top of page

79 itens encontrados para ""

  • Vidya Mandir | Semana de Vedanta

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Intensivo de Vedanta 2024 Foi com grande alegria que nos encontramos em 2023, após 3 anos! Um encontro repleto de oportunidades para o estudo mais intenso de Vedanta, uma vida de Yoga e para estarmos juntos. ​ Vai ser uma alegria estarmos juntos novamente! ​ Semana de Vedanta 16 a 21 de setembro de 2024 O Yogi e a Visão de Ishvara. Professores: Gloria Arieira; Miguel Homem; Vitor Arieira Harres; Henrique Castro; Fernanda Aboim. Organização: Gloria Arieira. Participação e Colaboração: Equipe Vidya Mandir. Data: de 16 a 21 de sete m bro de 2024 * Atenção: o início será dia 16, 2ª feira, com o almoço. Atividades: Meditação; Vedanta: Práticas de yoga – traga seu tapetinho; Atividades extras; Satsanga. Local: Hotel Fazenda Pousada Maristela Tremembé, SP Conheça a Pousada Acomodações || Valores || Forma de pagamento: ​ ​Acomoda ções: Quartos dup los; Quartos triplos; Quartos quádruplos. ​ Os quartos são bem amplos e com banheiro e podem ser compartilhados entre 3 a 4 pessoas, com conforto . A Pousada Maristella possui 2 tipos de acomodações: na Sede e em chalés. Os chalés ficam a cerca de 200 metros da Sede, atravessando um jardim gramado ou caminho iluminado. São chalés muito aconchega ntes, q ue abrigam 3 ou mais pessoas, com varanda e vista para o verde. Tem também o alojamento com várias camas beliches. Geralmente, utilizamos uma cama beliche por pessoa. Valores e Formas de pagamento: ​ Os valores incluem: Curso de Vedanta, aulas de yoga, atividades na pousada, acomodação em 5 dias, 3 refeições diárias vegetarianas ou veganas, 2 coffee-breaks. Gentileza levar sua garrafinha de agua e a visar sua restrição alimentar, se houver.​ Transporte: - Podemos organizar transporte de SP (ida /volta do aeroporto Guarulhos ou local a combinar) ou do RJ, saindo do Vidya Mandir. - O Transporte saindo do Vidya Mandir vale a pena para um grupo grande. Para grupos pequenos é melhor ir no ônibus saindo da Rodoviária Novo Rio. ​ *Atenção: t odos os valores apresentados são por pessoa. Quartos Duplos - Sede Preferen cialmente para casais ​ À vista até 05/ 04/20 24 R$ 3.8 00,00 À vista após 05/04/2024 R$ 3.950,00 Parcelado em 6 vezes (março a agosto) 6 x R$ 660,00 = R$ 3.960,00 Quartos Quádruplos - Chalé ​ À vista até 05/ 04/2024 R$ 3.400,00 À vista após 05/04/2024 R$ 3.550,00 Parcelado em 6 vezes (março a agosto) 6 x R$ 592 ,00 = R$ 3.552,00 Quartos Triplos - Sede ou Chalé ​ À vista até 05/ 04/2024 R$ 3.6 00,00 À vista após 05/04/2024 R$ 3.750,00 Parcelado em 6 vezes (março a agosto) 6 x R$ 625,00 = R$ 3.750,00 ​​ Alojamento C amas beliche e vários banheir os ​ À vista até 05/ 04/2024 R$ 3.150,00 À vista após 05/04/2024 R$ 3.300,00 Parcelado em 6 vezes (março a agosto) 6 x R$ 550,00 = R$ 3.300,00 Mais Informações: semanadevedanta@gmail.com Semana de Vedanta 2023 Lindos momentos! Ouça a mensagem da Profª Gloria Arieira 1/56 Home Retornar Semana de Vedanta 2023 CAMISETA PERSONALIZADA Com muito carinho apresentamos a camiseta personalizada da Semana de Vedanta 2023 do Vidya Mandir ! Produzida pela Track&Field em tecido telado, manga curta e tecnologia UVTECH®, que protege a pele em exposição ao sol na parte coberta pela peça com FPU 50+. SAIBA COMO COMPRAR A SUA! 1 Baixe o APP TFSPORTS na sua PlayStore ou Apple Store e faça seu cadastro! Clique no link da página da camiseta: https://tfsports.page.link/FYGQ 2 Clique em FAZER INSCRIÇÃO e na próxima etapa você vai escolher o tamanho e a cor da sua camiseta. O valor é R$ 88. 3 Escolha o tamanho e a cor da sua camiseta. Ela pode ser azul ou granito, e quanto ao tamanho, baby look ou básica (P,M,G ou GG). 4 Confira todas as informações, escolha o MÉTODO DE PAGAMENTO (pix ou cartão de crédito) e finalize sua compra! Você receberá a confirmação por e-mail! PRONTO! AGORA É SÓ AGUARDAR NOSSO ENCONTRO PARA RECEBER A SUA CAMISETA! As camisetas serão entregues no dia 18 de setembro de 2023, durante o encontro da semana de Vedanta em Tremembé , ou posteriormente, a combinar! Dúvidas, entre em contato: Alessandra 17 98124-3183 Clique aqui e baixe o PDF com as orientações acima.

  • Blog comentários | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Comentários Deixe aqui suas considerações, dúvidas ou elogios sobre o texto. É muito importante para nos conhecermos sua opinião! Blog Retornar

  • Vidya Mandir | Ganesha and the defect of vision

    Ganesha and the defect of vision ​ Gloria Arieira October 2020 In the Western months of August-September, the day of Ganesha, or Ganapati, is commemorated. Gana means ‘group’. Whether it be a group of people, animals, professionals, it is a group of living beings. Isha and pati mean ‘lord’, ‘chief’. Therefore, gana + isha = ganesa, and gana + pati = ganapati, the lord of all living beings. All are protected by Ganesha. ​ Once, I had seen an image of Ganesha holding various weapons, which was worshiped by thieves and dacoits. Before going to their occupation, they prayed for everything to go well, for the robbery to be conducted without anyone getting hurt. Ganesha protects all his devout! Around the world there are those devout to him, with either temples in his name or temples where he is in a place of honor, since he is considered the remover of obstacles. That is why before any endeavor, the devout pray that the obstacles be removed and that the object of one’s action be attained. ​ In India, especially in the South, there is a form of Ganesha with 3 eyes, the third being between the eyebrows. It is called drshti ganesa or drshti ganapati and is often placed at the entrance to a house or shop, or on the panel of a taxi. Its purpose it to scare away what is called the “evil eye” in Brazil, or drshti-dosha. ​ And what exactly is drshti? Drshti means ‘vision’, dosha is a ‘defect’. The defect of a vision is the look that can cause some damage to another. It is the look of envy. ​ In our relations with the universe we make an impact and the world also makes an impact. These impacts can be of admiration or of disgust. When we admire an object, or person, liking what is seen, we may wish to possess it. This is the look of envy. Admiring something and desiring it is natural and can be an inspiration for us. However, when we see what we don't have, we can feel needy, insecure, undervalued and the desire to possess it too. It is a natural feeling, but it can be exaggerated and get out of control. ​ Envy is a feeling that is often mistaken for jealousy, but the two are different. Jealousy involves a third factor, a person who is seen as a rival for attention or affection. It is an emotion evoked when one feels one is receiving less love or attention because there is another person, a third person, whether in a loving relationship, of friends or between siblings and parents. Jealousy is triangular because one wants to possess another more than the third person has. ​ Envy, on the other hand, is very basic, immediate and natural, and it involves two people. It is directed at what is seen in someone else, be it a possession or quality that is desired. Envy—or the desire for something another possesses that I would like to have—can provoke hostility towards another. It is the desire that a quality or possession be removed from another and appropriated by me, and that is why it can have the force of hostility. Colloquially, it is said that envy is the desire for what another has, thereby it "dries out" that other person. ​ The problem with envy is that it is not just the simple desire to have something; seeing that something desirable in another, it is imagined that, in order for me to possess it, that person will have to stop having it, as if leaving the other and coming to me. Upon that thought, there is internal comparison, a dispute and a hostility. That is all that envy carries. It is not a simple inspiration and a desire, but the desire for exactly what the other possesses. ​ The power of the envious person's desire can be dangerous, because it is as if one wants to take that shine from another and transfer it to oneself. Envy incapacitates a person to appreciate the quality or possession of another; and there may even be a desire to destroy the person or the quality, so that the envy that causes such discomfort can disappear. The object of admiration and desire can become an object of anger! ​ Yet everything carries a message, even envy; it can help us understand more about ourselves. What can envy say? Envy talks about how the person feels. When seeing something beautiful, if it is not possible to appreciate beauty and to be inspired by it, there is a dissatisfaction and emptiness in relation to oneself. The person cannot only admire beauty, but must possess it, because one feels small for not having it. And seeing the emptiness in itself irritates, enrages, and revolts. ​ Moreover, the comparison with another person is especially unwarranted, because it focuses on a single aspect, a "window" of another individual, an isolated part, and not the person as a whole. Everyone will have special abilities and possessions that will make the person shine and be delightful. And at the same time, inevitably, the same individual will have other characteristics that are unadmirable. When you think, I would like to be like that person, or you would like to have what another has, it is gazing upon something in particular and isolated from the whole—which means that you don't realize everything that it cost or costs to be like that. ​ The desire is placed upon that special shine, and not upon the cost that it has or had in the life of that person. And if that cost were seen, you might not be prepared for it. It is true that sometimes a person is born with a certain shine, but that does not make one superior to another, because having something hardly means having everything. That is why any such comparison and the desire to possess or to be like another person is unwarranted. ​ The look of envy in India is called drshti, which in a literal translation means ‘vision’ or ‘looking’. To envisage another, wanting to be like that person or to have what they have, stems from the feeling of being insufficient and the consequent desire to be appreciated and loved as a person. However, an individual can serve as an inspiration and not rendered an instrument for the feeling of worthlessness. Inspiration does not have a look of desire; it is a look of admiration, and perhaps the confidence that, if the one wants, it can also be attained. ​ Everyone is inevitably a combination of things that are admired and admonished by oneself and others; no one will ever please completely. The universe is multiple in its forms and possibilities, the plurality in each one is its beauty. The varied expressions belong to Ishvara, That which is Everything. There is a choice regarding action, karma, which may or may not follow dharma, an action guided by the universal values ​​of speaking the truth, non-violence and respect for others. Action can be deemed appropriate or inappropriate according to the circumstances under which action was taken. ​ In relation to the characteristics and possessions with which one is born, each is a set that makes up a unique work of art, the work of art by Ishvara. In our relationship with the universe, we can appreciate its beauty, be inspired by it without the need for possessing it. On the contrary, envy can be evoked in the desire for what we see. It is important to point out that desire is not always envy: desire can lead to action because a person is inspired by what one sees in another. ​ To be free from envy, a person needs to be friends with oneself, and not look at oneself disparagingly. It is necessary to be objective about the whole person one is and to appreciate one’s own qualities, accepting one’s limitations and appreciating one’s beauty as a whole. Sri Krshna explains in chapter 6 of the Bhagavadgita that such is the mind of the yogi: a mind that can meditate and be at peace with oneself and the world. The yogi realizes that feeling fear, desire, anger, attachment is natural and useful, because it brings the message of how the world is affecting him. Each of these emotions needs to be looked at in context without an isolated judgment of the emotion. And looking at the emotion objectively, with a little distance, one can understand what needs to be done and then take action accordingly. It is unfair to compare yourself to a person on a single issue, since everyone is an indivisible whole. Yet, there is a possible look of judgment upon oneself and simultaneously the desire for a characteristic or possession that someone else may have. The look of wanting what the other has, drshti dosha, is natural, and it can happen without the person realizing it. Therefore, Ganesha drshti is ready to neutralize that desirous look that comes from another. And since that gaze can appear uninvited or unexpected, Drshti Ganesha is always on hand to prevent drshti from reaching the person who might be caught unprepared for such a look upon another. ​ Once again, we seek the protection of Ganesha. ​ ​ Hari om, Gloria Arieira Blog Return

  • Vidya Mandir Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Centro de Estudos Vidya Mandir O Centro de Estudos Vidya Mandir foi fundado em Junho de 1984. É uma instituição sem fins lucrativos que visa preservar a cultura e o conhecimento dos antigos Vedas e está focada no ensino de Vedanta e Sânscrito na língua portuguesa. Em sua sede, em Copacabana no Rio de Janeiro, são ministrados cursos regulares de Vedanta e Sânscrito em vários horários, à tarde e à noite. As aulas têm uma hora de duração e são seguidas de meditação. Vidya Mandir significa Templo de Conhecimento. Em pleno bairro agitado do Rio de Janeiro, no final de Copacabana, perto da praia, está nosso Templo de Conhecimento, com sua linda e moderna estrutura. Um verdadeiro oásis! As aulas são dadas em português e o conhecimento lá preservado e ensinado segue a mesma metodologia dos antigos sábios nos ashrams dos Himalayas. São estudados os textos antigos em Sânscrito, traduzidos e explicados em português, seguindo o método tradicional do estudo de Advaita Vedanta. Além das aulas regulares, são oferecidos cursos extras nos finais de semana e sábados intensivos, além de atividades culturais ligadas à Índia, berço e abrigo do conhecimento de Vedanta. Venha nos conhecer, marque uma visita ao nosso Centro de Estudos em Copacabana, no Rio de Janeiro, a equipe do Vidya Mandir terá o prazer em lhe receber. Mestres Professores Swamiji Editorial Localização Vidya Mandir Rua Miguel Lemos, 44 - 902 Copacabana - Rio de Janeiro - Brasil Tels: (21)2287.2774 - (21)9880.3256 Home Retornar

  • Vidya Mandir | Sânscrito

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Sânscrito Sânscrito é a língua na qual se encontram escritos os textos de Vedanta. Pertence à grande família de línguas indo-européia, como o grego e o latim, de onde derivaram a maior parte das línguas ocidentais modernas. Possui uma estrutura bastante elaborada como indica seu próprio nome (sams - bem; krtam - feita) e baseia-se num sistema de derivação no qual as palavras são formadas a partir de um conjunto de cerca de 2.200 elementos básicos, chamados raízes, seguindo regras muito bem estabelecidas. ​ Foi Panini, gramático que viveu no sec. IV AC, quem, complementando o trabalho de vários sábios que o antecederam, compilou, com rigor científico, uma gramática para o Sânscrito, descrevendo, em sutras, frases bastante concisas, os processos observados na língua. A mais antiga evidência que se possui do Sânscrito ou, indo mais além, o mais antigo documento da família lingüística indo-européia é o Rg Veda. Isso confere ao Sânscrito um papel fundamental na ciência da filologia comparativa. A investigação científica da língua operada pelos hindus em muitos aspectos suplantou a gramática tradicional do Ocidente por sua consistência filosófica e minuciosa análise. O primeiro impulso para o estudo da gramática na Índia foi dado pelo desejo religioso de se preservar intactos os textos sagrados védicos passados de geração a geração por tradição oral e cuja eficácia residia na atenção dirigida a cada som, a cada palavra. Nas mãos de Panini e dos antigos gramáticos da Índia, a gramática sânscrita alcançou um status de ciência, chegando a resultados nunca igualados, por nenhuma outra nação na antiguidade, a não ser talvez pelos gregos. É uma aquisição da gramática dessa época, por exemplo, a noção de que as palavras consistem, em sua maioria, de raízes e de sufixos que, quando a elas conectados, modificam-lhe os sentidos de variadas maneiras. A fonética do século XIX também foi desenvolvida no ocidente somente com a "descoberta" do sânscrito, durante o século XVIII, após a colonização inglesa da Índia. O Sânscrito é a chave para a cultura tradicional da Índia, da medicina à matemática, da engenharia à agricultura e sobretudo por sua literatura religiosa milenar, sendo utilizado até os dias atuais nas celebrações de rituais e recitação de mantras. O Sânscrito possui extraordinária flexibilidade, densidade, concisão e sutileza. Para um estudante de Vedanta, conhecer todo esse potencial expressivo é um meio para preparar a mente para o estudo profundo das escrituras. Aulas Regulares Home Retornar

  • Vidya Mandir Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito | Fotos

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Intensivos , Festividades, Satsangas, Pujas, Viagens ... Semana de Vedanta 2019 | Moksha Marga - O caminho para a Liberação Data: de 12 a 17 de agosto de 2019 Local: Hotel Fazenda Pousada Maristella - Tremembé, SP ​ Galeria . Semana de Vedanta 2016 . Navaratri 01 a 09 de outubro 2016 . Vijaya Dashami 11 de outubro 2016 . Dipavali 31 de Outubro 2016 . Festa de Fim de Ano - Dezembro 2016 . Cantando a Bhagavadgita no Dia da Gita - Gita Jayanti - Dezembro 2015 . Navaratri 20.Out.2015 . Semana de Vedanta-Petrópolis 10 a 15 de Agosto 2015 . Aula de Vedanta em Matutu - Abril 2015 . 31 Anos do Vidyamandir - Abril 2015 . Lançamento Filme Kamala - Março 2015 . Mahashivaratri Fev.2015 . Índia 2014 . Mahashivaratri Fevereiro 2014 . Rama Navami Abril 2014 . Portugal 2014 . Semana de Vedanta Agosto 2014 . Dia de Ganesa Agosto 2014 . Dança Indiana Dezembro 2014 . Satsanga Final de Ano Dezembro 2014 . Semana de Vedanta, . Teresópolis Julho 2013 . Lançamento da Bhagavadgita Vol.Único - Agosto 2013 . Navaratri 2012 . Sankara Jayanti - Abril 2012 . Dipavali 2012 Mahashivaratri - Março 2011 . Semana de Vedanta, . Teresópolis - Julho 2011 . Lançamento da Bhagavadgita Vol.III - Agosto 2011 . Festa de Fim de Ano - Dezembro 2011 . Mahashivaratri - Fevereiro 2010 . Portugal - Abril 2010 . Aniversário da Gloria - Julho 2010 . Semana de Vedanta, Teresópolis - Julho 2010 . Lançamento da Bhagavadgita Vol.II Agosto 2010 . Índia Yatra - Setembro 2010 . Dipavali - Novembro 2010 . Festa de Fim de Ano - Dezembro 2010 . Puja com Ravi - Junho 2009 . Satsanga com Ravi - Junho 2009 . Festa de 25 anos do Vidya Mandir - Junho 2009 . Semana de Vedanta, Teresópolis - Julho 2009 . Lançamento da Bhagavadgita, Vol.I . Casa de Cultura Laura Alvim - Agosto 2009 . Sarasvati Puja - Setembro 2009 . Lançamento da Bhagavadgita no Nirvana Novembro 2009 . Festa de Fim de Ano - Dezembro 2009 . Fortaleza, CE - Fevereiro 2008 . Mahasivaratri - Março 2008 Porto Alegre, RS - Maio 2008 . Campinas, SP - junho 2008 . Semana de Vedanta, Teresópolis - Julho 2008 . Festa de Ganesha - Setembro 2008 . Navaratri - Outubro 2008 . Dipavali - Outubro 2008 . Recife, PE - 31 Out. a 02 Nov.2008 Crianças do Centro Sai Baba visitam o Vidya Mandir no dia de Rama - Março 2007 Itajaí, Santa Catarina - Abril 2007 Semana de Vedanta - Julho 2007 . Itajaí, Santa Catarina - Agosto 2007 . Govardhana Yogashala - Curitiba, Paraná Novembro 2007 . Satsanga de Encerramento do Ano - Dezembro 2007 . Semana de Vedanta - Junho 2006 . Inauguração da Nova Sede do Vidya Mandir Maio 2006 . Encerramento do Ano - Dezembro 2006 . Satsanga Aniversário da Profa. Gloria Arieira . Semana de Vedanta - Junho 2005 . Sri Dhira Chaitanya ministrando aulas no Vidya Mandir . Comemoração de Sankara e do . Aniversário do Vidya Mandir . Eventos de 2005

  • Members | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais

  • Vidya Mandir | Prêmio Padma Shri 2020

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Prêmio Padma Shri 2020 Vidya Mandir tem o orgulho de anunciar que nossa mestra e professora Gloria Arieira foi agraciada com uma das maiores honras civis da Índia, o Padma Shri Award, por louvável contribuição no campo da Literatura e Educação. O prêmio foi entregue pelo Embaixador da Índia no Brasil, Mr Suresh Reddy, e sua esposa, Srimati Sneha Reddy, em uma cerimônia de comemoração aos 75 anos de independência da Índia. O prêmio foi anunciado em 2020, porém sua entrega foi adiada para a data de hoje, 15/08/2022, em virtude da pandemia. 1/9 Fotos da entrega do prêmio Gloria Arieira Janeiro 2020 Sadashivasamarambham shankaracaryamadhyamam Asmadacaryaparyantam vande guruparamparam. Por ocasião da premiação do Padma Shri 2020 oferecida pelo governo da Índia, eu gostaria de fazer uma oração: Que eu, e todos nós, sejamos abençoados para sermos tulya-ninda-stutih (uma pessoa que tem a mente tranquila quando criticada ou elogiada) e vidya-vinaya-sampannah (uma pessoa possuidora de conhecimento e humildade), com as bênçãos dos ensinamentos de bhagavan Shri Krshna através da Bhagavadgita. Estou muito honrada e ao mesmo tempo surpresa por ter sido apontada para o prêmio Padma Shri 2020. É um prêmio muito importante e significativo oferecido pelo governo da Índia. Ofereço esse prêmio aos meus mestres – Sri Swami Dayananda-ji e Sri Swami Chinmayananda-ji. Todos os dois foram significativos para mim. Sem qualquer um dos dois, eu não estaria hoje aqui, a fazer o trabalho que fiz, que estou fazendo. Swami Chinmayananda-ji me aceitou e me acolheu desde a primeira vez que o conheci no Brasil e depois quando eu cheguei na Índia em 1974. Apesar de eu ser muito jovem e ocidental, não sabendo nada sobre Índia nem sobre Vaidikadharma (o conhecimento e a cultura dos Vedas), ele me recebeu alegremente na Índia e permitiu que eu fizesse parte do curso que estava a acontecer em Sandeepany Sadhanalaya, Mumbai. Ele me ensinou a focar naquilo que era mais importante para mim e aguentar o que era secundário, se fosse necessário. Ele me ensinou que as pessoas basicamente criticam os outros, mas que é assim mesmo. As adversidades nos fortalecem e nos ajudam a definir nossas prioridades e a nos esforçarmos para conquistá-las. Em todo meu percurso ele me ofereceu seu suporte e confiou que eu teria sucesso. Swami Dayananda-ji me ensinou tudo o que sei de Vedanta e Vaidikadharma, os ensinamentos mais preciosos sobre Ishvara, sobre o relacionamento básico que temos com Ishvara, e o fato de que carregamos esse relacionamento para todos os outros relacionamentos. Swamiji me ensinou que o Veda é um pramanam, um meio de conhecimento específico, e que, assim sendo, pertence a todas as pessoas independente de sua origem. Ele me ensinou Satyam Brahman (que existe uma realidade única livre de limitação), mas também me fez entender que é muito fácil entender Brahman, a dificuldade está em entender Ishvara e trazê-lo para nossa vida diária, o que faz toda a diferença. Swamiji também me fez apreciar, entender e amar o grande mestre Sri Shankara e seus comentários aos textos estudados em Vedanta. Esses meus três gurus estão diariamente comigo, em minha mente e meu coração. Devo a eles tudo o que sei, tudo o que sou hoje. Inspirada por eles fiz todo esse trabalho de ensinar e manter viva a cultura da Índia no Brasil por 41 anos. Mas tudo que aprendi na Índia não seria suficiente se não fosse por meus três filhos e agora também minhas noras, genro e meus netos. Com eles aprendi a ser humana e aceitar minha humanidade, aceitar a pessoa que sou com todas as limitações e grandezas. Aprendi a apreciar a beleza do universo que é Ishvara. Meus pais, família e alunos foram também muito importantes ao longo desses anos. O prêmio vai para meus gurus, meus filhos, pais, família e alunos ao longo desses anos, no Brasil e em Portugal. Vai também para meus colegas que estudaram comigo na Índia. Nós, como alunos dos mesmos mestres, recebemos as mesmas bênçãos de nossa sampradaya, nossa tradição de ensino. Somos todos abençoados pelos ensinamentos e pelos mestres. Como não nasci na Índia, na tradição dos Vedas, posso parecer especial, mas o que tenho feito não é diferente do que tem sido feito por muitos em nossa tradição. O prêmio pertence a todos nós dessa tradição de ensinamento. Por ter vindo de outro país para estudar Vedanta e Sânscrito na Índia, num ashram tradicional e com professores tradicionais, minha vida diária lá foi muitas vezes bem difícil. Tive apoio especial de alguns colegas a quem sou muito grata, são eles: minha querida amiga K. Chandra e sua família, Chandramouli-ji, Swami Paramarthananda-ji, Swami Brahmatmananda-ji and Narayanan Ramasamy. Esses, e alguns outros, aceitaram o fato de que eu era ocidental e os erros cometidos por mim devido à minha ignorância. Eles não me criticaram, mas me ajudaram e apoiaram sempre. Eles fizeram grande diferença em minha vida na Índia e em minhas conquistas. Assim sendo, esse prêmio vai para muitas pessoas que estão dentro de mim; cada uma merece o prêmio Padma Shri. Agradeço a cada um. Harih om, Gloria Arieira Ver mais... ​ ​ Padma Awards Ministry of Home Affairs (Governo da Índia) Gloria Arieira dedica Padma Sri ao Shankara Sampradaya por Aparna Sridhar - 4 de Fevereiro de 2020 Assista a notícia sobre o prêmio Padma-Shrii em Doordarshan - DD News, uma emissora autônoma de serviço público fundada pelo governo da Índia (a partir de 9:09) Leia a tradução da notícia sobre o prêmio Padma-Shrii em Doordarshan - DD News Tradução do Professor Henrique Castro [Aishamo varshe padmapuraskaareSu saptapadmavibhushanaani SoDashapadmabhushanaani aSTadashottara-ekashatapadmashiiH iti bhuuSitaaH.] [Este ano nas premiações Padma, foram homenageadas 7 pessoas com o premio PadmaVibhushana, 16 com o premio PadmaBhushana e 118 com o premio Padmashrii.] पद्मश्रीःपुरस्कार-सूच्याम् एका विशिष्टा वैदेशिक-महिला अपि समाविशति । Entrou na lista do prêmio Padma-Shrii uma distinta mulher estrangeira. इयं हि ब्राजील-देशीया [vartate], रियो-डि-जेनेरो-नगर-वास्तव्या ग्लोरिया आरियेरा । Ela é a brasileira, moradora da cidade do Rio de Janeiro, Gloria Arieira. ​ ( सा हि ) अस्मिन् वर्षे साहित्य शिक्षा क्षेत्राय पद्मश्रीःसम्मानेन सभाजयिष्यते। Ela será homenageada esse ano com a premiação Padmashri no campo de literatura e educação. ​ संस्कृत-साधिका ग्लोरिया आरियेरा ब्राजील-देशे विद्या-मन्दिरमपि संस्थापितवती [vartate]। Estudiosa do Sânscrito, Gloria Arieira estabeleceu no Brasil o Centro de Estudos Vidya Mandir. ​ तत्र च अनया वेदान्तस्य प्रचारो विधीयते। E nesse local o ensino de Vedanta é realizado por ela. ​ ग्लोरिया आरियेरा चतुस्सप्तति-उत्तर-एकोन-विंशति-शत-तमे वर्षे स्वामिनः चिन्मयानन्दस्य निमन्त्रणम् अधिकृत्य भारतम् आगता आसीत्। Gloria Arieira chegou à Índia no ano de 1974 seguindo o convite de Swami Chinmayananda. [Anayaa bhuri-samskRtagranthaaH anuditaaH santi] [(Atualmente) por ela muitos textos em sânscrito já foram traduzidos.] ​ अमुना स्वामिन: दयानन्दसरस्वतीवर्यस्य सान्निध्ये वेदान्तादिशास्त्राणां गहनाध्ययनं कृतम्। O estudo profundo de Vedanta e outros temas relacionados foi concluído por ela sob orientação direta do grande Swami Dayananda Saraswati. ग्लोरिया आरिएरा वर्यया चतुस्सप्तत्युत्तर-एकोनविंशति-शत-तमाद् वर्षात् ब्राजीलदेशे, नवोत्तर-द्विसहस्र-तमवर्षात् च पुर्तगाले संस्कृतग्रन्थानां व्यापकशिक्षणं कारितमस्ति। Por meio dessa grande professora Gloria Arieira o ensino dos textos de Vedanta em Sânscrito tem sido propagado desde 1979 no Brasil e desde 2009 também em Portugal. Home Retornar

  • Vidya Mandir | Editorial Janeiro 2017

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Editorial 2017 - Janeiro Gloria Arieira Passou ontem e temos agora o hoje. Mas que piada, pois quando o ontem existiu ele era hoje. Até o amanhã quando existir será hoje. A vida é uma série de hoje e nada mais. O momento presente que parece tão difícil de se viver! Estamos constantemente referenciando o que já passou ou o que ainda vai passar. Como o novo ano que entra, mas apesar de tanta preocupação, projeto e esperança, será o mesmo hoje que conhecemos a cada dia. Passou ontem e temos agora o hoje. Mas que piada, pois quando o ontem existiu ele era hoje. Até o amanhã quando existir será hoje. A vida é uma série de hoje e nada mais. O momento presente que parece tão difícil de se viver! Estamos constantemente referenciando o que já passou ou o que ainda vai passar. Como o novo ano que entra, mas apesar de tanta preocupação, projeto e esperança, será o mesmo hoje que conhecemos a cada dia. E cada dia é único, nunca o imaginado por nós, mas sempre cheio de surpresas e aprendizados. Ao nosso lado somente um nos acompanha, como acompanhou Yudhisthira até o fim de sua vida – o dharma, como um cão fiel e constante, conforme é contado na estória do Mahabharata. O dharma na forma de meus mais profundos valores, que são somente os que valorizo e compreendo a importância; não o dos outros que me querem influenciar. O dharma na forma do que devo fazer, do que me é exigido contribuir pela própria vida, pois tenho dons, talentos, capacidades para isso. Eu e meu cão fiel, o dharma, seguimos juntos toda a jornada do dia, do ano, da vida. E quando o inesperado aparece, sou eu e meu cão, o dharma, que resolvemos o que fazer. Nesta virada do ano, honro meu cão fiel e só quero que ele ao meu lado esteja, que eu com forte presença possa alimentá-lo, e que possamos andar juntos sempre. Eu e meu dharma, a fazer cada dia significativo e completo, merecedor de comemoração. Viva 2017! Pois podemos considera-lo um início, quando todos os dias são inícios, e podemos refletir sobre as emoções, os desejos e a forma para realizar o que queremos; ao menos tentar três vezes. Que estejamos juntos no estudo de Vedanta, na vida de Yoga! Harih om, Gloria Editorial 2017 - Março - Abril Gloria Arieira ​ Setuun tara. Setuun dustaraan tara. Atravesse as pontes. Atravesse as pontes difíceis de serem atravessadas. Assim ensina o Sama Veda. São muitas as pontes que temos a atravessar na vida. Ao atravessar, vamos de um lado ao outro, de um lado para seu oposto. Algumas pontes são mais difíceis pois os hábitos são enraizados, os apegos são fortes. A ponte mais importante é da mentira para a verdade, do falso para o verdadeiro. E, dizem os rshis, que para fazer isso temos que ter a ajuda do compromisso com a verdade -- satyena anrtam tara. Atravesse o falso com a verdade. Essa é a principal ponte, pois nos finca no caminho da verdade. Mas existem outras, como akrodhena krodham tara. Devemos ir além da raiva, uma reação tão comum quando as coisas não são do jeito que queríamos, que sonhamos. Como podemos ir além dela? Diz a tradição, confirmado por Sri Krshna e o mestre Patanjali -- um dos segredos para lidar com qualquer dificuldade na mente é pratipaksha-bhavana. Devemos opor o que queremos mudar, com a atitude contrária. E é exatamente isso que dizem os mestres do Sama Veda: akrodhena krodham tara. Atravesse a raiva com a ausência da raiva. Se temos dificuldade para doar, para fazer uma doação apropriada para uma boa causa, se temos apego demais, temos que exercitar doando, descobrindo o prazer por doar. Daanena adaanam tara. Atravesse a não doação com a doação, doando. E se não conseguirmos confiar em alguém que merece nossa confiança pois não conseguimos aceitar suas dificuldades, sua humanidade, o jeito é tentar confiar, entendendo que ninguém é perfeito. Shraddhayaa ashraddhaam tara. Atravesse a falta de confiança com a confiança. Sem compromisso com a verdade nos apegamos ao falso, nos acostumamos com a palavra que significa pouco, achamos que o que nos for conveniente no momento será defendido por nós. Em nossa vida, por fim, o que for a verdade terá que prevalecer porque é a verdade. A verdade vence. Seja laukika-satyam, uma verdade no mundo relativo; ou vaidika-satyam, a verdade revelada nos Vedas, a verdade absoluta. As outras tantas pontes serão escolhidas e atravessadas por cada um de nós. O samsara é comparado ao vasto oceano, e para atravessa-lo a ponte terá que ser grande e solida. Essa ponte é feita de conhecimento. Que a ignorância de si mesmo possa ser atravessada com o conhecimento, e o samsara, a vida de altos e baixos, seja atravessado ao ser reconhecido como não real pois é a experiência da vida que de fato não limita quem sou, pois o que sou é sempre livre, apesar das experiências múltiplas e, por que não dizer, divertidas, de um eu que não é de fato quem sou. Atravesse as pontes e descubra você mesmo. Om tat sat Gloria Arieira Na vida, mais do que entendimento do Eu, Atman, que é Brahman, é preciso entender Ishvara e trazê-lo para nossa vida. Trazê-lo deliberadamente pois fato é que tudo que existe é ele, como também as leis universais que fazem o cosmos funcionar tão perfeitamente, em ordem. Para trazê-lo para minha vida, tenho que entendê-lo, e ao fazer isso, ele naturalmente fará parte de mim e de tudo ao meu redor. ​ Sofro sempre que não consigo acolher o que acontece comigo. Acolher significa receber como o que me cabe, apesar de estar habilitada para, a seguir, tentar mudar se achar necessário. Em oposição ao acolher, temos o rejeitar, não aceitar e ainda me sentir injustiçada; embarreirar o que vem para mim e para isso se faz necessário endurecer o corpo e a mente. Mas quando acolho, relaxo o corpo, disponibilizo minha mente. A vida de Yoga consiste em entender sobre o jiva, o indivíduo, e Ishvara, o Todo. Mas, o truque da vida de Yoga é abrir o coração para receber o que vem e, só a seguir, lutar para mudar algo, se for necessário. Não é aceitar o que vem que me fará relaxar! Não é isso que é Yoga! É acolher o que vem, apreciando a ordem cósmica, e depois fazer o que for necessário, até mesmo para tentar mudar o que veio para mim. Acolher e agir é muito diferente de aceitar. Aceitar é uma passividade negativa que terá consequências indesejáveis, como inação e frustação passiva que conduzem a uma reação futura. Para acolher a ordem cósmica, Ishvara, tenho que entendê-la. Através do estudo, de contemplação, de cantos de mantras e bhajans, o yogi “chama” Ishvara para seu dia a dia. Um dos muitos cantos da Tradição dos Vedas é o canto dos 108 nomes, naama, de Ishvara. Como se fosse uma carta de amor, 108 vezes a pessoa diz para Ishvara nomes carinhosos sobre sua grandeza e o saúda com um namah. Como por exemplo: Om sarvaaya namah Om ishvaraaya namah Om sac-cid-aananda-vigrahaaya namah Ishvara é na verdade nirguna e aruupa, não possui qualidade nem forma, mas é ele que através do poder de fazer aparecer, maayaa, manifesta-se na forma do universo. Manifestar-se aqui significa que o universo não é separado de Ishvara. É ele mesmo que de modo impossível assume a forma do universo. Como podemos dizer que o barro se manifesta na forma do pote. Para trazermos Ishvara para nossa vida, temos necessidade de vê-lo como uma pessoa e por isso lhe damos uma forma. Como ele é todo o universo, todas as formas são dele e, então, qualquer forma o representará bem. Ao dar uma forma humana, personificá-lo, podemos nos relacionar mais facilmente com ele. A forma é simbólica. E lhe damos muitos nomes pois as formas são muitas. Uma das mais significativas é sat-cit-aananda-vigraha. Vigraha é uma imagem, uma forma, e sat-cit-aananda é aquilo que é livre de limitações, sempre existente e pura Consciência e, portanto, não pode ter forma, pois o ilimitado não pode ter uma forma, mas através de símbolos poderá ser representado. Como Dakshinamurti, que é Ishvara, e cuja forma inclui os cinco elementos, o Sol, a Lua, o feminino e masculino entre outros símbolos, de maneira a nos comunicar que ele não é uma pessoa, mas tudo o que existe. Depois ele é chamado de sarva, aquele que é o todo. E, por fim, damos a ele a forma especial que nos encanta, como Krshna, Rama, Ganesha, Mahadeva ou Devi. E através das estórias simbólicas vemos a humanidade em Ishvara, a dualidade que pertence ao universo. E com isso aceitamos nossa própria humanidade. A humanidade no divino nos ajuda a aceitar nosso aspecto humano. E podemos ver que há beleza na dualidade, nos opostos e suas características únicas. O yogi traz Ishvara para sua vida, o que o torna um bhakta, um devoto, e assim acolhe seu ahamkaara e sua vida complexa. Aprecia seu ahamkaara como parte de Ishvara e poderá entender que punya e paapa, dharma e adharma, o positivo e negativo na vida, estão em ordem, e são não separados do Atman, do Eu. Om tat sat Gloria Arieira Editorial 2017 - Maio - Junho Gloria Arieira Como estamos no mês de Gurupurnima, pensamos que seria interessante colocarmos o Editorial da professora Gloria Arieira de uma forma diferente. Achamos que todos gostariam de conhecer um pouco mais sobre nossa professora e, portanto, ao invés do Editorial na forma tradicional, vamos levar a você parte da entrevista que os alunos da professora Gloria fizeram com ela em 1984! A foto ao lado mostra a professora naquele ano. As perguntas são muito interessantes e as respostas muito esclarecedoras. Nos próximos números publicaremos o restante da entrevista, que saiu na revista Prama daquele ano. GLORIA ARIEIRA É ENTREVISTADA POR SEUS ALUNOS Após quatro anos e meio de estudo intensivo de Vedanta e sânscrito na Índia, onde teve contato profundo com a cultura védica, Gloria Arieira vem dedicando-se ao ensino, à realização de palestras e outros eventos na cidade do Rio de Janeiro, onde reside atualmente. - Como lhe ocorreu a idéia de vir a ensinar? Eu não tinha a intenção de ensinar. A minha idéia era ficar na Índia, ensinando talvez para algum grupo pequeno, e continuar a estudar Sânscrito.... Mas um dia me ocorreu que eu não havia nascido no Brasil à toa, existem pessoas que sabem português mas não sabem inglês e não tem condições de ir para a Índia. Eu tenho que ensinar a essas pessoas, de outra forma eu não teria nascido no Brasil! Eu me sinto bem na Índia, por que teria nascido no Brasil? Tem que haver uma razão. Eu achei que a razão era essa, eu tinha que ensinar aqui, era minha obrigação. - Eu gostaria que você fizesse um histórico. Antes de Vedanta, você naturalmente já tinha um questionamento. Como foi que você ouviu falar de Vedanta? Como você entrou em conttato e por que você foi parar lá na Índia? Eu entrei em contato com Vedanta quando tinha 19 anos. Nessa época eu achava que tinha todas as coisas que eu poderia imaginar e tinha todas as possibilidades nas mãos. Tinha viajado o suficiente, estava estudando o que eu queria. Mas também achava que nada disso me satisfazia. Não achava possível ter vindo para o mundo somente para me casar, ter filhos, netos e ir embora. “Tem que haver algo mais, pois isso não me satisfaz”, pensei. Existia em mim uma forte insatisfação que não conseguia eliminar. Voltei-me para várias coisas ao meu redor, asanas, pranayama, alimentação natural, passando até mesmo pelo existencialismo numa época, até achar que o que mais me respondia alguma coisa era o Zen Budismo, isto foi a última coisa. Estava então me organizando para ir para algum lugar, pensei na Patagônia, onde ficaria isolada, pensando e lendo, pois achava que em algum livro deveria encontrar a resposta. Foi então que encontrei Swami Chinmayananda, que veio fazer uma palestra de Vedanta aqui no Rio. Ele disse que veio por acaso. Estava indo fazer uma palestra na Argentina, teve que fazer um pouso aqui e as pessoas que o tinham conhecido na Índia organizaram uma palestra. Então, eu vi que aquele conhecimento respondia a certas perguntas minhas e vi também que não havia ninguém aqui para me ensinar. Decidi ir para a Índia. Quando eu cheguei lá, ele me disse: “Eu fui para o Brasil por sua causa, porque você estava preparada, no momento certo”. Hoje vejo que tudo que vivi e estudei foi para me levar ao momento de descobrir Vedanta, que responde realmente às perguntas. - Quando você chegou à Índia, como as coisas se sucederam? Quando cheguei à Índia, eu não imaginava que existia uma escola, que existia um curso, que existiam pessoas vindas de todas as partes do mundo estudando. Encontrei um curso de Vedanta de dois anos e meio. Quem estava ensinando era Swami Dayananda. O Swami Chinmayananda me encaminhou para o Swami Dayananda, que foi quem me ensinou, que foi meu mestre. - Você só ficou sabendo que era uma escola quando chegou? Eu só fiquei sabendo que era uma escola no momento em que me deparei com ela na minha frente. Eu pensei que fosse encontrar o Swami Chinmayananda sentado embaixo de uma árvore estudando. Lá faz muito calor, todas as pessoas estão estudando juntas, na hora de dormir, dormem debaixo da árvore, na hora de comer, comem qualquer coisa ao redor. Eu vou lá estudar com eles, qualquer coisa que for preciso eu faço também ... Mas quando cheguei, vi que era uma escola com 50 alunos de todas as partes do mundo estudando, e que eu “estava de trouxa” chegando por último. Editorial 2017 - Julho - Agosto Gloria Arieira Vedanta enfatiza o questionamento, vicara. Para questionar, a mente tem que estar livre, tanto quanto possível, dos preconceitos e de apegos emocionais a ideias. O fruto de questionar é um entendimento mais claro e o livrar-se de fato de pré-conceitos. Em outras palavras, em Vedanta o foco é conhecimento claro e desapego. O conhecimento mais significativo é o de si mesmo, mais do que o conhecimento de objetos do mundo. É o conhecimento do sujeito que se constitui conhecedor do mundo, jnata, agente de ação, karta, e experienciador de situações variadas, bhokta. Um fato inquestionável no mundo é a dualidade. O objetivo da vida de Yoga é de que no processo do viver, a mente se torne equilibrada em relação aos opostos e objetiva. Ela tem que apreciar os opostos e transitar bem entre eles. Ter equilíbrio na vida é acomodar os opostos pois são inevitáveis – frio e calor, agradável e desagradável, alegre e triste. Em ambos os estados, há sempre algum ganho e também alguma perda. Manter-se bem na presença de qualquer dos dois é o equilíbrio. Querer sempre um e rejeitar o outro demonstra incapacidade de entender o mundo como é. Apresentamos aqui duas palavras usadas no processo de estudo de Vedanta e também de Yoga. São elas: ahamkara e anahamkara. A primeira significa conceito de individualidade caracterizado por: “eu gosto”, “eu faço”, “eu quero”. Eu gosto de um objeto, quero adquiri-lo e depois eu quero mantê-lo, não tolero a ideia de perde-lo. É um termo muitas vezes traduzido como ego. O conceito de eu nasce na infância e se desenvolve ao longo de toda a vida. O conceito do que sou muda, mas a constituição de que sou um ser único com uma individualidade permanece. O conceito de eu, ahamkara, é fundamental para o viver e para proteger o corpo, a mente, o intelecto, a vida, com os quais a pessoa se identifica. Mas outra palavra é sempre enfatizada com relação ao autoconhecimento e esta é anahamkara. O prefixo an é uma negação e assim temos aqui a ausência do conceito de individualidade. E nessa ausência, o que estaria no lugar? Não é a ausência de ego, mas o entendimento de que a pessoa não é a única responsável por suas qualidades e conquistas na vida. O orgulho ou vaidade para com relação a essas é ridículo, sem sentido, pois nada que seja conquistado por alguém tem causa exclusiva em seu esforço ou virtude pessoal. Cada um tem que reconhecer que foi ajudado e inspirado por tantas pessoas no mundo. Como em um conhecimento adquirido por alguém – deve-se ao criador a capacidade de pensar; aos pais e familiares, o estímulo ao estudo; aos professores, o ensinamento paciente; à sociedade pela existência de escolas; e a tantas outras pessoas e instituições por razões diversas. Tanto quanto o orgulho é absurdo, a crítica a si mesmo também é, pois não se pode ser o único responsável por falhas ocorridas e limitações existentes. Ahahamkara é então a apreciação do mundo como ele é, como as pessoas são, sem orgulho ou crítica a si ou ao outro. Não estar sempre focado em si mesmo, seus dons e necessidades, é a ausência de ego. Porém, o ahamkara é necessário para a preservação de si mesmo. O anahamkara inclui o entendimento de que cada um de nós está inserido num todo, um universo que possui ordem e inteligência, e de que ninguém está só. Com o equilíbrio entre o ahamkara e anahamkara, a pessoa vive uma vida de Yoga, respeitando a pessoa que é e fazendo seu papel, ao mesmo tempo que aprecia Ishvara, a ordem cósmica inteligente que tudo governa. Até o momento em que consegue ver o ego como não real e o Atman como sua verdadeira natureza. Editorial 2017 - Setembro - Outubro Gloria Arieira ​ Kshanti ou acomodação é a característica principal do santo. A capacidade de aceitar livremente a outra pessoa sem querer que ela mude para satisfazer suas exigências ou valores pessoais. Saber diferenciar a pessoa de seu ato. O ato pode ser condenado, pode ser errado e, assim sendo, pode não ser aceito. Mas ainda assim podemos compreender a pessoa, a sua história de vida, seu passado, sua infância, que levaram a pessoa a agir da maneira como ela age. Podemos reconhecer que nós também, na situação daquela pessoa, agiríamos da mesma maneira. Ao mesmo tempo não podemos confundir a aceitação do outro com deixar que o outro ultrapasse seus limites e interfira em nossa vida, decida o que vamos fazer, nossas prioridades, nossos valores, escolhas. Não podemos deixar que aceitar signifique submeter-se! Temos a responsabilidade conosco de pensar o que é bom e justo para nós, expressar e defender esta escolha. Forçar uma pessoa a fazer escolhas, usando (ou melhor, abusando) ou não de poder, é uma violência. Igualmente, submeter-se a uma mudança de valores sem refletir, subjugando-se à força verbal, emocional ou física, ou em troca de favores, é uma violência permitida a si mesmo. Que nós possamos perceber neste novo ano a diferença entre entender e acomodar o outro e a violência de submeter-se ao outro, à sua opinião ou maneira de agir. O primeira relaciona-se à pessoa; o segundo, à maneira com que o outro age. Podemos compreender a pessoa, mas não temos que fazer o que a pessoa faz, tampouco concordar com ela. Temos a responsabilidade conosco, e com o mundo, de pensar, de usar nossa maior bênção que é a buddhi, a capacidade de discriminar e descartar o que não tem valor. Não podemos permitir que o outro decida por nós, o que será violência de ambas as partes, nossa mesma e do outro. E se a outra pessoa tem algum poder sobre nós (por idade ou outra hierarquia aceitável na sociedade) não podemos deixar que haja abuso do poder, onde uma pessoa, porque tem alguma posição de liderança sobre a outra (na família, no trabalho, por situação financeira, religiosa ou na sociedade em geral), inibe a outra e a submete, sob a ameaça de alguma perda. Um exemplo esteve em grande evidencia recentemente, em filmes e jornais – mulheres e seus chefes no ambiente de trabalho. Mas é muito comum em qualquer outro ambiente – na educação, em instituições religiosas, na política, na imposição das leis ... Que nós possamos refletir sobre a violência e trabalhar para que seja paralisada. Felicidades! Com carinho, Gloria Arieira Editorial 2017 - Novembro -Dezembro Gloria Arieira Editorial Retornar

  • Fotos 2013 | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Galeria de Fotos 2013- Vidya Mandir Festividades, Puja, Viagens, etc. O Vidya Mandir comemora as datas festivas do calendário hindu com satsanga e puja. Todas as primeiras terças-feiras do mês (favor conferir na página “programação”) e nas sextas-feiras, há puja e satsanga para Sarasvati que é a dona do Vidya Mandir e outros devas e devis que estão em nosso altar. As fotos tiradas nestas ocasiões e em outras comemorações marcam os eventos e são divulgadas em nosso site de forma a vincular o Vidya Mandir-RJ com nossos membros em outras partes do Brasil e do mundo. • Satsanga Final do Ano - 22.Dezembro.2013 Satsanga Final de Ano 2013 Satsanga Final de Ano 2013 Satsanga Final de Ano 2013 Satsanga Final de Ano 2013 • Intensivo de Vedanta - Teresópolis - 12 a 17.Agosto.2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 Intensivo de Vedanta 2013 Teresópolis 2013 • Gita - Lançamento Volume Único - 2013 Fotos Retornar Perguntas, comentários, referências e-mail:contatos@vidyamandir.org.br

  • Fotos Lançamento de livro 2017

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Galeria de Fotos 2017- Vidya Mandir Festividades, Puja, Viagens, etc. O Vidya Mandir comemora as datas festivas do calendário hindu com satsanga e puja. Todas as primeiras terças-feiras do mês (favor conferir na página “programação”) e nas sextas-feiras, há puja e satsanga para Sarasvati que é a dona do Vidya Mandir e outros devas e devis que estão em nosso altar. As fotos tiradas nestas ocasiões e em outras comemorações marcam os eventos e são divulgadas em nosso site de forma a vincular o Vidya Mandir-RJ com nossos membros em outras partes do Brasil e do mundo. Lançamento do Livro O Yoga que Conduz à Plenitude 17. outubro 2017 Puja - Satsanga - Gloria Arieira 05. setembro 2017 Dia de Ganesa 15. agosto 2017 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 DiaGanesa_20170815_0038 (Large) Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 Dia Ganesa 15.08.2018 A Essência da Gita- Caps.X e XI- Palas Athena SP - Gloria Arieira 12. agosto 2017 SaoPaulo_20170812_0054 (Large) SaoPaulo_20170812_0037 (Large) SaoPaulo_20170812_0055 (Large) SaoPaulo_20170812_0045 (Large) SaoPaulo_20170812_0038 (Large) SaoPaulo_20170812_0025 (Large) SaoPaulo_20170812_0028 (Large) SaoPaulo_20170812_0027 (Large) SaoPaulo_20170812_0024 (Large) Gurupurnima - Gloria Arieira 04. julho 2017 Gurupurnima - 04.07.2018 Gurupurnima - 04.07.2018 1/1 Fotos Retornar Perguntas, comentários, referências e-mail:contatos@vidyamandir.org.br

bottom of page