpo, que é diferente do Eu, é tomado como o Eu, e por isso existe a busca de karma e upāsana. Portanto, essa busca não pode ser considerada como mokṣa. Suponha que uma pessoa de nome Rāma esteja dormindo. Se ela é chamada por alguém “Rāma”, ela desperta. De forma semelhante, com palavras profundas da śruti, se o mestre revela ao estudante a identidade do Eu com o Absoluto, o estudante desperta para descobrir sua identidade com Brahman. Portanto, mokṣa é apenas através do ensinamento do mestre e da śruti. É isto o que é indicado por Śaṅkara no seu famoso verso “brahma satyaṁ jagan mithyā, jīvo brahmaiva nāparaḥ”; Brahman o Absoluto é a Realidade; o mundo é aparente; jīva o conhecedor não é diferente de Brahman, o Absoluto. Isto, e isto somente, é a mensagem de Ādi Śaṅkara. Todos os outros seguem a partir deste ensinamento. Portanto, eles não possuem conteúdo original. “Tu és Aquilo” é a profunda declaração da verdade revelada à Śvetaketu como encontramos no Sāma Veda. O mahāvākya “tat tvam asi” conhecido como upadeśa vākya é a frase principal dentre todas as outras frases na śruti. Todas as outras frases estão centradas nesta somente. Karma e upāsana são praticados mantendo o ahaṅkāra (ego). Esse usufruir dos frutos da ação existe apenas quando o Eu é tomado como sendo o ego. E a liberação e o aprisionamento também, enquanto pertencem ao ego, aparecem como se pertencessem ao Eu. Essa falta de discriminação, que é algo natural para o intelecto que é extrovertido, não vai facilmente embora a não ser que a pessoa escute do mestre, por um bom período de tempo, as escrituras, e reflita, e contemple sobre o que escutou. Portanto, viver com o mestre, gurukulavāsa, é imperativo. É por isso somente que sannyāsa-āśrama (estilo de vida de renunciante) está em voga. Essa é a essência de todos os śāstras. Mantenha isso sempre em seu coração. A noção de que o mundo é real deve ser eliminada. Isso é a prática, contemplação.` O Swami ditou tudo isso em sua usual clareza de expressão. Ele tinha claro de que não há morte para um sādhu, e eu também não sinto que ele tenha jamais morrido.” (Traduzido para o site do Vidya Mandir por Henrique Castro.) ātma-vidyā = conhecimento do Ātmā, o Eu livre de limitação śruti = os Vedas, escrituras sagradas pramāṇa = meio de conhecimento karma = ação em geral, em especial rituais védicos upāsana= meditação mokṣa = liberação śāstra = escrituras da tradição védica em geral sādhu = um renunciante ​ Swami Tarananda Giri Swami Tarananda nasceu, por volta dos anos 1920, numa pequena vila no norte da India, talvez na área em que hoje é o Paquistão. Saiu de casa em busca de moksha, a liberação, ainda bem jovem. Foi para o Kailash Ashram, em Rishikesh, e lá tornou-se um renunciante, sannyasi. ​ Era muito rigoroso em suas disciplinas. Gostava de comida simples do norte da India: chapati, dal e legumes. ​ Ele estudou com o Swami Vishnudevananda que era chefe do Kailash Ashram. Swami Tarananda ensinava Vedanta, Sânscrito e Lógica. Mais tarde, ao sair do ashram de Rishikesh, ele vai para Haridwar onde mora sozinho. Em Haridwar tinha uma vida de disciplina: acordava bem cedo, tomava banho de água fria numa bica e por volta das 4:30 horas fazia e tomava seu chá. A cozinha era do lado de fora, com um fogo feito de gravetos. Depois do chá, fazia suas orações e caminhava. ​ No retorno de sua caminhada, olhava o ashram, comia frutas e recebia pessoas que vinham falar com ele. Perto do meio-dia almoçava e descansava um pouco. Depois, acordava, tomava chá, lia, ensinava uma ou duas aulas, andava no final da tarde, falava com outros renunciantes no caminho e voltava, fazia orações, jantava e se retirava para dormir. Enquanto seu corpo permitiu, Swami Tarananda fez caminhadas diárias. ​ Ao dar aulas, ele, que tinha uma memória fantástica, citava sutras da gramática sânscrita; mostrava conhecer muito bem a filosofia das religiões ligadas aos Vedas, como Budismo e Jainismo e conhecia bem religiões e línguas comparativas. Suas aulas eram em hindi e sânscrito. ​ Swami Dayananda estudou Brahmasutras, no Kailash Ashram, com Swami Tarananda quando viveu em Rishikesh de 1964 a 1967. Por sua vez, Swami Tarananda estudava ao mesmo tempo com Swami Vishnudevananda. E Swami Dayananda dava aula de Brahmasutras para alguns alunos logo depois. Assim fluía a tradição de ensinamento, sampradaya. ​ Em algumas ocasiões Swami Dayananda levou seus alunos dos vários cursos para conhecer e reverenciar o Swami Tarananda. Nos anos 90, a saúde de Swami Tarananda estava fraca e Swami Dayananda pediu para que ele fosse ficar em Rishikesh onde ele poderia ser cuidado pelas pessoas do ashram. ​ Swami Tarananda Giri viveu em paz e morreu em paz, em fevereiro de 2004. ​ Texto original de Uday Acharya: http://discover.hubpages.com/ Swami Dayananda Swami Dayananda Saraswati nasceu em uma vila no sul da Índia. Em 1953, morando e trabalhando em Chennai, vem a saber de uma série de palestras ministradas por Swami Chinmayananda, que se torna um de seus mestres, o que transforma sua vida. Dá início, então, ao aprofundamento do seu conhecimento de Vedanta e Sânscrito e em 1962 torna-se um renunciante. ​ Começou a ensinar Vedanta e Sânscrito em Rishkesh, no norte da Índia, às margens do rio Ganges, e em 1973 foi chamado por Swami Chinmayananda para ensinar durante dois anos e meio a um grupo de 50 estudantes em Mumbai. Foi o início de vários cursos na Índia e nos Estados Unidos. Seus cursos, também ministrados em Inglês, abriram aos estudantes do Ocidente a oportunidade de acesso a este ensinamento. Swamiji, como é conhecido por seus discípulos, viajou por toda a Índia ministrando cursos e palestras, e desde 1976 foi para os Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Suécia, Austrália, África do Sul, Brasil e Argentina. Em todos esses países, assim como na Índia, era conhecido por sua facilidade de comunicação e pela clareza e profundidade de seu conhecimento de Vedanta e da complexidade humana. ​ A primeira visita de Swamiji ao Brasil data de dezembro de 1978. Desde então, realizou 13 visitas ao nosso país, tendo estado em São Paulo, Recife, Porto Alegre e Campinas, além do Rio de Janeiro. Seus cursos e palestras eram traduzidos para o português pela Professora Gloria Arieira. ​ Em março de 1999, tivemos a oportunidade de conviver com ele em um curso de quatro dias em Itatiaia, sul do Estado do Rio de Janeiro. Sua última visita foi ao Rio de Janeiro, em 2004, onde, com clareza e eloquência fez várias palestras e satsangas para mais de 400 pessoas. ​ Swamiji estabeleceu dois ashrams na Índia, um em Rishikesh e outro em Coimbatore, e o Arsha Vidya Gurukulam, nos Estados Unidos. Nessas instituições, Swamiji era o principal professor. Os cursos de Vedanta e Sânscrito tiveram duração de trinta meses, em regime residencial, e o ensinamento é passado de mestre a discípulo, num fluir permanente, que tem como objetivo desdobrar a visão de "eu" como um Ser completo e livre. Recentemente, Swamiji criou um programa para ajudar as pessoas que vivem em áreas distantes dos centros urbanos, na Índia. ​ Este programa oferece uma ajuda nas áreas de saúde, educação, auto-suficiência e validação cultural. Esse movimento chama-se All India Movement for Seva, AIM for Seva, movimento de toda a Índia para o serviço. Ele também conseguiu reunir vários representantes de diferentes sampradayas, as várias tradições de ensinamento da Índia, o programa é chamado de Acharya Sabhá. Na vila em que ele nasceu, Manjakuddi, no estado de Tamil Nadu, foram estabelecidas escolas para crianças de todas as idades e uma universidade que serve várias vilas ao redor de Manjakuddi. A vila foi reformada mantendo o seu formato tradicional. Alunos de Swamiji levam seus alunos para a vila para fazerem camps de estudos de Vedanta e tradição védica, pois foram construídos lugar para abrigar e alimentar as pessoas que vão estudar e uma confortável sala para aulas. É uma experiência única em uma vida muito confortável no sul da India, enriquecida pela presença de Swamiji pois foi ali que ele viveu até seus 20 anos. ​ Em 2010 Swamiji completou 80 anos. ​ Em 2011 completou 1.000 luas de vida, e um evento comemorativo desta data, chamado de Satabhishekam, aconteceu em Coimbatore, no sul da India, nos dias 20 a 22 de julho de 2011. Foi uma homenagem ao Swamiji e reconhecimento por seus anos de dedicação ao ensinamento de Vedanta, proteção da cultura védica e serviço social através do AIM for Seva. Em 23 de setembro de 2015, Swamiji alcançou mahasamadhi, em seu ashram de Rishikesh, India, à beira de Ganga, num momento de muita paz e quietude. Todos seus alunos e devotos sentem sua presença a permear o universo. Gloria Arieira Gloria Arieira é a Diretora Presidente do Vidya Mandir. ​ Em janeiro de 1974 foi para a Índia estudar com Swami Dayananda, que tornou-se seu mestre. Com ele estudou até julho de 1978, retornando então ao Brasil. Além de permanecer no Ashram Sandeepani Sadhanalaya, um local de estudo e vivência com o mestre, em Mumbai, também estudou em outros ashrams em Uttarkashi e Rishikesh, norte da Índia. Viajou também para lugares nas várias regiões da Índia, para participar de cursos, palestras e visitas a lugares sagrados, como os templos de Tamil Nadu e Kerala, conhecendo melhor a tradição cultural e religiosa dos Vedas. Desde seu retorno, vem ensinando Vedanta e Sâsncrito no Rio de Janeiro e em outras cidades do Brasil e também no Porto, em Portugal. Dedica-se também ao trabalho de tradução para o Português dos textos em Sânscrito, como a Bhagavadgita, Upanishads e vários outros. É responsável pela publicação em português dos livros de Swami Dayananda, editados pela Vidyamandir Editorial, e de dois outros livros: Orações Milenares e Puja - a realização de um ritual védico.” Prêmio Padma Shri 2020 Janeiro de 2020 ​ Literatura e educação em sânscrito e Vedanta no Brasil. Vidya Mandir tem o orgulho de anunciar que Gloria Arieira foi agraciada com uma das maiores honras civis da Índia, o Padma Shri Award, no Dia da República de 2020, por sua literatura e educação em sânscrito e Vedanta no Brasil. ​ Saiba mais ... As escrituras dos Vedas no Brasil Sweet Blog: nectarine divine literature 30 de setembro de 2010 ​ Gloria Arieira, uma brasileira e uma autoridade em sânscrito, traduziu o Bhagawad Gita e partes dos Vedas para o português, permitindo que seus alunos em todo o Brasil e Portugal acessassem as profundezas dessa grande filosofia. Então, se você está em busca de espiritualidade no balneário de Copacabana, no Rio, você a encontrará na Vidya Mandir, uma escola de estudos da Vedanta fundada e administrada por Gloria. ​ Saiba mais ... Vidya Mandir Retornar

  • Vidya Mandir | The importance of the names of Ishvara

    The importance of the names of Ishvara Gloria Arieira February 2020 The Mahabharata is a complete and complex story about what it is to be human. It is said that what is not found in the Mahabharata simply does not exist. The idea is that all that can be imagined by the human mind can be found in the epic story. In the Mahabharata, many characters and their choices – both good and bad – are pictured, serving as an example for reflection and learning. Their options and their consequences are portrayed with significant detail. In the middle of this epic of 18 chapters and 100,000 verses, there is a great war from which a reorganization of society emerges. We know that the Mahabharata was written by Shri Veda Vyasa, who tells the story to Vaishampayana, who tells it to Janamejaya, son of Parikshit and grandson of Arjuna. Ugrashravas heard the dialogue between Vaishampayana and Janamejaya and told it to a group of rishis conducting a great ritual that would last for years. It is said that Ugrashravas went to visit the rishis during the years of the ritual. The leader of the rishis, Shaunaka, requested that he tell them something significant he had learned, seen or heard, during his travels. Ugrashravas told them of the incredible dialogue he had heard between Yudhishthira and his grandfather, Bhishma, who was on his deathbed after the great war on the plain of Kurukshetra. Yudhishthira had asked him about dharma – beautifully explained by Bhishma – which nonetheless includes the dharma of a king. As part of this discourse, Bhishma teaches him the Vishnu-sahasra-nama-stotram, the verses that contain the 1,000 names of Vishnu. It is as if Bhishma had been waiting on the battlefield for the auspicious hour to leave his body at the end of the war that lasted 18 days, when he would have the opportunity to teach his last lesson to King Yudhishthira. Bhishma teaches Yudhishthira that the 1,000 names of Vishnu should be sung for freedom from daily suffering and the final liberation, which is ananda, plenitude, the fearlessness that comes with the comprehension of the only reality there is: Brahman. Ishvara is nimitta-karana (the intelligent cause of creation) and upadana-karana (the material cause of creation). He must be comprehended, since He is all that there is, which naturally includes each individual, including me and you. This is why Ishvara is called Vishnu: That which pervades everything, That which Everything is. Ishvara is the creator, nimitta-karana; however, when conducting a ritual or offering to Ishvara, He is envisaged in a specific form, although all forms are His body, since He is the material cause of the entire universe, or upadana-karana. But the truth is that there is nothing beyond Ishvara, and whatever form He is envisaged is understood as a symbol of All that there is. All forms, be them devas or devis, are forms of Ishvara. All greatness and devotion are for Him. ​ In order to sing his names, they must truly be comprehended so that they become votes of confidence, a true declaration of love. On the contrary, they lose their force, since the one singing them does not know the significance of their meaning, like praising someone for something without knowing why. Singing the names and qualities of Ishvara requires understanding of what is being pronounced, thereby strengthening the relationship with Him by recognizing that He is the intrinsic part of our life. That is why Bhishma teaches Yudhishthira the thousand names of Vishnu so that all may sing them – be it 1,000 names, 108, just 18 or even by only one name in the form of a japa. Each and every one of His names leads the person singing to meditate upon Ishvara and comprehend Him better. I herein state some of those names: the first is Vishvam, That which can be seen as the entire form of the Universe; and it is followed by Vishnuh, That which Everything pervades, That which is the truth of Everything. Later on, Darpaha is found– Ishvara is That which destroys pride and vanity by destroying that which makes a person proud and vain. It is followed by Darpadah – Ishvara is That which gives appropriate pride, since the qualities for which one is proud were acquired by one’s own effort and the corresponding result. That is to say that self-confidence is important and produces the force by which one overcomes obstacles. Lastly, we encounter the name Anantarupah – That of uncountable forms, since the Universe is its form. And then Amurtiman – That which has no form at all, which is its true nature, nirguna-brahman. In any namavali (naama aavalii – sequence of names) for Ishvara, we encounter names that are apparently contradictory. This contradiction helps us to comprehend the nature of Ishvara that is both the intelligent and material cause at the same time; That which has no form yet That which all forms depend upon; That which is immanent to everything yet free of everything. One of the names that appears on the list of 108 names of Sri Krshna is sat-cit-ananda-vigrahah, meaning: He whose form is a decoration of sat-cit-ananda; it is an acknowledgement and at the same time it is a declaration of understanding of Him. Declaring the thousand names of Vishnu, the Vishnu-sahasra-nama-stotram is taught by Bhishma Pitamaha in the form of verses in which the names follow one after the other, adding up to 1000 names. Each name in these verses is separated and placed in the fourth case, meaning “for”, and followed by “namah”, which means “salutations” (in reverence). This other form is called Vishnu-sahasra-nama-avalih – The sequence of the 1000 names of Vishnu, thereby the name Vishnuh becomes vishnave namah = Salutations to Brahman. All these names refer to various forms of devas and devis, which are Ishvara, which is the immutable truth and the essence of All that there is, Brahman. Regardless of the repeated chant or mantra in whatever form of thought or invocation, the prayer goes to Ishvara, Parameshvara. By singing the various names, one is reminded of Him and the mind of the devotee who sings in reverence goes to Ishvara. It is in that moment that the two are recognized as one in a moment called samadhi, or jnana-samadhi: the moment in which duality disappears to give room the comprehension of One, a samadhi of knowledge. ​ ​ Om tat sat Gloria Arieira ​ Blog Return

bottom of page