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  • LIVROS | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Minakshi - Livros e Aulas de Vedanta Na Minakshi, você pode encontrar livros do mestre Swami Dayananda, traduzidos para o português, da professora Gloria Arieira e de colaboradores e parceiros, todos sobre vedanta e a tradição védica. ​ O objetivo da minakshi é preservar e manter viva a tradição e cultura védicas em todas as suas formas de expressão e contribuir, através do ensino e divulgação de vedanta e sânscrito, para que todos os que buscam o autoconhecimento tenham meios para alcançar seu objetivo. ​ Focados no ensino de vedanta e sânscrito na língua portuguesa, os textos antigos em sânscrito são traduzidos e explicados em português, seguindo o método tradicional do estudo de advaita vedanta. Acesse e conheça!

  • Vidya Mandir Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito | Home | Rio de Janeiro

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais VIDYA MANDIR O Centro de Estudos Vidya Mandir foi fundado em Junho de 1984. É uma instituição sem fins lucrativos que visa preservar a cultura e o conhecimento dos antigos Vedas e está focada no ensino de Vedanta e Sânscrito na língua portuguesa. São estudados os textos antigos em Sânscrito, traduzidos e explicados em português, seguindo o método tradicional do estudo de Advaita Vedanta. Além das aulas regulares, são oferecidos cursos extras nos finais de semana e sábados intensivos, além de atividades culturais ligadas à Índia, berço e abrigo do conhecimento de Vedanta. Saiba mais O QUE É VEDANTA? ​ ​ Vedanta é uma tradição de conhecimento. Conhecimento de quê? Temos ouvido explicações do tipo: "de um caminho para a verdade", "conhecimento do ser", ou "conhecimento da Verdade". Aceitamos todas, porém, o mais acertado será obter da própria tradição o significado do Vedanta. "Jiva Brahma Aikyam " é a essência do ensinamento, o que significa a identidade entre o indivíduo, aquele que busca, e o todo, que é Ilimitado. O ensinamento de Vedanta é um desdobramento claro e profundo dessa verdade essencial e única. Gloria Arieira Saiba mais SÂNSCRITO O Sânscrito é a língua na qual se encontram escritos os textos de Vedanta. Pertence à grande família de línguas indo-européia, como o grego e o latim, de onde derivaram a maior parte das línguas ocidentais modernas. Possui uma estrutura bastante elaborada como indica seu próprio nome (sams - bem; krtam - feita) e baseia-se num sistema de derivação no qual as palavras são formadas a partir de um conjunto de cerca de 2.200 elementos básicos, chamados raízes, seguindo regras muito bem estabelecidas. Saiba mais DESTAQUES Dhanyastakam com a profª Gloria Arieira O texto de Sri Sankara nos mostra quantas bênçãos que recebemos em nossas vidas mas que muitas vezes não percebemos pois focamos em outros ganhos diferentes. Um texto que nos leva a refletir sobre nós mesmos e nossa vida pessoal e o que de fato traz o preenchimento da vida que tanto buscamos. 08 versos sobre a pessoa abençoada. Início: 22/05/2024 ​ Todas as quartas-feiras, disponível na plataforma EAD do Vidya Mandir. Inscreva-se! Podcast Vidya Mandir Ramayana contado pela profª Gloria Arieira Depois de anos sob a privação da vida na selva, Sita encanta-se por uma linda gazela dourada e pede ao marido, o guerreiro Rama, que a traga de presente. O que eles não sabem é que o animal é uma isca: enquanto Rama tenta capturá-lo, o rei dos demônios, Ravana, pretende raptar Sita e torná-la sua esposa. Episódios disponível! Acesse aqui ... SPOTIFY SOUND CLOUD Semana de Vedanta 2024 16 a 21 de setembro O Yogi e a Visão de Ishvara Professores: Gloria Arieira; Miguel Homem; Vitor Arieira Harres; Henrique Castro; Fernanda Aboim. Veja mais ... Organização: Gloria Arieira. Participação e Colaboração: Equipe Vidya Mandir. Vrata 2023 | 2024 Encerramento de 2023 Encenação Renuka Devi / Mari Amman: A Guardiã da Terra Assista aqui! Ouça o mantra na voz da Profª Gloria Arieira Clique na imagem para baixar o arquivo com o mantra (.pdf) Vrata 2022 | 2023 (Encerrada) Doações Saiba mais Em homenagem a Mestra ... Por Patrick van Lammer en ... No último Gurupūrṇimā - dia do Mestre, 13 de julho, compus um śloka em homenagem à nossa querida professora Gloriaji. O verso é uma reverência à sua capacidade de devoção, disciplina, conhecimento e clareza, além de sua incrível capacidade de ensino, acolh imento de seus alunos e comprometimento com a tradição védica. É verdadeiramente uma bênção tê-la como professora. ​ À Śrī Gomatī (Gloriaji), todos os meus namaskārams. Hari Om! Patrick van Lammeren .pdf para download Śrī Gomatī Por Jonas Masetti ... Em 2013, ao final de seus estudos no ashram de Coimbatore com Sri Swami Dayananda, Jonas Masetti compõe Viśuddhavedanta-aṣṭakam em gratidão a Sarasvati e à sua professora no Brasil. Viśuddha-vedānta-aṣṭakam Composto por Jonas Masetti ​ śrījaganmātaraṃ devīṃ sthitadhīpadmakāsanām । hṛdayasāgarātītāṃ gomatiṃ praṇato'smyaham ॥1॥ 1. Eu permaneço saudando devī, a mãe (causa) do universo (jagat), a fonte dos Vedas (Gomati), (esse também é o nome da professora Gloria Arieira). Eu a saúdo, ela cujo coração ultrapassa os oceanos (hṛdaya-sāgara-atītām), [não só em compaixão como seu professor, mas porque ela atravessou os oceanos para nos trazer esse conhecimento], ela cujo conhecimento é firme como a s ua postura de lótus (sthita-dhī-padmaka-āsanām). [ Ela é conhecida dentre os alunos por sentar em lótus por horas imóvel enquanto ensina]. ​ pūjā vyākāraṇaṃ mantrā dvaivarṣā mitrabhāṣaṇam । vedāntaśravaṇaṃ nityaṃ japamityupavāsanam ॥2॥ 2. [E sobre o que consiste esse caminho de ensinamento?] Pūjā, sânscrito (vyākaraṇaṃ) e mantras, que estão todos interligados, cada um leva dois anos para se familiarizar (dvaivarṣāḥ). [Então, é bom saber que] as discussões (mananaṃ) que ocorrem com nossos colegas (mitra-bhāṣaṇaṃ) são parte importante do processo de estudo ... Para continuar lendo e baixar o arquivo .pdf, clique aqui! .pdf para download Saudações à Gomati Por Fernanda Aboim ... Saudações à gloriosa Gomati om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual ​ om śrīgomatyai namaḥ om saudações à gloriosa Gomati (Gloriaji) ​ śiṣyān prati kṣamāpūrṇe Ó aquela que é plena de acolhimento em relação aos discípulos, ​ mokṣadātri vidyāsthite doadora de libertação e firmemente estabelecida no conhecimento. om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual ​ om śrīgomatyai namaḥ om saudações à gloriosa Gomati (Gloriaji) ​ vyaktadṛṣṭi śuddhabuddhi De visão clara e intelecto puro, ​ saccidānandanityasāgari oceano eterno de sat (Existência) - cit (Consciência) - ānanda (Bem-aventurança). ​ om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual Por Gloria Ari eira ... Em 1978, no final dos meus estudos na Índia, com meu mestre Sri Swami Dayanandaji, recebi desse um nome indiano — Gomati; e ele mesmo explica o significado do nome: a pessoa que tem a mente de acordo com os Vedas. Go significa Vedas; mati significa a mente. ​ Hari Om! Gloria Arieira Prêmio Padma Shri 2 020 Agosto de 2022 ​ Hoje, 15/08/2022, em que homenageamos o mestre Swami Dayananda, nossa mestra e professora Gloria Arieira recebeu do Governo da Índia, através da Embaixada da Índia no Rio de Janeiro, o prêmio Padma Shri por louvável contribuição no campo da Literatura e Educação. O prêmio foi entregue em uma cerimônia de comemoração aos 75 anos de independência da Índia, realizada no Píer Mauá, com o hasteamento da Bandeira Indiana. O prêmio foi anunciado em 2020, porém sua entrega foi adiada em virtude da pandemia. ​ Leia a carta escrita pela profª Gloria em agradecimento ao prêmio ... As escrituras dos Vedas no Brasil Sweet Blog: nectarine divine literature 30 de setembro de 2010 Gloria Arieira, uma brasileira e uma autoridade em sânscrito, traduziu o Bhagawad Gita e partes dos Vedas para o português, permitindo que seus alunos em todo o Brasil e Portugal acessassem as profundezas dessa grande filosofia. Então, se você está em busca de espiritualidade no balneário de Copacabana, no Rio, você a encontrará na Vidya Mandir, uma escola de estudos da Vedanta fundada e administrada por Gloria. ​ ​ Saiba mais ... ENSINO A DISTÂNCIA Conheça nossos cursos Online! Clique no link abaixo e faça seu cadastro na nossa Plataforma. Acesse a Plataforma EAD AULAS REGULARES Vedanta, Meditação, Sânscrito e Tradição Védica. Conheça os cursos e horários disponíveis. Saiba mais PODCASTS Acompanhe a história do Mahabharata contada semanalmente pela professora Gloria. Mahābhārata Vivencie uma meditação dentro da tradição védica com a professora Gloria ouvindo nosso podcast de meditação semanalmente. Meditação BLOG Swami Sadatmananda Saraswati 671 9 curtidas. Post não marcado como curtido 9 Dipavali 492 11 curtidas. Post não marcado como curtido 11 Sri Krshna 1.274 37 curtidas. Post não marcado como curtido 37 RITUAIS à distância . Pu jas . R ituais de fogo (Homa ou Homam) . Ri tuais a partir de mapa astrológico O Pandit Ravi, que tem vindo ao Brasil e feito muitos rituais, oferece agora a possibilidade de fazer rituais à distância para quem quiser. Tenha a experiência de um ritual diretamente de um Pandit do sul da Índia. Saiba mais

  • Vidya Mandir | Aulas Regulares

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Aulas Regulares O objetivo da vida humana é o Autoconhecimento. A Tradição Védica oferece os meios para a busca deste Autoconhecimento através do estudo de Vedanta, levando o estudante a um questionamento sobre si mesmo, revelando sua verdadeira natureza livre de limitação. ​ O Vidya Mandir realiza, além dos cursos regulares, cursos aos sábados e intensivos, visando ampliar as oportunidades de acesso aos meios de busca do Autoconhecimento. Fique atento e inscreva-se com antecedência e garanta a sua participação. Sobre o estudo de vedānta ... A estimativa de duração do estudo de um texto é só isso mesmo: uma estimativa. As estimativas de duração dos cursos não vinculam nem aluno, nem professor. Assim, o estudo poderá ter duração inferior ou superior à estimada. O estudo de vedānta não tem como proposta percorrer ou completar o estudo de textos, não é um programa acadêmico que se completa. O estudo de vedānta tem como proposta comunicar uma visão, desdobrando os textos. Neste sentido, o andamento das aulas depende dos alunos que ouvem e vêm o professor, daquilo que o professor entende que deve ser aprofundado em cada momento e aquilo que deve ser abreviado. Esta apreciação faz com que cada texto possa ser mais ou menos elaborado e depende totalmente do método tradicional de ensino. Tendo isto presente, pedimos que o ouvinte abra a mão de metas e permita-se simplesmente ouvir e ver. Profª Gloria Arieira Aulas de Ve danta ​ • 2ªs feiras | Bhagavadg ītā Bha shyam , com comentários de śrī śaṅkarācārya * Não presencial. * Aulas em áudio gravadas de 2007 a 2014, disponíveis na plataforma EAD do Vidya Mandir. * Início: agosto/2021 ​ • 3ªs feiras - 15h às 16:15h Ta ttvabodhah - O Conhecimento da Verdade, por Sri Shanka ra Shankara escreveu vários textos de Vedanta, comentários aos textos principais e versos devocionais. Tattvabodha é uma de suas obras e introduz o estudante à sabedoria. O problema de cada um se resume na ignorância, ignorância de si mesmo. Ao identificar o 'eu' ora com o corpo, ora com a mente, ora com nossa relação aos outros, demonstramos ignorância de nós mesmos. Este é o problema. Para adquirir algo, necessito fazer alguma coisa; o fazer, uma ação, se chama karma em sânscrito. Mas ação - ou uma ou um número infinito delas - não acarreta na destruição da ignorância. Então, a solução só pode ser conhecimento, e para tal é necessário um meio de conhecimento. Vedanta é um meio de conhecimento que tem o sujeito como seu tema. * Presencial e Online * Disponível na plataforma EAD do Vidya Mandir. * Início: 28/11/2023 ​ ​• 4ªs feiras - 19:30h às 20:45h | Dhanyastakam O texto de Sri Sankara nos mostra quantas bênçãos que recebemos em nossas vidas mas que muitas vezes não percebemos pois focamos em outros ganhos diferentes. Um texto que nos leva a refletir sobre nós mesmos e nossa vida pessoal e o que de fato traz o preenchimento da vida que tanto buscamos. Oito versos sobre a pessoa abençoada. ​ * Online - D isponível na plataforma EAD do Vidya Mandir. * Início: 22/05/2024 ​ ​ Contação de História (Mahabharatam, Ramayana) e Meditação * Não presencial. * Disponível nas plataformas Pod cast e Youtube. Conheça a Plataforma EAD Profª Paula Ornelas ​ Sânscrito On line ​ Iniciantes • 3ªs feiras - 18:00h às 19:00h (Início: 02/04/2024) ​ • 4ªs feiras - 17:00h às 18:00h ( Início: 0 8/02/2023) ​ Ava nçados ​ • 2ªs feiras - 16:00h às 17:00h ​ ​• 2ªs feiras - 17:15h às 18:15h ​ • 3ªs feiras - 13:30h às 14:30h ​ ​ Sânscrito à Distância ​ Curso com aulas gravadas e encontros individuais com a professora para acompanhamento do aprendizado. Saiba mais Saiba mais Prof. Henrique C astro ​ Aulas de Ve da nta ​ • 3ªs feiras - 19:30h às 20:30h | Estudo completo da Bhagavad-gītā Dentro do estudo de Advaita Vedānta a Bhagavad-gītā ocupa um lugar especial por conter a essência de todo o ensinamento dos Vedas. Na forma do diálogo entre o Senhor Kṛṣṇa e Arjuna ela ensina sobre a minha verdadeira natureza livre de limitação que é o tema de todas as Upaniṣads. Além disso a Bhagavad-gītā ensina em detalhes sobre o estilo de vida chamado yoga pelo qual a mente é purificada e assim tornada capaz de assimilar a visão. No entanto, sua mensagem não é fácil de ser entendida. É preciso estudá-la tradicionalmente de forma consistente e sistemática para colher o seu benefício. Para entrar nessa turma é recomendável que já se tenha estudado o Tattvabodha ou outro texto equivalente. * Online * I níc io: 20/09/2022 ​ • 6ªs feiras - 18h às 19h | Muṇḍaka Upaniṣad As várias Upaniṣads são os textos fundamentais da tradição de Advaita Vedānta e a Muṇḍaka, pertencente ao Atharva-Veda, é uma das dez consideradas mais importantes. Composta por 65 mantras, apresenta a forma de um diálogo entre Aṅgiras e seu discípulo Śaunaka. No diálogo é ensinada a identidade entre o indivíduo e o Imperecível – conhecendo a qual uma pessoa se torna livre da morte. O estilo de vida e as qualificações mentais necessárias para a aquisição desse conhecimento também são ensinados nesta Upaniṣad. Esse curso é oferecido a todos que desejam estudar as Upaniṣads de forma tradicional para entender e assimilar o ensinamento de Vedānta em suas vidas. Na sequência o objetivo é oferecermos o estudo de outras Upaniṣads. *Presencial e online * Início: 19/01/2024 ​ Sânscrito para Estudant es de Vedā nta Este curso é especialmente oferecido a todas as pessoas que buscam o conhecimento do Sânscrito como ferramenta para o aprofundamento do seu estudo tradicional de Vedānta. ​ • 4 ªs feiras - 19:00h às 20:15h Módulo I: Concluído Módulo II: Concluído Módulo III: Concluído Módulo IV: Em andamento *Online Saiba mais Saiba mais Saiba mais Profª Fernanda Aboim ​ Aulas de Vedanta ​ • Sábados - 9h | Bhagavad-gītā O diálogo e ntre Śrī Kṛṣṇa e Arjuna, é o texto mais completo de Vedanta e aborda tanto o assunto principal, o Eu livre de limitação, quanto o estilo de vida de yoga, necessário para adquirir uma mente madura e objetiva. *Online *Início: 11/11/2023 ​ Aulas Online de Canto Védico ​ • 2ªs feiras - 19:30h às 20:30h | Rudram ​ • 4ªs feiras - 16:00h às 17:00h | Rudram ​ • 2ªs feiras - 14:00h às 15:00h | Gaṅgāstotram e Gaṇapati Upaniṣad ​ • 4ªs feiras - 19:30h às 20:30h | Śivamanasāpūjā e Gaṇapati Upaniṣad ​ • 3ªs feiras - 14:00h às 15:00h | Bhaja Govindam (seleção de versos) ​ Bh ajans ​ • 6ªs feiras - 16:00h às 17:00h Este estudo é para todos aqueles que desejam praticar o Canto Védico como uma maneira de expressar e fortalecer sua conexão com īśvara, o Todo. Não é necessário conhecimento prévio de sânscrito, mas é preciso ter disponibilidade de praticar em casa, ao menos uma vez ao longo da semana, com os áudios gravados em aula. Saiba mais Saiba mais Home Retornar

  • Fotos 2005 | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Galeria de Fotos 2005- Vidya Mandir Festividades, Puja, Viagens, etc. O Vidya Mandir comemora as datas festivas do calendário hindu com satsanga e puja. Todas as primeiras terças-feiras do mês (favor conferir na página “programação”) e nas sextas-feiras, há puja e satsanga para Sarasvati que é a dona do Vidya Mandir e outros devas e devis que estão em nosso altar. As fotos tiradas nestas ocasiões e em outras comemorações marcam os eventos e são divulgadas em nosso site de forma a vincular o Vidya Mandir-RJ com nossos membros em outras partes do Brasil e do mundo. • Dia de Sankara e Aniversário do Vidyamandir - 2005 • Eventos - Vidyamandir - 2005 Anv.Vidya e Dia Sankara 2005-Rudram Anv.Vidya e Dia Sankara 2005-Rudram Anv.Vidya e Dia Sankara 2005-Rudram Anv.Vidya e Dia Sankara 2005-Rudram 1/3 • Sri Dhira Chaitanya Aula no Vidyamandir - 2005 Sri Dhira Chaitanya Aula Vidya Mandir 2005 Sri Dhira Chaitanya Aula Vidya Mandir 2005 Sri Dhira Chaitanya Aula Vidya Mandir 2005 1/2 • Satsanga de Anivesário da Profa. Gloria Arieira - Julho 2005 • Semana de Vedanta - Mariscal - Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Semana de Vedanta Mariscal Junho 2005 Fotos Retornar Perguntas, comentários, referências e-mail:contatos@vidyamandir.org.br

  • Vidya Mandir | Prêmio Padma Shri 2020

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Prêmio Padma Shri 2020 Vidya Mandir tem o orgulho de anunciar que nossa mestra e professora Gloria Arieira foi agraciada com uma das maiores honras civis da Índia, o Padma Shri Award, por louvável contribuição no campo da Literatura e Educação. O prêmio foi entregue pelo Embaixador da Índia no Brasil, Mr Suresh Reddy, e sua esposa, Srimati Sneha Reddy, em uma cerimônia de comemoração aos 75 anos de independência da Índia. O prêmio foi anunciado em 2020, porém sua entrega foi adiada para a data de hoje, 15/08/2022, em virtude da pandemia. 1/9 Fotos da entrega do prêmio Gloria Arieira Janeiro 2020 Sadashivasamarambham shankaracaryamadhyamam Asmadacaryaparyantam vande guruparamparam. Por ocasião da premiação do Padma Shri 2020 oferecida pelo governo da Índia, eu gostaria de fazer uma oração: Que eu, e todos nós, sejamos abençoados para sermos tulya-ninda-stutih (uma pessoa que tem a mente tranquila quando criticada ou elogiada) e vidya-vinaya-sampannah (uma pessoa possuidora de conhecimento e humildade), com as bênçãos dos ensinamentos de bhagavan Shri Krshna através da Bhagavadgita. Estou muito honrada e ao mesmo tempo surpresa por ter sido apontada para o prêmio Padma Shri 2020. É um prêmio muito importante e significativo oferecido pelo governo da Índia. Ofereço esse prêmio aos meus mestres – Sri Swami Dayananda-ji e Sri Swami Chinmayananda-ji. Todos os dois foram significativos para mim. Sem qualquer um dos dois, eu não estaria hoje aqui, a fazer o trabalho que fiz, que estou fazendo. Swami Chinmayananda-ji me aceitou e me acolheu desde a primeira vez que o conheci no Brasil e depois quando eu cheguei na Índia em 1974. Apesar de eu ser muito jovem e ocidental, não sabendo nada sobre Índia nem sobre Vaidikadharma (o conhecimento e a cultura dos Vedas), ele me recebeu alegremente na Índia e permitiu que eu fizesse parte do curso que estava a acontecer em Sandeepany Sadhanalaya, Mumbai. Ele me ensinou a focar naquilo que era mais importante para mim e aguentar o que era secundário, se fosse necessário. Ele me ensinou que as pessoas basicamente criticam os outros, mas que é assim mesmo. As adversidades nos fortalecem e nos ajudam a definir nossas prioridades e a nos esforçarmos para conquistá-las. Em todo meu percurso ele me ofereceu seu suporte e confiou que eu teria sucesso. Swami Dayananda-ji me ensinou tudo o que sei de Vedanta e Vaidikadharma, os ensinamentos mais preciosos sobre Ishvara, sobre o relacionamento básico que temos com Ishvara, e o fato de que carregamos esse relacionamento para todos os outros relacionamentos. Swamiji me ensinou que o Veda é um pramanam, um meio de conhecimento específico, e que, assim sendo, pertence a todas as pessoas independente de sua origem. Ele me ensinou Satyam Brahman (que existe uma realidade única livre de limitação), mas também me fez entender que é muito fácil entender Brahman, a dificuldade está em entender Ishvara e trazê-lo para nossa vida diária, o que faz toda a diferença. Swamiji também me fez apreciar, entender e amar o grande mestre Sri Shankara e seus comentários aos textos estudados em Vedanta. Esses meus três gurus estão diariamente comigo, em minha mente e meu coração. Devo a eles tudo o que sei, tudo o que sou hoje. Inspirada por eles fiz todo esse trabalho de ensinar e manter viva a cultura da Índia no Brasil por 41 anos. Mas tudo que aprendi na Índia não seria suficiente se não fosse por meus três filhos e agora também minhas noras, genro e meus netos. Com eles aprendi a ser humana e aceitar minha humanidade, aceitar a pessoa que sou com todas as limitações e grandezas. Aprendi a apreciar a beleza do universo que é Ishvara. Meus pais, família e alunos foram também muito importantes ao longo desses anos. O prêmio vai para meus gurus, meus filhos, pais, família e alunos ao longo desses anos, no Brasil e em Portugal. Vai também para meus colegas que estudaram comigo na Índia. Nós, como alunos dos mesmos mestres, recebemos as mesmas bênçãos de nossa sampradaya, nossa tradição de ensino. Somos todos abençoados pelos ensinamentos e pelos mestres. Como não nasci na Índia, na tradição dos Vedas, posso parecer especial, mas o que tenho feito não é diferente do que tem sido feito por muitos em nossa tradição. O prêmio pertence a todos nós dessa tradição de ensinamento. Por ter vindo de outro país para estudar Vedanta e Sânscrito na Índia, num ashram tradicional e com professores tradicionais, minha vida diária lá foi muitas vezes bem difícil. Tive apoio especial de alguns colegas a quem sou muito grata, são eles: minha querida amiga K. Chandra e sua família, Chandramouli-ji, Swami Paramarthananda-ji, Swami Brahmatmananda-ji and Narayanan Ramasamy. Esses, e alguns outros, aceitaram o fato de que eu era ocidental e os erros cometidos por mim devido à minha ignorância. Eles não me criticaram, mas me ajudaram e apoiaram sempre. Eles fizeram grande diferença em minha vida na Índia e em minhas conquistas. Assim sendo, esse prêmio vai para muitas pessoas que estão dentro de mim; cada uma merece o prêmio Padma Shri. Agradeço a cada um. Harih om, Gloria Arieira Ver mais... ​ ​ Padma Awards Ministry of Home Affairs (Governo da Índia) Gloria Arieira dedica Padma Sri ao Shankara Sampradaya por Aparna Sridhar - 4 de Fevereiro de 2020 Assista a notícia sobre o prêmio Padma-Shrii em Doordarshan - DD News, uma emissora autônoma de serviço público fundada pelo governo da Índia (a partir de 9:09) Leia a tradução da notícia sobre o prêmio Padma-Shrii em Doordarshan - DD News Tradução do Professor Henrique Castro [Aishamo varshe padmapuraskaareSu saptapadmavibhushanaani SoDashapadmabhushanaani aSTadashottara-ekashatapadmashiiH iti bhuuSitaaH.] [Este ano nas premiações Padma, foram homenageadas 7 pessoas com o premio PadmaVibhushana, 16 com o premio PadmaBhushana e 118 com o premio Padmashrii.] पद्मश्रीःपुरस्कार-सूच्याम् एका विशिष्टा वैदेशिक-महिला अपि समाविशति । Entrou na lista do prêmio Padma-Shrii uma distinta mulher estrangeira. इयं हि ब्राजील-देशीया [vartate], रियो-डि-जेनेरो-नगर-वास्तव्या ग्लोरिया आरियेरा । Ela é a brasileira, moradora da cidade do Rio de Janeiro, Gloria Arieira. ​ ( सा हि ) अस्मिन् वर्षे साहित्य शिक्षा क्षेत्राय पद्मश्रीःसम्मानेन सभाजयिष्यते। Ela será homenageada esse ano com a premiação Padmashri no campo de literatura e educação. ​ संस्कृत-साधिका ग्लोरिया आरियेरा ब्राजील-देशे विद्या-मन्दिरमपि संस्थापितवती [vartate]। Estudiosa do Sânscrito, Gloria Arieira estabeleceu no Brasil o Centro de Estudos Vidya Mandir. ​ तत्र च अनया वेदान्तस्य प्रचारो विधीयते। E nesse local o ensino de Vedanta é realizado por ela. ​ ग्लोरिया आरियेरा चतुस्सप्तति-उत्तर-एकोन-विंशति-शत-तमे वर्षे स्वामिनः चिन्मयानन्दस्य निमन्त्रणम् अधिकृत्य भारतम् आगता आसीत्। Gloria Arieira chegou à Índia no ano de 1974 seguindo o convite de Swami Chinmayananda. [Anayaa bhuri-samskRtagranthaaH anuditaaH santi] [(Atualmente) por ela muitos textos em sânscrito já foram traduzidos.] ​ अमुना स्वामिन: दयानन्दसरस्वतीवर्यस्य सान्निध्ये वेदान्तादिशास्त्राणां गहनाध्ययनं कृतम्। O estudo profundo de Vedanta e outros temas relacionados foi concluído por ela sob orientação direta do grande Swami Dayananda Saraswati. ग्लोरिया आरिएरा वर्यया चतुस्सप्तत्युत्तर-एकोनविंशति-शत-तमाद् वर्षात् ब्राजीलदेशे, नवोत्तर-द्विसहस्र-तमवर्षात् च पुर्तगाले संस्कृतग्रन्थानां व्यापकशिक्षणं कारितमस्ति। Por meio dessa grande professora Gloria Arieira o ensino dos textos de Vedanta em Sânscrito tem sido propagado desde 1979 no Brasil e desde 2009 também em Portugal. Home Retornar

  • Vidya Mandir | A culture different from ours

    A culture different from ours ​ Gloria Arieira July 2020 When we visit another country, we take our luggage, our knowledge, our references and our way of life with us, including patterns of behavior for both times of wins and celebrations, as well as for times of losses and suffering. They are expressions of feelings, values, beliefs and habits through language, acts and attitudes that are cultivated and repeated for generations. ​ When we arrive at a place whose culture is new to us, we realize the aesthetic beauty of around and we can take immense pleasure in something that we perceive as different and beautiful. But there is something more profound than aesthetics, in which lies in the bigger picture of each culture that may not be so easy to capture. Local culture has its values, priorities and social importance, which is something we cannot see—at least not on a single visit. And it may be something we don't usually give much importance, since we are impregnated with our own culture and our pattern of behavior, which include our clothes, our language and our attitudes. And we just want to stroll and relax. ​ This is what often happens when visiting India. Leaving the western world, one sees many beautiful and different things upon arrival. The traveler admires them, fantasizes about them, buys them and takes them home. A different beauty is appreciated, yet the heart of the place and its people is not understood. In order to do so, one has to let go of concepts and expectations for now, abandoning judgments, comparisons and demands, to try to see without prejudice—something that is very difficult to do. It is only then that one can blend with the India around us. ​ But this is a mysterious encounter, since there are many things seen that are not evident and we cannot decipher or understand them necessarily as they are: their history, their past, the obstacles and the solutions found. In short, a life built up to the present. When what we see is very different from what we are used to seeing, it is hard to decipher. This is how the mystery cannot be understood, but only interpreted, according to foreign standards, thereby remaining unknown, hidden. ​ For Western eyes, many things are different in India. Indian history is not studied in Western schools; we know little about what happened there. The ancient philosophy studied throughout the Western world is Greek, just as Greeks are known philosophers. When looking at India, it is always in a comparative study, referenced and "fitted" by Western thinking. Yet, how can we understand what they say and do if the reference is always foreign? That leaves judgment or interpretation, but little understanding. The point-of-view has already been compromised. Even when we want to help or collaborate, the reference is foreign, and ill-suited to local needs! After all, what kind of help is this that determines what one should receive and react? ​ This not only happens when we visit India, but it also happens when meeting anyone from a culture different from our own. India is the birthplace of the culture of the Vedas. We find Indians of different religions, all of them welcomed in the country, but the origin of these various religions, whether Christian, Jewish, Islamic or Zoroastrian are from outside India. Sikhism, Buddhism and Jainism, however, were born in India and have many points in common with the Vedas. The original culture of India has been the Vedic culture for thousands of years. ​ Within the cultural tradition of the Vedas, what is most different and unique about India is the exclusive millennial dedication of families to memorizing and studying the meaning of the Vedas. Culture and its preservation are based on those who keep the Vedas alive. The Vedas have a holistic view of the human being, and all its subjects, such as those of self-knowledge, health, science, the practice of yoga and pranayama, dance, theater, music, architecture and many others, are all connected to each other and covered in the Vedas. ​ Around temples, there have always been communities that supported the activities of the temples, in addition to rigorous study and teaching of the Vedas. Today we have this ancient practice still alive in South India. In the vicinity of the temples, teachers and students come together for classes in areas called Agraharam, where it is possible to hear Vedic chants practiced from an early age, throughout the day whenever we pass by. ​ Near the temples, we can find an atmosphere of tranquility, dedication and harmony, where teachers and students sing the Vedic mantras for the peace of all mankind. They are concerned with preserving peace in the whole community, across the country and in the world. The strict vegetarian diet and its daily practices focus on respect and non-violence towards any person, animal or element of nature, contributing to the peace and harmony of all. They see themselves as responsible for the tranquility and well-being of all; they offer prayers and rituals for everyone, not for themselves and their families exclusively. In protecting knowledge and with a lifestyle of dedication to all, these teachers and students have preserved the knowledge that has given structure to living culture across the country for thousands of years. ​ When we visit South India and see an Agraharam, an apparent and deliberate separation may strike us, as if these scholars and caregivers of the temples were arrogant and had an attitude of superiority over others. However, that is not the case. The Agraharams exist so that these scholars devoted to the divine can live a simple life dedicated to the studies and practices necessary for the peace and well-being of all, so that the whole community can enjoy their chantings, rituals and prayers. While they set an example and think of everyone, the other groups that make up society are also inspired to contribute to their tasks, so that everyone can benefit. As Sri Krishna says in Bhagavadgītā 3.11: ​ Parasparam bhavayantah sreyah paramavapsyatha. ​ By contributing together, everyone achieves the greatest good. And when everyone does their part, their dharma, everyone is blessed with well-being. Each inspires the other to fulfill their role, since the maintenance of dharma depends on all members of the community. Scholars, fulfilling their role with a view to the whole community, inspire everyone else to fulfill their roles as well. ​ All this complexity of Indian society may not be seen in some visits. The visitor may be led, by one’s own prejudices, to conclude that there is injustice and social disorganization, when in fact there is a different social structure that works. ​ In order to be able to truly see others and help, if necessary, it is essential that I can see them with their eyes, forfeiting my judgments and simply beholding a vision of others—that which is different—without letting my gaze be compromised and imprisoned. What is common to all human beings at their most basic level are the universal values, the dharma, but human expressions are infinite and all are valid and possible, as long as there is respect, sincerity and non-violence. ​ May each of us be able to protect the dharma and be prepared to welcome the forms of expression with surprise and delight at the mere variety that exists in the universe—the very forms of Ishvara. Hari om, Gloria Arieira Blog Return

  • Vidya Mandir | Editorial Julho 2006

    Editorial 2006-Junho Gloria Arieira Criticamos quando não concordamos. Muitas vezes também porque não entendemos e interpretamos erradamente. Algumas vezes há o desejo de entender, mas não a capacidade para fazê-lo. E as razões são muitas. Algumas vezes não há o desejo inicial de entendimento, mas sim a necessidade de diferenciação, de rejeição e afastamento. Há algo mais, tão profundo na pessoa, que não permite que uma visão diferente da sua possa ser considerada! Uma crença que abafa as possibilidades, nega o potencial de raciocínio e de lógica. Mas que se mantém como um grito pela própria sobrevivência. Os Vedas, reconhecidamente com mais de 9000 anos, (pois arqueólogos reconhecem como datado por volta de 7000 AC o sítio de Mohenjodaro e Harappa, berço da civilização védica,) sobrevivem até hoje intactos. Na sua riqueza, permitem várias expressões dentro de si, possuindo um vasto corpo de conhecimento e vários mestres. Têm características essenciais e diferenciadoras – o conceito de liberação, e não somente o de alcançar um paraíso, o conceito de karma, a lei de causa e efeito das ações que ultrapassa um único nascimento, a lei do dharma, na qual uma ação adequada será sempre premiada e uma inadequada trará sofrimento. Devido a estes três conceitos básicos, a tradição dos Vedas é chamada em sânscrito de Sanatana Dharma – a lei eterna, não-humana, inata à própria criação, que governa a ação de todos os seres e seus resultados, conduzindo cada um a situações que oferecem oportunidades de crescimento pessoal. Os Vedas têm em vista que o ser humano possa não somente agir, satisfazendo desejos, como também refletir sobre si mesmo, seus empreendimentos e objetivos e que, tendo alcançado essa maturidade, possa desejar e buscar o conhecimento de si mesmo, libertando-se de toda a sensação de carência e limitação, o objetivo último da vida humana. Como parte dessa possibilidade maior, objetivando facilitar a organização social, deixando menos tempo para conflitos e mais para reflexão, os Vedas falam sobre uma classificação do ser humano em quatro tipos básicos, comportando centenas de subdivisões. Para entender essa divisão, analisamos três características básicas presentes em tudo no universo. Como diz Sri Krsna na Bhagavadgita capítulo XIV verso 5, essas características básicas chamadas de “gunas” são sattva, rajas e tamas. Sattva é clareza, discriminação, conhecimento, reflexão; rajas é atividade, desejo, paixão; tamas é inércia, falta de clareza, lassidão. Esses três estão presentes em tudo e todos em diferentes medidas, em momentos diferentes. Não são estáticos, estão em constante transformação. Dizemos que uma pessoa é sattva, por exemplo, quando sattva predomina na pessoa. Os gunas estão relacionados à ação física e ao mental, a tipos de pensar. Baseados nestes três, nascem quatro tipos básicos – tipos A, B, C e D. O tipo A tem predominância de sattva, tem rajas em 2º lugar e tamas em 3º. O tipo B tem rajas em 1º lugar e sattva em 2º, tamas em 3º. O tipo C tem rajas também em 1º lugar, com tamas em 2º e sattva em último. O tipo D tem tamas em 1º lugar, rajas em 2º e sattva em último. Isto quer dizer que o tipo A tem facilidade e sente-se confortável com estudos, pesquisa, ensino e atividades que necessitem de concentração e reflexão. O tipo B tem entusiasmo, impulso para realizações e visão de como um grupo, seja uma comunidade, uma nação ou a humanidade, pode ser beneficiado de maneira mais eficiente. O C tem também entusiasmo e impulso para realizações, mas, como tamas e não sattva está em 2º lugar, sua visão é limitada a ganhos pessoais ou a de um grupo restrito como sua família imediata. O grupo D gosta de ser comandado, sente-se confortável e tranqüilo com a liderança de outra pessoa. Esses quatro tipos são denominados varnas e traduzidos como castas, por se definirem como um sistema de divisão social de caráter hereditário. Esses quatro grupos são chamados de brahmanas, kshatriyas, vaishyas e shudras, conforme Sri Krsna na Gita capítulo XVIII verso 41. Nos versos seguintes, de 42 a 46, a visão dos Vedas em relação a essa divisão é falada. Com predominância de uma dessas características, gunas, apesar de possuir todas as três em constante movimento, a sociedade se organiza através de seus membros em funções ou atividades, visando sua harmonia. Nenhuma atividade é considerada menor ou menos importante, todas são fundamentais para o bom funcionamento do todo, não importando, portanto, o que é feito, mas a maneira, a atitude, com que é feito. Cumprindo com sua parte, cada um colabora para a harmonia de toda a sociedade e, individualmente, alcança uma maturidade visando o bem maior do organismo humano, observando as leis universais de respeito mútuo. Uma vez que direitos e deveres caminham juntos, os últimos são priorizados e os primeiros serão alcançados como conseqüência. Na ênfase dos direitos, quando nosso foco está na exigência de nossos direitos, estamos mais propensos à frustração e insatisfação, pois não é possível conquistar tudo a que consideramos nosso privilégio; além disso, nessa atenção maior aos privilégios, há possibilidade de negligência dos deveres, a responsabilidade de cada um. Com este foco na maturidade emocional e a percepção da Ordem Universal, os Vedas têm em vista um ganho nada palpável. Não a conquista de objetos ou riquezas, mas um sucesso pessoal na forma de paz, satisfação, autodomínio e capacidade de discriminação, para que se faça possível o objetivo último da vida humana – a liberação de sua constante sensação de limitação. Talvez seja o aspecto hereditário dessa divisão social o incômodo ocidental moderno, pois que o ocidente enfatiza a ampla livre escolha em sua globalização, um nivelamento social e cultural. Há nesta organização social proposta pelos Vedas uma aparente falta de liberdade social, pois o indivíduo parece estar reduzido a um destino predeterminado. Conceito que se fortalece por problemas sociais tornados públicos na Índia, que porém são mais devido à imensa população, que faz com que qualquer problema tome grandes proporções ao invés de evidenciar a minoria a que se refere. Não desejo aqui fazer um estudo social da Índia, muito menos propor soluções, menos ainda defender o sistema de castas, tal como existe hoje. Porém faz-se necessário o entendimento de sua organização e proposta originais para que se entenda o objetivo principal da vida humana visto pela lente dos Vedas e diferente daquele visto pelo ocidente em geral. A visão dos Vedas, com muito mais de 9000 anos, aponta o bem maior do ser humano, sem reduzir sua vida a uma única, tampouco o universo a objeto de consumo. E esta visão é sem dúvida benéfica quando considerada para análise e não descartada por medo de ser algo tão diferente do que se quer instituir como norma. Que não seja abraçada, mas ao menos compreendida por sua profundidade e antiguidade, pois que se mantém viva e intacta em seu âmago até hoje. Om tat sat ​ Editorial 2006-Julho Gloria Arieira Quando olhamos para nós mesmos, nos vemos fazendo parte de um universo complexo e múltiplo. Essa complexidade, entretanto, por sua constituição, pode ser reduzida a cinco elementos básicos – o espaço, o ar, o fogo, a água e a terra. Também é importante considerar que esse universo é regido pelo tempo em constante movimento. Nessas considerações, percebemos que o universo é governado por leis que regem tudo, inclusive a nós, os indivíduos. Nosso corpo físico e nossa mente obedecem a leis que podem ser estudadas e compreendidas para que melhor possamos funcionar dentro delas, sem ultrapassá-las, pois isto é impossível. Existem quatro estações principais que governam o tempo cada uma com suas características próprias. E, se alguma coisa acontece fora do esperado, também haverá uma explicação dentro das leis, pois nada é capaz de transpassá-las. A geografia, a oceanografia, a hidrografia, e tantas outras ciências são áreas de estudo das leis que governam o universo, e tudo que podemos fazer é conhecê-las melhor para que possamos viver em harmonia com elas. Há um organismo único e total do qual faz parte todo o universo conhecido, e ainda por conhecer, e suas leis. Nos Vedas este todo é chamado Ishvara em sânscrito. Ele é a causa inteligente e material do universo. A inteligência presente em tudo, desde uma célula. A própria matéria da qual a criação é feita, incluindo as leis que governam cada aspecto desta criação, seja ele pequeno ou grande. Ele é uma Ordem maior, que mantém tudo isso coeso, mesmo onde há o choque dos opostos, da dualidade. Qualquer objeto criado possui duas causas separadas – uma material, aquilo do que o objeto é feito;e outra inteligente, um ser capaz de projetar o objeto como ocorre, por exemplo,na criação de um pote de barro. O barro e o oleiro são duas causas necessárias para a produção do pote. Em relação ao universo, porém, estas duas causas não são separadas, existem juntas. A análise do mundo dos sonhos nos ajuda a entender essa coexistência. Quando sonhamos, criamos todo um mundo de sonho, que não existia anteriormente. O sonhador é a causa inteligente do sonho; o material para o sonho são os pensamentos e a memória do sonhador. Estas duas causas,a inteligente e a material, juntas chamam-se Ishvara. A inteligência, que é constituída de Consciência, é chamada de Purusha, o aspecto masculino do Criador. O material é Prakrti, considerado o aspecto feminino. A combinação de ambos é Ishvara que inclui a causa e a manifestação, o universo. Ishvara está em todo lugar, pois o próprio espaço faz parte dele. Na verdade, dizem os Vedas, para as questões “existe Deus?” e “onde está Deus?”, que somente existe Deus, Ishvara, nada além dele. Ao mesmo tempo, ele pode ser olhado parcialmente através de um de seus infinitos aspectos. Esses aspectos são chamados de devatas ou deidades. As deidades podem ser masculinas, representando as funções de criar, manter e destruir o universo; e femininas, que representam o material para que estas funções possam ser realizadas. É através das deidades, aspectos específicos do criador, que nos relacionamos com o Todo, Ishvara, pois é muito difícil conceituar ou mesmo imaginar o Todo infinito. E é assim que existem várias deidades e não vários deuses no Hinduísmo. Quando olhamos para nós mesmos como indivíduos e ao mesmo tempo percebemos o Todo, não nos vemos isolados e sujeitos a intempéries. Ao incluir Ishvara, descobrimos ordem em nossa vida e ao nosso redor e maior objetividade para lidar com fatos desejados ou não, pois percebemos que tudo é governado por leis claras de causa e efeito. Saber que existe ordem, que existe uma causa para qualquer situação, traz tolerância e, ao mesmo tempo, disposição para agir usando nossas capacidades como indivíduos. Om tat sat HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Editorial 2006-Agosto Gloria Arieira Segundo os Vedas, nós, indivíduos, podemos perceber e nos relacionar com Deus, o Todo, através das leis e das várias funções da criação. Nos Vedas, Deus, o criador, é, ao mesmo tempo, a causa inteligente e a causa material da criação. Sendo Deus também a causa material da criação, o efeito, que é o universo, não é diferente nem tampouco separado do seu criador da mesma forma como o sonho em relação ao sonhador. Deus, o Todo, que tudo inclui, também chamado de Isvara, é tratado nos Vedas de múltiplas e diferentes formas. A princípio Isvara é considerado o criador, o mantenedor e o transformador da criação – Brahmaa, Visnu e Siva. Além dessas três formas, existem muitas outras que representam, de um lado, o aspecto da causa inteligente, que são as formas masculinas, e, de outro lado, o aspecto da causa material e do poder da criação, que são as formas femininas. Muitas vezes, certas representações e até mesmo certas palavras podem ser confundidas quando não se reconhecem as diferenças sutis entre elas. É o caso, por exemplo, de Brahmaa, o criador, e Brahman, o absoluto. Brahmaa vem da raiz verbal brh, que significa ser grande, crescer. Brahman é um substantivo, o grande, o maior de todos. Entretanto Brahman pode ser ou uma palavra masculina, que é declinada no primeiro caso como Brahmaa, o criador; ou uma palavra neutra, declinada como Brahma, o absoluto. É na literatura dos Puranas que as formas de Isvara, as deidades, são descritas. Brahmaa é descrito com quatro cabeças viradas para os quatro pontos cardeais. Quase não existem templos dedicados a Brahmaa, pois todo o universo já é seu templo. Para que Brahmaa possa exercer sua função de criar, ele necessita de conhecimento. Em qualquer ato de criação, primeiro é necessário ver mentalmente o objeto, ter conhecimento dele para então materializá-lo. Por essa razão Brahmaa é casado com Sarasvati, a deusa do conhecimento (de todos os conhecimentos). Ela aparece vestida de branco, simbolizando a pureza, e segura um instrumento musical, a viinaa, em uma mão, e os Vedas e uma japa-maalaa nas outras duas mãos. A pureza significa a clareza do conhecimento, que deve ser sempre livre de erros e dúvidas na obtenção da forma exata do objeto a ser conhecido. O instrumento musical representa todas as artes e os Vedas, todo o conhecimento contido na antiga tradição védica, que tem como objetivo último o auto-conhecimento alcançado através de dedicação e disciplinas representadas pela japa-maalaa, o colar de contas, com ajuda da qual se repete um mantra. Visnu é o mantenedor da criação e está reclinado relaxadamente sobre uma serpente, a Adisesa, que representa o poder latente de criação. Para a manifestação do universo, Brahmaa sai do umbigo de Visnu e tem início o processo de criação. Visnu mantém a criação sem qualquer esforço, por isso ele aparece reclinado. Ele é responsável por preservar a criação, mantendo a lei do dharma. Quando o dharma, o correto, declina no universo, ele toma uma forma e se manifesta no mundo; são os avataras, as encarnações divinas ditas como dez que têm a tarefa de restabelecer a ordem e o equilíbrio entre o certo e o errado, a harmonia da criação. Entre esses dez avataras estão Rama e Krsna, que vieram à Terra em épocas diferentes. Para preservar a criação é necessária a riqueza, os diferentes recursos. Então, Laksmi, a deusa da riqueza, é a consorte de Visnu, descrita ao seu lado , algumas vezes massageando os pés dele. Ela possui grande beleza e, além de usar lindas e brilhantes jóias, saem de suas mãos moedas de ouro, ou , às vezes, estão simplesmente jogadas a seus pés. O transformador ou destruidor da criação é Siva, o auspicioso. Ele também tem diferentes formas – ou está sentado e medita, dissolvendo a criação em si mesmo; ou como o primeiro mestre, Daksinamurti, destruindo a ignorância; ou como Nataraja, em sua dança da destruição do universo. Sua esposa é Parvati, também conhecida como Uma, Durga ou Kali. Ela representa a força, a energia para que possa haver a transformação. As três deusas consortes _ Sarasvati, Laksmi e Parvati _ são chamadas de devi, a divina, a deusa, ou sakti, o poder para que a criação possa aparecer e desaparecer. Sem elas nada é possível. Os aspectos masculino e feminino, que representam respectivamente a causa inteligente e a material da criação, são unidos numa única forma em Ardhanarisvara, cujo lado direito é masculino e o esquerdo, feminino. As deidades ou devatas são muitas e diferentes, pois representam os diversos aspectos do criador. A forma de cada deidade é baseada em representações simbólicas dos aspectos ou funções do criador que uma devata representa, e também em estórias contadas pela própria tradição védica que fala sobre a manifestação dessas deidades. Geralmente as pessoas, escutando as descrições e as estórias, escolhem uma deidade que mais apreciam e desenvolvem uma relação especial de devoção a esta forma específica. Essas deidades escolhidas são chamadas de ista-devatas, deidades escolhidas ou amadas. Uma dessas formas é Ganesa ou Ganapati, muito conhecida em todo o mundo. Gana quer dizer um grupo de seres humanos ou não-humanos; Pati e Isa significam senhor. O senhor de todos os seres tem a cabeça de um elefante e o corpo de um humano jovem. Estórias contam que ele é filho de Parvati e Siva. Além de removedor dos obstáculos, ele é o senhor da sabedoria, da discriminação. Sua grande cabeça representa seu conhecimento especial. As orelhas apontam a importância de escutar os dois lados de qualquer informação antes de concluir; e a tromba forte e sensível pega objetos grandes e pesados, como o tronco de uma árvore, ou pequenos e leves, como minúsculos alfinetes. Sua barriga é grande, pois ele devora os obstáculos de seus devotos. Ganesa simboliza discriminação, análise, a capacidade de escutar com concentração e sensibilidade para que um conhecimento possa ser adquirido e assimilado livre de obstáculos que possam aparecer no processo. Antes de qualquer ritual simples ou elaborado, é feita uma puja para Ganesa a fim de eliminar os obstáculos que possam aparecer. Também antes de iniciar qualquer atividade, Ganesa é invocado e uma oração é feita a ele para que haja sucesso no que está sendo iniciado. É através de uma devata, que o indivíduo encontra sua relação com Deus, o Todo. Om tat sat ​ Editorial 2006-Dezembro Gloria Arieira O ser humano está em constante busca que denuncia sua insatisfação consigo mesmo. Ele se vê como uma pessoa carente de várias maneiras e quer ser diferente do que é no momento. Esse desejo de ser diferente está dentro de quatro categorias chamadas coletivamente de purusharthas, e que são: artha, a busca de segurança, kama, a busca por prazer, dharma, a busca por ser correto, e moksha, a busca pela liberação de todo sofrimento e sensação de limitação. Esses quatro desejos fundamentais são comuns a todos os seres humanos e por isso são descritos no Veda, corpo de conhecimento antigo da humanidade preservado na Índia há mais de 7000 anos. As primeiras duas buscas, de segurança e prazer, são comuns também aos animais. Artha, a busca de segurança, inclui a busca de tudo aquilo que significa segurança – riqueza, fama, poder. Os animais também buscam segurança porque em concordância com os humanos sentem-se inseguros. O cachorro enterra um osso, pássaros fazem ninhos, abelhas estocam mel, insetos constroem suas casas para se protegerem e lugares de estocagem de alimento. A busca por prazer, denominada kama, inclui todos os tipos de satisfação. Está disponível através dos sentidos. Para os animais o prazer é mais simples do que para os seres humanos, pois depende exclusivamente de seus instintos. Os seres humanos desejam prazer a partir de seus instintos naturais combinados com uma série de valores pessoais adquiridos. Cada um ao viver num determinado tempo/espaço, numa determinada sociedade, em época específica, desenvolve um conjunto de gostos ou aversões por objetos, e neutralidade em relação a outros que muda constantemente dependendo de diferentes fatores. O tempo muda, o lugar também, tanto quanto o próprio objeto e a pessoa. A busca humana pelo prazer inclui obter o que é desejável e evitar o indesejável, e essa busca parece não ter fim. Para animais a vida parece mais simples pois são governados por instintos que os protegem. Eles jamais erram ou são impróprios em suas ações, dentro de sua espécie. Os seres humanos não são protegidos pelos instintos. Eles possuem um intelecto, chamado buddhi em sânscrito, que os permite julgar e escolher de forma pessoal e subjetiva. Seus valores mudam constantemente e assim mudam seus desejos e buscas. É por isso que se faz necessário seguir um padrão de valores que considere o ser humano como um grupo e, mais ainda, o universo como um todo. Para que uma pessoa possa ser respeitada em seus desejos e necessidades, ela precisa igualmente respeitar os outros todos que usufruem do universo como ela. Não pode estar indiferente às necessidades e desejos seus nem dos outros. Este grupo de valores que devem governar a vida do ser humano é chamado de dharma. O dharma não é necessário para os animais, mas é indispensável para que os seres humanos possam respeitar e serem respeitados. Quanto mais claros estiverem esses valores, mais fácil será para as pessoas poderem escolher entre o que é adequado e o que não é adequado. Não é difícil determinar o que é a melhor escolha em cada circunstância, pois basta observar como a própria pessoa gostaria que fosse feito com ela. Os valores básicos estão estabelecidos no senso comum. O ser humano tem a capacidade de avaliar sua ação e o efeito que ela poderá ter nos outros, e assim escolher mais adequadamente. Esta capacidade é típica do ser humano, a capacidade de livre escolha governada por valores. Para os seres humanos o dharma tem que ser a primeir das quatro categorias. Os animais são livres desta categoria e por isso chamados de dharma-adharma-vimuktah, livres de certo e errado, governados por instintos. Todas as pessoas, porém, têm que estar conscientes de suas escolhas e do efeito que elas causam em outros, pois todos os seres sem exceção no universo desejam viver e ser feliz. Por fim, o quarto desejo na categoria das buscas humanas – a liberação. Este desejo só aparece quando a pessoa percebe a limitação das outras buscas. Para que isso seja possível faz-se necessário uma maturidade que nasce da auto-reflexão, ou seja, a percepção de que as buscas de segurança e prazer não produzem uma satisfação definitiva. A pessoa continua insatisfeita e carente mesmo tendo acumulado bens, confortos, fama. Ao mesmo tempo, momentos de plena satisfação acontecem, apesar de não haver a satisfação de algum desejo específico. Quando esses momentos acontecem, a pessoa não tem desejo de que alguma coisa aconteça ou que ela seja diferente. Há uma satisfação total em si mesmo que inclui a aceitação de si mesmo, do outro e do mundo, exatamente como são. Este estar satisfeito consigo mesmo e o mundo ao redor, livre do desejo e da pressão de ter que ser diferente ou de ter que modificar o mundo para sua felicidade, é moksha. Esta liberdade inclui conhecimento de si mesmo como já livre de toda a carência, um ser pleno em si mesmo. Somente o ser humano é capaz de se descobrir livre da insatisfação e do desejo de ser diferente, mas para isso ele deve desejar esta liberdade e busca-la. Este momento é verdadeiramente um “turning point”, um momento de virada na vida, como diz a Katha-upanishad, capítulo II, seção I, verso1 – “.....Uma pessoa rara, com maturidade e discriminação, desejosa da imortalidade, vira seus olhos para o outro lado, para si mesmo, e percebe o Ser (que é pleno e livre)”. Om tat sat Editorial Retornar

  • Vidya Mandir | Sânscrito

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Sânscrito Sânscrito é a língua na qual se encontram escritos os textos de Vedanta. Pertence à grande família de línguas indo-européia, como o grego e o latim, de onde derivaram a maior parte das línguas ocidentais modernas. Possui uma estrutura bastante elaborada como indica seu próprio nome (sams - bem; krtam - feita) e baseia-se num sistema de derivação no qual as palavras são formadas a partir de um conjunto de cerca de 2.200 elementos básicos, chamados raízes, seguindo regras muito bem estabelecidas. ​ Foi Panini, gramático que viveu no sec. IV AC, quem, complementando o trabalho de vários sábios que o antecederam, compilou, com rigor científico, uma gramática para o Sânscrito, descrevendo, em sutras, frases bastante concisas, os processos observados na língua. A mais antiga evidência que se possui do Sânscrito ou, indo mais além, o mais antigo documento da família lingüística indo-européia é o Rg Veda. Isso confere ao Sânscrito um papel fundamental na ciência da filologia comparativa. A investigação científica da língua operada pelos hindus em muitos aspectos suplantou a gramática tradicional do Ocidente por sua consistência filosófica e minuciosa análise. O primeiro impulso para o estudo da gramática na Índia foi dado pelo desejo religioso de se preservar intactos os textos sagrados védicos passados de geração a geração por tradição oral e cuja eficácia residia na atenção dirigida a cada som, a cada palavra. Nas mãos de Panini e dos antigos gramáticos da Índia, a gramática sânscrita alcançou um status de ciência, chegando a resultados nunca igualados, por nenhuma outra nação na antiguidade, a não ser talvez pelos gregos. É uma aquisição da gramática dessa época, por exemplo, a noção de que as palavras consistem, em sua maioria, de raízes e de sufixos que, quando a elas conectados, modificam-lhe os sentidos de variadas maneiras. A fonética do século XIX também foi desenvolvida no ocidente somente com a "descoberta" do sânscrito, durante o século XVIII, após a colonização inglesa da Índia. O Sânscrito é a chave para a cultura tradicional da Índia, da medicina à matemática, da engenharia à agricultura e sobretudo por sua literatura religiosa milenar, sendo utilizado até os dias atuais nas celebrações de rituais e recitação de mantras. O Sânscrito possui extraordinária flexibilidade, densidade, concisão e sutileza. Para um estudante de Vedanta, conhecer todo esse potencial expressivo é um meio para preparar a mente para o estudo profundo das escrituras. Aulas Regulares Home Retornar

  • Vidya Mandir | Doações

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Vrata 2022/2023 (Encerrada) Desde 2001, a Profª Gloria ensina um mantra para ser repetido diariamente, durante um ano, como Vrata. Vrata é uma promessa feita, um compromisso assumido. Ao terminar um Vrata, faz-se uma doação para uma boa causa, agradecendo as bênçãos que serão recebidas com a conclusão da Vrata. Finalizaremos no dia 24 de outubro de 2023 a Vrata que teve início em 2022 com o canto do mantra de śrīrāma. Quem desejar fazer uma doação, sugerimos a Obra Social Sri Sathya Sai, mantenedora da Escola Sathya Sai do Rio de Janeiro. www.sathyasai.org.br/escola-sai-vila-isabel As doações podem ser realizadas, diretamente para a Escola, através dos seguintes dados bancários: Banco Brasil Ag.: 2.933-5 C/c.: 12.891-0 Pix: 72.396.468/0001-58 ​ Bradesco Ag.: 1.631-4 C/c.: 22.589-4 CNPJ: 72.396.468/0001-58 Obra Social Sri Sathya Sai Verdade e Amor Seja um amigo do Vidya Mandir – um convite Como associação sem fins lucrativos, o Vidya Mandir se mantém por meio da percentagem da mensalidade dos cursos que oferece e da contribuição de seus alunos e amigos. São pessoas como você, que valorizam o estudo de Vedanta e Sânscrito e desejam a continuidade desta instituição, com a finalidade de desenvolver seus próprios estudos e contribuir para que outros mais possam também ter acesso a este conhecimento. O benefício maior de ser um amigo do Vidya Mandir é o de contribuir para proteger este patrimônio de conhecimento, que são Vedanta, Sânscrito e a Tradição dos Vedas em língua portuguesa. Para tornar-se um amigo do Vidya Mandir, você pode contribuir mensalmente ou eventualmente de acordo com suas possibilidades, além de participar de nossas atividades ao longo do ano, que visam manter vivo o conhecimento de Vedanta, Sânscrito e da Tradição Védica a todos os que se interessam. ​ O valor arrecadado com as mensalidades e contribuições é utilizado para as seguintes ações: . Manutenção e administração do Centro de Estudos Vidya Mandir; . Publicação de livros sobre Vedanta e a Cultura Védica; . Realização de atividades culturais e devocionais no Centro de Estudos Vidya Mandir; . Promoção da vinda ao Brasil de Swamis, Pandits e especialistas em assuntos ligados a Vedanta e à Cultura Védica (como arte: dança e teatro; Ayurveda) para cursos, palestras e eventos ligados a Vedanta e à Cultura Védica; . Contribuição para instituições de finalidade assistencial no estado do Rio de Janeiro. ​ O Vidya Mandir é também um lugar onde aulas e atividades inspiram e vinculam os participantes a contribuir para a paz e compreensão entre as pessoas de todo o universo ao entender e abraçar os valores universais de verdade, não-violência, sinceridade, entre outros valores igualmente importantes. ​ Será muito bom podermos contar sempre com sua participação em nosso Centro de Estudos, seja presencialmente ou online, usufruindo assim da companhia dos professores e de outros que, como você, se interessam pela busca do autoconhecimento. Saiba como contribuir: 32.361.438/0001-91 (CNPJ) Doações recorrentes . Frequência da doação: mensal, com lançamento automático no cartão de credito . Duração: será encerrada quando o cancelamento for solicitado . Valor da doação: Para doar R$ 20,00 Para doar R$ 50,00 Para doar R$ 80,00 Para doar R$ 100,00 Doações eventuais . Frequência da doação: quando possível . Valor da doação: quanto possível Depósito Bancário Para realizar uma doação espontânea ao Vidya Mandir através de depósito bancário, utilize as informações bancarias abaixo e nos informe através do e-mail: contatos@vidyamandir.org.br ​ Banco Itaú Agência: 0726 Conta corrente: 36.811-1 CNPJ: 32.361.438/0001-91 Centro de Estudos Vidya Mandir ​ Home Retornar

  • Vidya Mandir | Editorial

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Editorial Editorial nasceu junto com a revista Prama, em janeiro de 1987. Quando foi criado o Informativo, em 1989, o Editorial passou a fazer parte dessa nova iniciativa do Vidya-Mandir. O Informativo era impresso em gráfica e enviado pelo Correio aos assinantes. Passou a ser veiculado através do site do Vidya-Mandir em 2006. Editoriais 2017 Editoriais 2016 Editoriais 2010 Editoriais 2009 Editoriais 2008 Editoriais 2007 Editoriais 2006 Vidya Mandir Retornar

  • Vidya Mandir | Sânscrito à distância

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Curso de Sânscrito à distância Prof. Paula Ornelas O curso à distância de Sânscrito para Iniciantes é composto de duas partes: as aulas gravadas, que são disponibilizadas para o aluno através da internet ( link do Vimeo ), e encontros regulares com a professora via Zoom para resolução de dúvidas e um acompanhamento individual do desenvolvimento do aluno. Afinal, nada substitui o “olho no olho” no processo de aprendizagem, mesmo que através da tela do computador. Esse formato de curso é ideal para quem tem restrições de horário e não consegue se encaixar em uma das turmas regulares ou prefere um ritmo de estudo mais personalizado. As aulas gravadas ficarão à disposição do aluno durante um tempo limitado, mas poderão ser acessadas no dia e hora que melhor convier ao aluno dentro deste tempo. Os encontros para acompanhamento pessoal serão marcados individualmente em horário conveniente para aluno e professora e terão duração em torno de meia hora. Não há, no entanto, um limite de tempo para a conclusão do curso, o ritmo deve ser ditado pelo aluno e encontros pessoais extras podem ser agendados com a professora. O objetivo do curso é alfabetizar utilizando o alfabeto devanagari e, gradualmente, introduzir o conhecimento de conjugação de verbos, declinação de palavras e junções fonéticas (os chamados sandhis,). Assim, será criada uma base de conhecimento necessária para que o aluno se familiarize com os textos sânscritos das várias tradições indianas e com o canto védico. Material didático: Será utilizado como material didático a apostila desenvolvida pela professora que deve ser adquirida a R$40,00 mais custo de envio via correio. Quando necessário, arquivos PDF de tabelas e exercícios serão enviadas por e-mail para o aluno imprimir. Pagamento: A cada duas vídeo-aulas e um encontro por Zoom, o aluno deve fazer o pagamento de R$165,00 via depósito bancário na conta da professora. Após a efetuação desse depósito os links das próximas aulas serão mandados por e-mail. ​ ​ ​ Os interessados devem entrar em contato com a professora Paula Ornelas pelo e-mail paulahornelas@gmail.com Aulas Regulares Retornar

  • Vidya Mandir | Semana de Vedanta

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Intensivo de Vedanta 2024 Foi com grande alegria que nos encontramos em 2023, após 3 anos! Um encontro repleto de oportunidades para o estudo mais intenso de Vedanta, uma vida de Yoga e para estarmos juntos. ​ Vai ser uma alegria estarmos juntos novamente! ​ Semana de Vedanta 16 a 21 de setembro de 2024 O Yogi e a Visão de Ishvara. Professores: Gloria Arieira; Miguel Homem; Vitor Arieira Harres; Henrique Castro; Fernanda Aboim. Organização: Gloria Arieira. Participação e Colaboração: Equipe Vidya Mandir. Data: de 16 a 21 de sete m bro de 2024 * Atenção: o início será dia 16, 2ª feira, com o almoço. Atividades: Meditação; Vedanta: Práticas de yoga – traga seu tapetinho; Atividades extras; Satsanga. Local: Hotel Fazenda Pousada Maristela Tremembé, SP Conheça a Pousada Acomodações || Valores || Forma de pagamento: ​ ​Acomoda ções: Quartos dup los; Quartos triplos; Quartos quádruplos. ​ Os quartos são bem amplos e com banheiro e podem ser compartilhados entre 3 a 4 pessoas, com conforto . A Pousada Maristella possui 2 tipos de acomodações: na Sede e em chalés. Os chalés ficam a cerca de 200 metros da Sede, atravessando um jardim gramado ou caminho iluminado. São chalés muito aconchega ntes, q ue abrigam 3 ou mais pessoas, com varanda e vista para o verde. Tem também o alojamento com várias camas beliches. Geralmente, utilizamos uma cama beliche por pessoa. Valores e Formas de pagamento: ​ Os valores incluem: Curso de Vedanta, aulas de yoga, atividades na pousada, acomodação em 5 dias, 3 refeições diárias vegetarianas ou veganas, 2 coffee-breaks. Gentileza levar sua garrafinha de agua e a visar sua restrição alimentar, se houver.​ Transporte: - Podemos organizar transporte de SP (ida /volta do aeroporto Guarulhos ou local a combinar) ou do RJ, saindo do Vidya Mandir. - O Transporte saindo do Vidya Mandir vale a pena para um grupo grande. Para grupos pequenos é melhor ir no ônibus saindo da Rodoviária Novo Rio. ​ *Atenção: t odos os valores apresentados são por pessoa. Quartos Duplos - Sede Preferen cialmente para casais ​ À vista até 05/ 04/20 24 R$ 3.8 00,00 À vista após 05/04/2024 R$ 3.950,00 Parcelado em 6 vezes (março a agosto) 6 x R$ 660,00 = R$ 3.960,00 Quartos Quádruplos - Chalé ​ À vista até 05/ 04/2024 R$ 3.400,00 À vista após 05/04/2024 R$ 3.550,00 Parcelado em 6 vezes (março a agosto) 6 x R$ 592 ,00 = R$ 3.552,00 Quartos Triplos - Sede ou Chalé ​ À vista até 05/ 04/2024 R$ 3.6 00,00 À vista após 05/04/2024 R$ 3.750,00 Parcelado em 6 vezes (março a agosto) 6 x R$ 625,00 = R$ 3.750,00 ​​ Alojamento C amas beliche e vários banheir os ​ À vista até 05/ 04/2024 R$ 3.150,00 À vista após 05/04/2024 R$ 3.300,00 Parcelado em 6 vezes (março a agosto) 6 x R$ 550,00 = R$ 3.300,00 Mais Informações: semanadevedanta@gmail.com Semana de Vedanta 2023 Lindos momentos! Ouça a mensagem da Profª Gloria Arieira 1/56 Home Retornar Semana de Vedanta 2023 CAMISETA PERSONALIZADA Com muito carinho apresentamos a camiseta personalizada da Semana de Vedanta 2023 do Vidya Mandir ! Produzida pela Track&Field em tecido telado, manga curta e tecnologia UVTECH®, que protege a pele em exposição ao sol na parte coberta pela peça com FPU 50+. SAIBA COMO COMPRAR A SUA! 1 Baixe o APP TFSPORTS na sua PlayStore ou Apple Store e faça seu cadastro! Clique no link da página da camiseta: https://tfsports.page.link/FYGQ 2 Clique em FAZER INSCRIÇÃO e na próxima etapa você vai escolher o tamanho e a cor da sua camiseta. O valor é R$ 88. 3 Escolha o tamanho e a cor da sua camiseta. Ela pode ser azul ou granito, e quanto ao tamanho, baby look ou básica (P,M,G ou GG). 4 Confira todas as informações, escolha o MÉTODO DE PAGAMENTO (pix ou cartão de crédito) e finalize sua compra! Você receberá a confirmação por e-mail! PRONTO! AGORA É SÓ AGUARDAR NOSSO ENCONTRO PARA RECEBER A SUA CAMISETA! As camisetas serão entregues no dia 18 de setembro de 2023, durante o encontro da semana de Vedanta em Tremembé , ou posteriormente, a combinar! Dúvidas, entre em contato: Alessandra 17 98124-3183 Clique aqui e baixe o PDF com as orientações acima.

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