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  • Vidya Mandir Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito | Home | Rio de Janeiro

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais VIDYA MANDIR O Centro de Estudos Vidya Mandir foi fundado em Junho de 1984. É uma instituição sem fins lucrativos que visa preservar a cultura e o conhecimento dos antigos Vedas e está focada no ensino de Vedanta e Sânscrito na língua portuguesa. São estudados os textos antigos em Sânscrito, traduzidos e explicados em português, seguindo o método tradicional do estudo de Advaita Vedanta. Além das aulas regulares, são oferecidos cursos extras nos finais de semana e sábados intensivos, além de atividades culturais ligadas à Índia, berço e abrigo do conhecimento de Vedanta. Saiba mais O QUE É VEDANTA? ​ ​ Vedanta é uma tradição de conhecimento. Conhecimento de quê? Temos ouvido explicações do tipo: "de um caminho para a verdade", "conhecimento do ser", ou "conhecimento da Verdade". Aceitamos todas, porém, o mais acertado será obter da própria tradição o significado do Vedanta. "Jiva Brahma Aikyam " é a essência do ensinamento, o que significa a identidade entre o indivíduo, aquele que busca, e o todo, que é Ilimitado. O ensinamento de Vedanta é um desdobramento claro e profundo dessa verdade essencial e única. Gloria Arieira Saiba mais SÂNSCRITO O Sânscrito é a língua na qual se encontram escritos os textos de Vedanta. Pertence à grande família de línguas indo-européia, como o grego e o latim, de onde derivaram a maior parte das línguas ocidentais modernas. Possui uma estrutura bastante elaborada como indica seu próprio nome (sams - bem; krtam - feita) e baseia-se num sistema de derivação no qual as palavras são formadas a partir de um conjunto de cerca de 2.200 elementos básicos, chamados raízes, seguindo regras muito bem estabelecidas. Saiba mais DESTAQUES Podcast Vidya Mandir Ramayana contado pela profª Gloria Arieira Depois de anos sob a privação da vida na selva, Sita encanta-se por uma linda gazela dourada e pede ao marido, o guerreiro Rama, que a traga de presente. O que eles não sabem é que o animal é uma isca: enquanto Rama tenta capturá-lo, o rei dos demônios, Ravana, pretende raptar Sita e torná-la sua esposa. Primeiro episódio disponível! Acesse aqui ... SPOTIFY SOUND CLOUD Semana de Vedanta 2024 16 a 21 de setembro O Yogi e a Visão de Ishvara Professores: Gloria Arieira; Miguel Homem; Vitor Arieira Harres; Henrique Castro; Fernanda Aboim. Veja mais ... Organização: Gloria Arieira. Participação e Colaboração: Equipe Vidya Mandir. Vrata 2023 | 2024 Encerramento de 2023 Encenação Renuka Devi / Mari Amman: A Guardiã da Terra Assista aqui! Ouça o mantra na voz da Profª Gloria Arieira Clique na imagem para baixar o arquivo com o mantra (.pdf) Vrata 2022 | 2023 (Encerrada) Doações Saiba mais Em homenagem a Mestra ... Por Patrick van Lammer en ... No último Gurupūrṇimā - dia do Mestre, 13 de julho, compus um śloka em homenagem à nossa querida professora Gloriaji. O verso é uma reverência à sua capacidade de devoção, disciplina, conhecimento e clareza, além de sua incrível capacidade de ensino, acolh imento de seus alunos e comprometimento com a tradição védica. É verdadeiramente uma bênção tê-la como professora. ​ À Śrī Gomatī (Gloriaji), todos os meus namaskārams. Hari Om! Patrick van Lammeren .pdf para download Śrī Gomatī Por Jonas Masetti ... Em 2013, ao final de seus estudos no ashram de Coimbatore com Sri Swami Dayananda, Jonas Masetti compõe Viśuddhavedanta-aṣṭakam em gratidão a Sarasvati e à sua professora no Brasil. Viśuddha-vedānta-aṣṭakam Composto por Jonas Masetti ​ śrījaganmātaraṃ devīṃ sthitadhīpadmakāsanām । hṛdayasāgarātītāṃ gomatiṃ praṇato'smyaham ॥1॥ 1. Eu permaneço saudando devī, a mãe (causa) do universo (jagat), a fonte dos Vedas (Gomati), (esse também é o nome da professora Gloria Arieira). Eu a saúdo, ela cujo coração ultrapassa os oceanos (hṛdaya-sāgara-atītām), [não só em compaixão como seu professor, mas porque ela atravessou os oceanos para nos trazer esse conhecimento], ela cujo conhecimento é firme como a s ua postura de lótus (sthita-dhī-padmaka-āsanām). [ Ela é conhecida dentre os alunos por sentar em lótus por horas imóvel enquanto ensina]. ​ pūjā vyākāraṇaṃ mantrā dvaivarṣā mitrabhāṣaṇam । vedāntaśravaṇaṃ nityaṃ japamityupavāsanam ॥2॥ 2. [E sobre o que consiste esse caminho de ensinamento?] Pūjā, sânscrito (vyākaraṇaṃ) e mantras, que estão todos interligados, cada um leva dois anos para se familiarizar (dvaivarṣāḥ). [Então, é bom saber que] as discussões (mananaṃ) que ocorrem com nossos colegas (mitra-bhāṣaṇaṃ) são parte importante do processo de estudo ... Para continuar lendo e baixar o arquivo .pdf, clique aqui! .pdf para download Saudações à Gomati Por Fernanda Aboim ... Saudações à gloriosa Gomati om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual ​ om śrīgomatyai namaḥ om saudações à gloriosa Gomati (Gloriaji) ​ śiṣyān prati kṣamāpūrṇe Ó aquela que é plena de acolhimento em relação aos discípulos, ​ mokṣadātri vidyāsthite doadora de libertação e firmemente estabelecida no conhecimento. om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual ​ om śrīgomatyai namaḥ om saudações à gloriosa Gomati (Gloriaji) ​ vyaktadṛṣṭi śuddhabuddhi De visão clara e intelecto puro, ​ saccidānandanityasāgari oceano eterno de sat (Existência) - cit (Consciência) - ānanda (Bem-aventurança). ​ om sadācāryāyai namaḥ om saudações à excelente preceptora espiritual Por Gloria Ari eira ... Em 1978, no final dos meus estudos na Índia, com meu mestre Sri Swami Dayanandaji, recebi desse um nome indiano — Gomati; e ele mesmo explica o significado do nome: a pessoa que tem a mente de acordo com os Vedas. Go significa Vedas; mati significa a mente. ​ Hari Om! Gloria Arieira Prêmio Padma Shri 2 020 Agosto de 2022 ​ Hoje, 15/08/2022, em que homenageamos o mestre Swami Dayananda, nossa mestra e professora Gloria Arieira recebeu do Governo da Índia, através da Embaixada da Índia no Rio de Janeiro, o prêmio Padma Shri por louvável contribuição no campo da Literatura e Educação. O prêmio foi entregue em uma cerimônia de comemoração aos 75 anos de independência da Índia, realizada no Píer Mauá, com o hasteamento da Bandeira Indiana. O prêmio foi anunciado em 2020, porém sua entrega foi adiada em virtude da pandemia. ​ Leia a carta escrita pela profª Gloria em agradecimento ao prêmio ... As escrituras dos Vedas no Brasil Sweet Blog: nectarine divine literature 30 de setembro de 2010 Gloria Arieira, uma brasileira e uma autoridade em sânscrito, traduziu o Bhagawad Gita e partes dos Vedas para o português, permitindo que seus alunos em todo o Brasil e Portugal acessassem as profundezas dessa grande filosofia. Então, se você está em busca de espiritualidade no balneário de Copacabana, no Rio, você a encontrará na Vidya Mandir, uma escola de estudos da Vedanta fundada e administrada por Gloria. ​ ​ Saiba mais ... ENSINO A DISTÂNCIA Conheça nossos cursos Online! Clique no link abaixo e faça seu cadastro na nossa Plataforma. Acesse a Plataforma EAD AULAS REGULARES Vedanta, Meditação, Sânscrito e Tradição Védica. Conheça os cursos e horários disponíveis. Saiba mais PODCASTS Acompanhe a história do Mahabharata contada semanalmente pela professora Gloria. Mahābhārata Vivencie uma meditação dentro da tradição védica com a professora Gloria ouvindo nosso podcast de meditação semanalmente. Meditação BLOG Swami Sadatmananda Saraswati 641 8 curtidas. Post não marcado como curtido 8 Dipavali 496 9 curtidas. Post não marcado como curtido 9 Sri Krshna 1.265 36 curtidas. Post não marcado como curtido 36 RITUAIS à distância . Pu jas . R ituais de fogo (Homa ou Homam) . Ri tuais a partir de mapa astrológico O Pandit Ravi, que tem vindo ao Brasil e feito muitos rituais, oferece agora a possibilidade de fazer rituais à distância para quem quiser. Tenha a experiência de um ritual diretamente de um Pandit do sul da Índia. Saiba mais

  • Vidya Mandir | Estudos Online

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Vedanta, Meditação, Sânscrito e Tradição Védica OS TRADICIONAIS CURSOS E ATIVIDADES DO VIDYA MANDIR AGORA DISPONÍVEIS A DISTÂNCIA Cursos regulares Aulas semanais, com a professora Gloria Arieira, com acesso ao vivo + reprise através da plataforma de cursos à distância do Vidya Mandir. Cursos completos Facilitamos seus estudos a distância, de acordo com o seu tempo disponível, através do acesso aos cursos completos realizados pela professora Gloria. Interatividade Ao participar de um curso você poderá enviar suas perguntas que serão respondidas pela professora Gloria. Assista uma de nossas aulas Aula de abertura do curso Bhagavad Gita 2020, realizada em 08/01. Sobre a sequência de textos para o estudo de vedānta ... O estudo de vedanta pode ser feito no contexto de um retiro residencial, num ashram, com a duração de 2 ou 3 anos com aulas presenciais diárias ou na forma de um estudo continuado conjugado com a vida da pessoa. No primeiro caso, o ritmo de estudo fica totalmente dependente do professor. No segundo caso, o aluno tem mais liberdade e também mais responsabilidade no delinear desse ritmo. O programa e sequência de estudo do Vidya Mandir visa servir a segunda opção, criando uma estrutura para que cada aluno possa fazer um estudo continuado, adaptado à sua vida que, pode ser complementado com o canto, o sânscrito, a meditação, festividades, puja e tudo mais, dependendo do interesse e disponibilidade do aluno. O Vidya Mandir cria as circunstâncias para um estudo sistemático e profundo. O grau de imersão depende do aluno. ​ Esta sequência dos textos de Vedanta a serem estudados tem base nos cursos programados por Sri Swami Dayananda. Sequência: 1. Tattvabodhah 2. Upadesha-saram 3. Valores da Bhagavadgita cap. 13 4. Textos secundários como: Pancadashi, Sadhana-pancakam, Advaita-makarandah, Atmabodhah, Vivekacudamani, Vedanta-saram, Yogasutras à luz de Vedanta 5. Bhagavadgita 6. Kena Upanishad 7. Mundaka Upanishad 8. Katha Upanishad 9. Mandukya Upanishad 10. Outras Upanishads 11. Taittiriya Upanishad com o comentário de Sri Shankara 12. Brahmasutras ​ Esta sequência mencionada não é rigorosa, é uma orientação para o estudo de Vedanta, conforme seguimos no Vidya Mandir. ​ Aqui, você encontra todos os nossos cursos disponíveis na Plataforma EAD. Clique sobre um deles e obtenha mais detalhes. Tenha um ótimo estudo !!! Video Cursos em vídeo Bhagavadgita 2020 - em andamento Capítulo 1 ............................... 6 aulas Capítulo 2 ............................. 21 aulas Capítulo 3 ............................. 14 aulas Capítulo 4 ............................. 15 aulas Capítulo 5 ............................. 10 aulas Capítulo 6 ............................. 14 aulas Capítulo 7 ............................. 11 aulas Capítulo 8 ............................... 8 aulas Curso completo .................... 119 aulas 2015 a 2018 Upanishads Brhadaranyaka Upanisad ........ 4 aulas Ganapati Upanisad ................ 10 aulas Isha Upanishad ....................... 6 aulas Kaivalya Upanisad .................. 6 aulas Katha Upanishad . ................. 19 aulas Kena Upanishad ..................... 5 aulas Mandukya Upanisad . .............. 5 aulas Taittiriya Upanishad ............... 19 aulas Taittiriya Upanishad Bhashyam ............................... 102 aulas Textos Auxiliares Atmabodhah ........................ 20 aulas Advaita Makarandah ............. 11 aulas Bhaja Govindam ..................... 5 aulas Dakshinamurti Stotram ............9 aulas Manisapancakam .................... 4 aulas Hastamalakyam . ..................... 8 aulas Os quatro Mahavakyas ............ 4 aulas O valor dos Valores .................... 9 aulas Nirvana Satkam . ..................... 9 aulas Panchikaranam .................... 19 aulas Pancadasi ............................... 7 aulas Os Yoga Sutras de Patañjali ... 37 aulas Sadhanapancakam ..................... 4 aulas Sadhanabodhini . .................... 5 aulas Saddarshanam ..................... 17 aulas Prarthana Satpadi . .................. 5 aulas Srigurustotram ....................... 6 aulas Upadesa Saram ...................... 5 aulas Tattvabodhaḥ ........................ ... 12 aulas Vivekacudamani ................... 36 aulas Palestras A maturidade espiritual e Emocional ..................................... 5 aulas O Desejo, a renuncia e o Dharma ...................................... 2 aulas A mente à luz de vedanta ........... 2 aulas Meditações Meditação à luz de vedanta ....... 3 aulas Aulas de Sânscrito Para Amar o Sânscrito .............. 10 aulas Note Cursos em áudio Bhagavadgita 2020 - em andamento Capítulo 1 ............................... 6 aulas Capítulo 2 ............................. 21 aulas Capítulo 3 ............................. 14 aulas Capítulo 4 ............................. 15 aulas Capítulo 5 ............................. 10 aulas Capítulo 6 ............................. 14 aulas Capítulo 7 ............................. 11 aulas Capítulo 8 ............................... 8 aulas Curso completo .................... 119 aulas 2015 a 2018 Upanishads Brhadaranyaka Upanisad ........ 4 aulas Ganapati Upanisad ................ 10 aulas Isha Upanishad ....................... 6 aulas Kaivalya Upanisad .................. 6 aulas Katha Upanishad . ................. 19 aulas Kena Upanishad ..................... 5 aulas Mandukya Upanisad . .............. 5 aulas Taittiriya Upanishad ............... 19 aulas Mundaka Upanishad ............... 18 aulas Textos Auxiliares Atmabodhah ........................ 20 aulas Advaita Makarandah ............. 11 aulas Bhaja Govindam ..................... 5 aulas Dakshinamurti Stotram ............9 aulas Manisapancakam .................... 4 aulas Hastamalakyam . ..................... 8 aulas Os quatro Mahavakyas ............ 4 aulas O valor dos Valores .................... 9 aulas Nirvana Satkam . ..................... 9 aulas Panchikaranam .................... 19 aulas Pancadasi ............................... 7 aulas Os Yoga Sutras de Patañjali ... 37 aulas Sadhanapancakam ..................... 4 aulas Sadhanabodhini . .................... 5 aulas Saddarshanam ..................... 17 aulas Prarthana Satpadi . .................. 5 aulas Srigurustotram ....................... 6 aulas Upadesa Saram ...................... 5 aulas Tattvabodhaḥ ........................ ... 12 aulas Vivekacudamani ................... 36 aulas Aparoksanubhuti .................... 5 aulas Narada Bakti Sutram ............. 14 aulas Purnamadah purnamidam ....... 1 aula Vedanta Saram ..................... 26 aulas Palestras A maturidade espiritual e Emocional ..................................... 5 aulas O Desejo, a renuncia e o Dharma ...................................... 2 aulas A mente à luz de vedanta ........... 2 aulas Introdução ao vedanta ................. 1 aula A visão védica de Deus ................ 2 aulas O Método de Ensinamento de Vedanta ......................................... 5 aulas Meditações Intensivo de Meditação ............... 2 aulas Cantos Aditya Hrdaya Stotram ................. 1 aula Cânticos e Versos ......................... 2 aulas Orações Milenares ........................ 1 aula Conheça a Plataforma EAD

  • LIVROS | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Minakshi Promoção da Filosofia Védica LTDA Na Minakshi, você pode encontrar livros do mestre Swami Dayananda, traduzidos para o português, da professora Gloria Arieira e de colaboradores e parceiros, todos sobre vedanta e a tradição védica. ​ O objetivo da minakshi é preservar e manter viva a tradição e cultura védicas em todas as suas formas de expressão e contribuir, através do ensino e divulgação de vedanta e sânscrito, para que todos os que buscam o autoconhecimento tenham meios para alcançar seu objetivo. ​ Focados no ensino de vedanta e sânscrito na língua portuguesa, os textos antigos em sânscrito são traduzidos e explicados em português, seguindo o método tradicional do estudo de advaita vedanta. Acesse e conheça!

  • E-book | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais E-book Kindle Leve a Gita completa com você. Leia em qualquer lugar. Compre uma vez, baixe e leia em qualquer plataforma Kindle, no iPhone, iPad, celulares e tablets Android (Samsung), em computadores Mac ou PC, ou nos aparelhos Kindle. Acesse capítulos e versos diretamente O Sumário e o Índice dos Versos oferecem acesso direto para os capítulos, sinopses, resumo dos versos, e cada verso individualmente, facilitando o estudo e pesquisa. Aproveite as facilidades de um eBook Marque e destaque os textos preferidos; faça anotações que podem ser compartilhadas com outras pessoas por e-mail, WhatsApp etc., pesquisadas e lidas em todos os seus dispositivos; ajuste o tipo e tamanho do fonte para maior comodidade de leitura; defina marcadores das páginas favoritas, acesse uma outra página e retome a leitura depois, e muito mais. Siga o passo-a-passo abaixo. Registre-se ou acesse sua conta na www.amazon.com.b r Se ainda não possui um dispositivo Kindle, acesse o link abaixo para mais informações de como instalar o aplicativo de leitura no celular, tablet e/ou computador. www.amazon.com.br/gp/digital/fiona/kcp-landing-page Siga as instruções, instale o aplicativo, e nele registre sua conta da Amazon. Vá para a biblioteca, baixe a Gita para o aparelho, e aproveite a nova edição digital da Gita. Compartilhe estas informações com seus amigos, alunos ou grupos de estudo, e se desejar, deixe uma avaliação e comentário da sua experiência na página do livro na Amazon. Loja Retornar

  • Vidya Mandir | Editorial Abril 2010

    Editorial 2010-Abril Gloria Arieira Vedanta Vedanta é um conhecimento sobre realidades. Não é uma proposta filosófica, muito menos uma proposta de auto-ajuda! O assunto de Vedanta é Brahman, aquilo que é o maior, o livre de qualquer forma de limitação e também o mais sutil. Vedanta não só diz que existe Brahman, mas também que a natureza do sujeito é este Brahman. O assunto de Vedanta tem que ser entendido através de um meio e um método de conhecimento que é shabda, as palavras bem ditas, bem desdobradas, para alguém que quer muito escutá-las. Alguém que submete qualquer desejo em nome desse conhecimento, pois não aguenta mais conviver com um eu pequeno, carente, limitado e por isso muitas vezes competitivo e mesquinho. Para qualquer conhecimento, a mente é requisitada e é por isso, porque ela é singularmente importante para o conhecimento, que Vedanta a examina com tal minúcia em nenhum outro lugar encontrada. Para qualquer conhecimento, a mente é requisitada e é por isso, porque ela é singularmente importante para o conhecimento, que Vedanta a examina com tal minúcia em nenhum outro lugar encontrada. Para que o conhecimento aconteça, é necessário haver a presença do objeto de conhecimento, jneya vastu, e do conhecedor, jnatr; além disso deve ser produzido um pensamento na forma exata do objeto, chamado de jnanavrtti. A mente é definida como uma sequência de pensamentos - vrttayah manah. De acordo com o tipo de pensamento, a mente é dividida em quatro tipos, pois são quatro os tipos de pensamentos: buddhi, manas, citta, ahamkara. O pensamento que oscila (manas); o pensamento que determina (buddhi); o pensamento que arquiva (citta); e o pensamento de eu (ahamkara). O verdadeiro eu não é o "pensamento de eu" que assume para si os outros pensamentos e identificações, mas a fonte dos pensamentos. E no questionamento, manah patati, a mente cai. Para se conhecer a natureza da mente, tem que se conhecer o pensamento eu que centraliza todos os outros. Para a mente "cair", o "pensamento eu" tem que cair, e este somente cai, desaparece, na percepção de sua origem, mulasthana do ahamkara. O kara, o conceito de eu, cai, e sobra o aham, o puro eu que é Consciência sempre presente. A isto alguns chamam de manonasha, traduzido como a destruição da mente e esperado como um evento a ocorrer. Ora, como pode ser isto?! Como a mente pode ser destruída, como isto pode ser algo desejável? Mano nasha é quando a realidade depositada na mente é recolhida, e o verdadeiro eu, aham, é descoberto como Brahman, o eterno livre de qualquer forma de limitação. A mente então ilumina sua natureza imutável, Eu é Brahman, ou melhor, Eu sou Brahman. Isto é sabedoria, o fruto do conhecimento de Vedanta; a razão deste estudo. Om tat sat HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Editorial 2016-Novembro e Dezembro Gloria Arieira O ano termina em breve, sempre nos parece ter passado rápido demais, são tantas coisas que aconteceram. Ao mesmo tempo, realizamos tanto este ano! Foram dias vividos devagar, um a um, e muito foi realizado quando se olha para trás. O Vidya Mandir realizou sua 12ª Semana de Vedanta num lugar lindo, o vale do Açú. Foram aulas, encontros, atividades, cantos, puja, meditação. Em especial, para mim, foram as duas mesas redondas. Foi uma oportunidade para se fazerem reunidos muitos de meus alunos, que são também alunos brasileiros do Swamiji, que hoje dão aula de Vedanta e/ou Sânscrito. Não estavam todos, mas muitos deles. Eu fiquei contente por eles terem aceito meu convite e minha proposta. E também que o João Mazza, meu aluno mais antigo, tenha concordado em mediar as duas mesas redondas; e o fez muito bem! Todos falaram com sinceridade. Estavam todos juntos naqueles dois dias, mas vivem vidas diferentes apesar de tão igual pelo amor e compromisso com Vedanta e uma vida de Yoga. Mostraram que os obstáculos aparecem, mas podem ser ultrapassados, pois o compromisso é mais forte. Como diz a Katha Upanishad 1.3.14 – Uttishthata jaagrata praapya varan nibodhata Kshurasya dhaaraa nishitaa duratyayaa durgam pathah tat kavayo vadanti. Levante-se. Acorde. Tendo alcançado os que são especiais devido ao conhecimento, aprenda. Os sábios falam que este caminho do conhecimento é difícil de ser trilhado, assim como o afiado fio da navalha. Este caminho de estudo e assimilação do conhecimento escutado, que exige uma vida de Yoga, de equilíbrio, samatvam, e capacidade de escolher bem suas ações, karmasu kaushalam, é como o fio da navalha. E somente a dedicação, a sinceridade e o empenho apesar dos obstáculos levam ao resultado final – moksha. Fico feliz por todos que hoje se dedicam ao Vedanta através da língua portuguesa, alguns dos quais estavam na Semana de Vedanta 2016 em setembro, outros estão pelo Brasil e em Portugal; tenho certeza que serão um sucesso na vida. Jaya Jagadishvara! ​ Harih om, Gloria Arieira Editorial Retornar

  • Vidya Mandir | Editorial

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Editorial Editorial nasceu junto com a revista Prama, em janeiro de 1987. Quando foi criado o Informativo, em 1989, o Editorial passou a fazer parte dessa nova iniciativa do Vidya-Mandir. O Informativo era impresso em gráfica e enviado pelo Correio aos assinantes. Passou a ser veiculado através do site do Vidya-Mandir em 2006. Editoriais 2017 Editoriais 2016 Editoriais 2010 Editoriais 2009 Editoriais 2008 Editoriais 2007 Editoriais 2006 Vidya Mandir Retornar

  • Vidya Mandir | Vedanta

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Vedanta Vedanta é o conhecimento contido no final dos Vedas, os textos chamados as Upanishads. Outros textos de Vedanta são a Bhagavadgita, o Brahmasutra e os Prakaranagranthas (textos vários explorando temas de estudo de Vedanta escrito por diferentes mestres ao longo do tempo). Vedanta analisa a natureza do Ser essencial através de seu método: o escutar, do mestre, as palavras de ensinamento, a reflexão sobre o que foi escutado e a contemplação sobre o que foi escutado e refletido. Em Vedanta a meditação é concomitante ao estudo. Não tem função independente dele. Algumas meditações preparam a mente do estudante. Outras são contemplações do Ser Absoluto. Home Retornar

  • Fotos 2008 | Vidya Mandir

    HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Galeria de Fotos 2008- Vidya Mandir Festividades, Puja, Viagens, etc. O Vidya Mandir comemora as datas festivas do calendário hindu com satsanga e puja. Todas as primeiras terças-feiras do mês (favor conferir na página “programação”) e nas sextas-feiras, há puja e satsanga para Sarasvati que é a dona do Vidya Mandir e outros devas e devis que estão em nosso altar. As fotos tiradas nestas ocasiões e em outras comemorações marcam os eventos e são divulgadas em nosso site de forma a vincular o Vidya Mandir-RJ com nossos membros em outras partes do Brasil e do mundo. • Recife- Dezembro 2008 Recife 2008 31 Outubro a 02 Novembro Recife 2008 31 Outubro a 02 Novembro Recife 2008 31 Outubro a 02 Novembro Recife 2008 31 Outubro a 02 Novembro • Dipavali - Outubro 2008 • Navaratri - Outubro 2008 Navaratri 2008 Navaratri 2008 Outubro 2008 Navaratri 2008 Outubro 2008 Navaratri 2008 1/5 • Festa de Ganesha- Setembro 2008 Festa de Ganesha 2008 Setembro 2008 Festa de Ganesha 2008 Setembro 2008 Festa de Ganesha 2008 Setembro 2008 Festa de Ganesha 2008 Setembro 2008 DiaGanesa_5.jpg 1/1 • Semana de Vedanta- Teresópolis - Julho 2008 • Campinas - Junho 2008 Campinas 2008 Junho 2008 Campinas 2008 Junho 2008 Campinas 2008 Junho 2008 Campinas 2008 Junho 2008 Campinas 2008 Junho 2008 1/1 • Porto Alegre - Mariscal - Maio 2008 Porto Alegre 2008 Maio 2008 Porto Alegre 2008 Maio 2008 Porto Alegre 2008 Maio 2008 Porto Alegre 2008 Maio 2008 1/6 • Mahasivaratri - Março 2008 Mahasivaratri 2008 Mahasivaratri 2008 Mahasivaratri 2008 Mahasivaratri 2008 Mahasivaratri 2008 • Fortaleza - Fevereiro 2008 Fortaleza 2008 Fevereiro 2008 Fortaleza 2008 Fevereiro 2008 Fortaleza 2008 Fevereiro 2008 Fortaleza 2008 Fevereiro 2008 1/6 Fotos Retornar Perguntas, comentários, referências e-mail:contatos@vidyamandir.org.br

  • Fotos 2014 | Vidya Mandir

    Galeria de Fotos 2014- Vidya Mandir Festividades, Puja, Viagens, etc. O Vidya Mandir comemora as datas festivas do calendário hindu com satsanga e puja. Todas as primeiras terças-feiras do mês (favor conferir na página “programação”) e nas sextas-feiras, há puja e satsanga para Sarasvati que é a dona do Vidya Mandir e outros devas e devis que estão em nosso altar. As fotos tiradas nestas ocasiões e em outras comemorações marcam os eventos e são divulgadas em nosso site de forma a vincular o Vidya Mandir-RJ com nossos membros em outras partes do Brasil e do mundo. • Satsanga Final do Ano - 20.Dezembro 2014 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 FimAno_20141220_0091 (Large).JPG FimAno_20141220_0094 (Large).JPG FimAno_20141220_0097 (Large).JPG Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 Final de Ano - 20.Dezembro.2015 • Dança Indiana no Vidya Mandir- 18.Dez.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 DANÇA INDIANA 18.12.2014 • Navaratri- 03.Outubro.2014 Navaratri - 03.10.2014 Navaratri - 03.10.2014 Navaratri - 03.10.2014 Navaratri - 03.10.2014 Navaratri - 03.10.2014 Navaratri - 03.10.2014 Navaratri - 03.10.2014 Navaratri - 03.10.2014 Navaratri - 03.10.2014 Navaratri - 03.10.2014 • Dia de Ganesa- 29.Agosto.2014 • Semana de Vedanta- Petrópolis -RJ- 12 a 17.Agosto.2014 • Portugal-2014 L1340635.JPG fotografia.JPG fotografia 4.JPG fotografia 3.JPG foto_gloria.JPG fotografia 2.JPG L1340573.JPG L1340578.JPG • Rama Navami- 08.Abril.2014 Rama Navami 2014 08.04.2014 Rama Navami 2014 08.04.2014 Rama Navami 2014 08.04.2014 Rama Navami 2014 08.04.2014 Rama Navami 2014 08.04.2014 • Mahashivaratri - 28.Fevereiro.2014 • Índia-2014 Fotos Retornar Perguntas, comentários, referência e-mail:contatos@vidyamandir.org.br HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais

  • Vidya Mandir | Award Padma Shri 2020

    Award Padma Shri 2020 Vidya Mandir is proud to announce that our teacher and teacher Gloria Arieira has been awarded one of India's highest civil honors, the Padma Shri Award, for commendable contribution in the field of Literature and Education. The award was presented by the Ambassador of India to Brazil, Mr Suresh Reddy, and his wife, Srimati Sneha Reddy, in a ceremony commemorating the 75th anniversary of India's independence. The award was announced in 2020, but its delivery was postponed to today's date, 08/15/2022, due to the pandemic. 1/9 Photos of the award presentation Gloria Arieira January 2020 Sadashivasamarambham shankaracaryamadhyamam Asmadacaryaparyantam vande guruparamparam. On the occasion of being appointed for the Award Padma Shri 2020 by the government of India, I would like to say a prayer: May I, and all of us, be blessed to be tulya-ninda-stutih and vidya-vinaya-sampannah, with the blessings of the teachings of bhagavan Shri Krshna through the Bhagavadgita. ​ I am very honored, and at the same time surprised, to be appointed to the 2020 Padma Shri Award. It is a very important and significant award given by the government of India. ​ I offer the award at the feet of my guru-jis – Sri Swami Dayananda-ji and Sri Swami Chinmayananda-ji. Both teachers were very significant for me. Without any of the two I would not be here today, doing the work I have done, I am doing. ​ Swami Chinmayananda-ji have accepted me, welcomed me since I first met him in Brazil and then when I went to India in 1974. Even though I was very young and western, not knowing anything about India or Vaidikadharma, he received me and allowed me to be part of the on-going course at Sandeepany Sadhanalaya, Mumbai. He taught me to focus on what was most important for me and bear with what was secondary, if necessary. He taught me that people will mostly criticize us but that is ok. Adversities give us strength and helps us define what are our priorities and to work for them. All along he supported me and trusted I would do well. ​ Swami Dayananda-ji taught me all I know of Vedanta and Vaidikadharma, the most precious lessons on Ishvara and our basic relationship with Ishvara which we carry on on all other relationships. Swamiji taught me that Veda is a pramanam, a specific means of knowledge, and therefore it is for everyone independent of background. He taught me Satyam Brahman but also brilliantly made me understand that Brahman is easy to know, to understand Ishvara and bring Ishvara to one´s life is the most difficult, and that makes a big difference in one´s life. Swamiji made me appreciate, understand and love Sri Shanakara and his bhashyams. ​ These, my three gurus, are daily with me, in my mind and heart. I owe them all I know, all that I am today. Inspired by them I did all this work during these 41 years back to Brazil. But all I learned in India would not be enough if it was not for my three children and now also my two grandchildren. Through them I learned to be human and to accept my humanity, to accept the person I am with its limitations and greatness. I learned to appreciate the beauty of the world that is Ishvara. My parents, family and students have also contributed a lot along these years. ​ The Award goes to my gurus, my children, parents, family and students in Brazil and Portugal along these years. As also to my gurubhais. We, as students of the same teachers, are equal in blessings from our sampradaya. We are all blessed by the teachings and the teachers. But, as I was not born in India, in Vaidikadharma, I may look special, but it is not different from what is been done by many people of our sampradaya. The award belongs to all of us from this sampradaya. My coming from outside India to study Vedanta and Sanskrit in a traditional ashram and with traditional teachers made my daily life many times very difficult. I had special support from a few gurubhais to whom I am also indebted – my dear friend K. Chandra and her family, Chandramouli-ji, Swami Paramarthananda-ji, Swami Brahmatmananda-ji and Narayanan Ramasamy. They, and a few others, accepted my being a westerner and the mistakes I did unknowingly; they did not criticize me but helped and supported me all along. They made all the difference in my life and accomplishments. ​ So, this award goes to many people who are inside me and each one deserves the Award Padma Shri. ​ I thank each and everyone. ​ Harih om, Gloria Arieira ​ See more ​ ​ Padma Awards Ministry of Home Affairs (Govt. of India) Gloria Arieira dedicates Padma Sri to the Shankara Sampradaya by Aparna Sridhar - February 4, 2020 Watch the news about the award at Doordarshan - DD News, an autonomous public service broadcaster founded by the government of India (starts at 9:09). Blog Return

  • Vidya Mandir | Editorial Janeiro 2007

    Editorial 2007-Janeiro Gloria Arieira Dharma O ser humano é diferente de todos os outros seres no universo, pois é abençoado com a capacidade de livre escolha, chamada buddhi, em sânscrito. Ele pode então desejar qualquer coisa nunca antes desejada e escolher o curso de suas ações. Por isso o universo é tão vasto e também são variadas as lojas e centros comerciais. As pessoas desejam ter cabelos roxos ou louros, terem a pele muito branca, e para isso usam talco, ou estarem bem morenas, e para isso se submetem a raios em clínicas especializadas; desejam dominar o mundo, as forças da natureza, ser deus. Essa variedade de desejos circunstanciais mudam constantemente, tendo sido satisfeitas ou não. Porém, um desejo é fundamental e é sempre a mola de outros – o desejo de ser feliz. Ter liberdade na escolha não é escolher qualquer coisa com impulsividade, seguindo exclusivamente suas pulsões de sobrevivência e prazer. Ter liberdade é ter maturidade, capacidade interna, pessoal, de lidar com conflitos e de escolher a alternativa que esteja de acordo com seus valores e que deixa de lado o que os contradiz. Maturidade inclui a compreensão de valores universais e da aplicação deles na própria vida e na sociedade em que se vive. Os valores universais estão fundamentados no senso comum, não precisam ser ensinados na escola, refletem o desejo de todos de não ser ferido, magoado, roubado, enganado, etc. Como são exigências de todos, cada um pode, tendo a si como padrão, intuir o que os outros esperam em suas interações, e por desejar ser respeitado em suas necessidades básicas, respeitar o outro, ao optar por agir em consonância com os valores universais. É algo que se aprende desde cedo na convivência social. Dharma é uma palavra sânscrita para valor e os valores universais são chamados de s€m€nya-dharma. A natureza desses valores, tais como, a verdade, a não-violência, é universal, pois todas as pessoas desejam a verdade e não a mentira, desejam ser respeitadas e protegidas, independente de cultura, religião ou nacionalidade. Samanya-dharma é o conjunto de valores universais baseados no senso comum, que regem o convívio humano, o conhecimento da natureza universal sobre o que é certo e errado, adequado e inadequado. Com a faculdade de escolher o ser humano pode escolher o que quer alcançar e o meio para alcançá-lo. Geralmente os conflitos aparecem não em relação ao objeto final, seu desejo, mas aos meios usados para alcançá-lo. Por exemplo, a busca de segurança é natural, como também a busca de dinheiro para ter segurança também o é. Porém o meio como este dinheiro será alcançado pode ser adequado ou não. Os animais não têm escolha, por isso tudo o que fazem é certo, é adequado para sua espécie. Somente quando há escolha pode-se falar em certo e errado. Valor universal é diferente de preferências pessoais. Essas últimas são chamadas de r€ga e dvea, em sânscrito. Não há certo ou errado em relação a preferências. Posso gostar mais de um objeto do que de outro. Seja um alimento, um tipo de lazer, um esporte, um tipo de roupa. Em relação a estas escolhas ou preferências não há certo ou errado. Além das preferências ou valores pessoais, há valores culturais que são somente preferências de um grupo particular. Todas as preferências individuais ou culturais devem estar também de acordo com os valores universais. Apesar dos valores universais não serem absolutos, não há subjetividade, constituem uma ordem sistemática universal para a harmonia no universo. Os gostos e aversões de cada um devem se subordinar aos valores universais, que é samanya-dharma, pois a escolha de um afeta o interesse dos outros. Para isso se faz necessário descobrir o valor pessoal por cada um dos valores universais. Que é quando cada valor, como por exemplo, falar a verdade, se torna um valor pessoal, “meu valor”. É nesse momento que minha liberdade torna-se total e me conduz ao que me é mais preciosa, a paz, a felicidade, a liberdade do sofrimento. Desejar dinheiro, poder e prazeres é comum a todas as pessoa. Nada há de errado em buscar esses, desde que sua busca se mantenha dentro do dharma, Quando a aquisição desses desejos vai contra os valores universais, a ação será adharma. Satisfazendo um desejo através de uma ação inadequada, há uma satisfação imediata, mas a perda é grande. Essa perda não é tão evidente. Ao contrário, quando nos privamos da satisfação de um desejo porque satisfazê-lo seria ir contra os valores universais, a perda é evidente. O que acontece, qual a perda possível, quando satisfaço meu desejo, mas uso de meios contrários ao dharma? A perda não é visível a princípio, é bem sutil, mas interfere a longo prazo no meu maior desejo que é a paz e a felicidade. Quando uma pessoa diz uma mentira para conseguir algo que deseja, por exemplo dinheiro, há uma divisão criada dentro dela. Qualquer ação pressupõe um pensar e um agir. Quem fala é um “ator”, que faz a ação de falar, no caso mentir, mas há também o “pensador”, que sabe ser falso o que disse. Cria-se uma divisão interna entre quem pensa e quem age. A pessoa pensa uma coisa, mas faz o contrário, há um conflito criado dentro da própria pessoa. Quem em conflito consegue estar em paz, ser feliz?! Afetada psicologicamente pelo estado de conflito, auto-crítica e culpa, a pessoa eventualmente perde o respeito por si mesmo. Ao perceber que esta perda é muito maior do que o ganho através da satisfação de seu desejo imediato, a pessoa vai abrir mão da satisfação de gostos e aversões que são antagônicos aos valores universais. O valor universal torna-se pessoal, deixa de ser uma opção momentânea, para tornar-se natural e espontânea. O meu valor maior é pela paz, por estar confortável comigo mesmo e, para tanto, respeito os valores universais e rejeito o estado de conflito. Conflito é divisão e oposição entre duas ou mais partes. O conflito de valores acontece quando eu valorizo um valor (não quero que mintam para mim), mas cedo ao mesmo tempo para satisfazer um desejo pessoal imediato (e digo ou defendo uma mentira), criando duas partes antagônicas dentro de uma mesma pessoa. Isto significa que não tenho um valor claro e inteiro por determinado valor, como dizer a verdade. Mas ao mesmo tempo não gosto nem aceito a mentira, pois sei que não tolero nos outros. Dizemos que o valor pela verdade não é claro, não foi assimilado ou compreendido claramente. Quando ele está claro não consigo abrir mão do valor, quando ele se torna “meu” valor não tenho mais escolha. É um valor pessoal, não exige reflexão, torna-se natural e espontâneo. A escolha do curso de suas ações será naturalmente de acordo com o dharma. Nesse momento o ser humano torna-se completo e maduro, usa plenamente este presente que lhe foi dado pelo criador, a capacidade de livre escolha. Om tat sat HOME VIDYA MANDIR AULAS REGULARES ESTUDOS ONLINE PUJA E CANTOS DOAR BLOG Contato Perguntas Frequentes Mais Editorial 2007-Fevereiro Gloria Arieira Ao entrar em contato com o vasto conhecimento dos Vedas, nos deparamos constantemente com a tentativa de marcar datas para a história da cultura e da população indiana, entender sua origem genética e determinar a antiguidade e portanto a originalidade do conteúdo dos Vedas. Max Müller, na primeira metade do século XIX, e outros estudiosos europeus difundem a teoria da invasão ariana, povo originado da Europa e/ou Ásia Central que entra na Índia pelo noroeste do país. Essa teoria, que rouba o valor, a originalidade e a antiguidade dos Vedas, viria a ser aceita como verdadeira, mesmo por estudiosos indianos, até recentemente, muito após a independência da Índia em 1947. Ela afirma que 1500 anos antes da era cristã, pastores nômades semi-bárbaros, vindos da Ásia Central ou Norte da Europa, cuja língua é indo-européia, chamados arianos, vieram para o continente indiano. Ao chegar ao vale do rio Indus encontraram uma civilização muito antiga cujos habitantes eram os dravidianos. Os arianos invasores atacaram e destruíram esta civilização. Este povo fugiu para o Sul da Índia. Foram estes arianos que compuseram os Vedas em sânscrito e desenvolveram a grande civilização ao redor do rio Ganges. Esta teoria foi estabelecendo como verdadeira pela urgente necessidade dos britânicos de eliminar o valor pela cultura do país que queriam dominar e extrair todas as riquezas materiais que lá haviam. Tiveram que diminuir a até eliminar o valor da civilização védica e assim fizeram através de uma bem programada e sistemática campanha que menosprezou a cultura, a civilização e a sociedade védicas, incluindo suas origens, como podemos ver em filmar, livros e relatos históricos. Apesar de muitos relatos de admiração e profunda apreciação, de gregos antigos a modernos europeus, pela Índia, por seu povo e civilização, durante a colonização britânica muito se falou sobre o “primitivismo do hinduísmo” em contraste com “a verdadeira religião cristã”. Infelizmente, ao mesmo tempo, estudiosos autodidatas europeus adquiriram o conhecimento do sânscrito e não entendendo o que liam, contribuíram para denegrir a imagem da Índia e de sua rica e profunda cultura e conhecimento. Max Müller, que nunca foi à Índia, escreve que a literatura antiga indiana não tem mais valor do que fábulas e canções e tradições de nações selvagens. Depois de tentar entender os Vedas em vão, declara: “o que pode ser mais tedioso do que o Veda? Seus hinos não fazem qualquer sentido!” Seus estudos e traduções dos Vedas não têm valor de autenticidade, porém até hoje são autoridades para o mundo ocidental! Foram os europeus que criaram divisões na sociedade da Índia e incentivaram o conflito entre castas. Sabiam que dividindo o povo seria mais fácil governar e mesmo converter. Tal incentivo criou uma divisão entre o Sul, a dita raça dravidiana, e o Norte ariano, o que criou muitos conflitos inclusive preconceito contra o próprio Veda que seria ariano. Com essa confusão foi mais fácil converter o povo ao cristianismo. Não se pode deixar de citar o inglês Thomas B. Macauly que afirmou que o hinduismo derivou-se de “uma literatura reconhecida como de pouco valor intrínseco... com erros sérios em todos os assuntos importantes.... desprovido de razão, de moral... de superstições monstruosas.” Se analisarmos arqueologicamente, temos como plataforma a civilização de Mohenjo-daro e Harappa no vale do rio Indus. Arqueólogos como o francês Jean-François Jarrige, dataram o estabelecimento desta civilização em 6000 A.C. Descrevem o desenvolvimento urbano encontrado como muito sofisticado e só conhecido na Europa 2000 anos mais tarde. Não há qualquer evidência de guerra que possa ter aniquilado esta civilização, como a invasão de arianos. Há evidências de que o rio Sarasvati mudou seu curso várias vezes devido a inundações e o sítio sofreu com terremotos, além de seca que tomou conta da Ásia a oeste e ao sul. Entre 2000-1900 A.C. o rio finalmente secou. Porém, é interessante saber que nesta área, o deserto do Rajastão, há água a 50 ou 60 metros abaixo do leito seco do rio. O Central Arid Zone Research Institute, Jodhpur, mapeou o rio Sarasvati com imagens de satélites e fotografias aéreas e pesquisas de campo. Existem hoje outros argumentos contra o mito da invasão ariana. Estudiosos afirmam que não existe raça ariana e muito menos dravidiana. Considera-se raça em sentido geográfico ou agrupamentos de tipos humanos, como asiáticos, europeus e africanos. Arqueólogos biólogos tendo analisado os esqueletos dos sítios de Harappa e Mohenjo-daro afirmam não haver características biológicas específicas para a afirmação de um tipo diferente chamado ariano ou dravidiano. Em 2006, numa Conferência na Universidade de Massachusetts, Estados Unidos, estudiosos informam sobre pesquisas arqueológicas e astronômicas que concluem que a civilização indiana e sua população é indígena. Afirmam ainda que o povo original do subcontinente indiano e sua cultura seriam muito possivelmente a origem genética, lingüística e cultural da maior parte do mundo. O Dr. V.K. Kashyap, do National Institute of Biologicals, Índia, afirma na mesma conferência que não há qualquer evidência genética de invasão de um povo indu-ariano na Índia. Quanto à língua sânscrita ter se originado numa língua chamada indo-européia, não há evidência da existência desta língua tão pouco de um lugar onde determinado povo que falasse tal língua estivesse estabelecido. Aliás, o estudioso Koenraad Elst defende a idéia de que é da Índia que originaram tantas outras línguas por volta de 6000 A.C. Além disso as línguas chamadas dravidianas, Tamil, Telugu e Mallayalam, têm forte conexões com o sânscrito, e estão mais ligadas a ele do que outras línguas chamadas indo-européias, como o eslavo, o báltico, itálico, germano, celta e línguas derivadas dessas. Encontramos nos Vedas cálculos matemáticos precisos como de solstícios e equinócios por volta de 8500 A.C., o que faz com que a data do Veda seja anterior. Le Gentil, astrônomo francês que viveu muitos anos na Índia, reconhece que o fabuloso conhecimento indiano não existia em nenhum outro lugar, nem na China, nem no Egito antigo. Hoje é sabido que são da Índia a invenção do sistema décimal, dos números chamados arábicos e o conceito do zero. Os sábios antigos do ¬g Veda sabiam que a distância entre o Sol e a Terra é por volta de 108 vezes o diâmetro do Sol; conheciam o período dos 5 planetas (Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno) e já haviam determinado o ano solar em 365 e 366 dias, milhares de anos antes desse conhecimento aparecer no Egito, na Babilônia ou na Grécia. Podemos concluir que a teoria de que a civilização indiana tem origem fora da Índia é falsa. Interesses políticos e econômicos levaram à criação de tal doutrina apresentada como certa e indiscutível, e que só se sustentou enquanto não foi questionada e analisada. A Índia é o berço da mais antiga tradição que se tem conhecimento, e o que é mais incrível – esta tradição em todo seu esplendor está viva até hoje e faz referência a todas as áreas do saber humano. Esta tradição tem sido mantida por mais de 6000 anos através de uma complexa e rica tradição oral, de uma geração a outra, até os nossos dias. Por isso, é adequado o termo “Bharata Mata”, mãe Índia, pois sua cultura e língua são anteriores a de todas as outras civilizações que se têm conhecimento hoje. O conhecimento da Índia é imenso, profundo e envolve todas as áreas da vida humana. O fato de que tem sido preservado até hoje denuncia uma riqueza intrínseca a ele e eterna atualidade, pois sabemos que o ser humano não gasta seu tempo protegendo o que não lhe é útil. Através do tempo e em todo o continente indiano há uma mesma cultura que carrega um grande tesouro que é ao mesmo tempo secreto, pois só se revela àqueles que a procuram e reverenciam. A cultura védica não é um somatório de partes, sejam elas geograficamente distantes, ou aparentemente diferente nas várias formas religiosas, artístico-culturais, lingüística, relacionada à alimentação ou vestiário. Todas essas expressões são derivadas de um único Veda que revela uma verdade única que é sua alma transcendental, apesar da relativa diferença nas formas. O espírito védico continua vivo e continuará apesar das mudanças que o mundo moderno pode produzir na expressão de sua forma, pois ele existe além da forma. O antigo espírito védico, o Sanatana Dharma, está vivo no coração dos milhões que ainda hoje se dedicam a mergulhar em sua riqueza e desvelar seus segredos. Mais do que demarcar datas e local para a tradição védica seremos abençoados ao mergulharmos em sua tradição oral viva e vislumbrarmos sua riqueza ilimitada, a afirmação desvelada de que a verdade única, absoluta e imortal, é a natureza essencial do ser humano e de todo o universo. Om tat sat Editorial 2007-Abril Gloria Arieira Yatra-Uma Peregrinação Em todo o mundo existem lugares considerados sagrados para diferentes religiões. Na Índia, vários lugares são considerados especiais e sagrados descritos nos puranas. Nesses lugares os devotos sentem a presença do divino e o lugar se torna de peregrinação, chamado tirtha em sânscrito. Na Bhagavad Gita, capítulo X, verso 41, Sri Krshna diz que qualquer coisa que seja especial na criação é uma expressão de Ishvara somente. yadyadvibhutimat sattvam srimadurjitameva va tattadevavagaccha tvam mama tejo'sasambhavam O devoto é a pessoa que estabelece uma relação com o Todo, Ishvara. Esta atitude de devoção é chamada bhavana e é ela que faz a diferença entre um turista e um peregrino. O turista visita lugares bonitos e diferentes e usufrui desses lugares, passeia, descansa, se diverte, aprende sobre o lugar e sua gente. O peregrino com sua bhavana visita o lugar com respeito e reverência, tendo se preparado para essa peregrinação com antecedência. Sua atitude o abençoa e ele é uma pessoa diferente depois de cumprir sua yatra, sua peregrinação. Antes de seguir para o tirtha, o devoto se prepara durante alguns dias. A peregrinação ao templo de Ayyappa, em Sabari Malai, no Sul da Índia, por exemplo, é muito conhecida. Os peregrinos são homens que se preparam por 40 dias antes da peregrinação anual com uma vida celibatária, alimentação vegetariana e orações. A peregrinação é a pé e dura cerca de três dias, sempre acompanhada de cantos devocionais - Sharanam Ayyappa! Suas bênçãos e proteção, Senhor Ayyappa! Assim também há preparação para a visita aos 108 templos do Senhor Shiva em Tamil Nadu, a Rameshvaram, no sul da Índia, onde Sri Rama foi em busca de Sita Devi, com a ajuda de Hanumanji. Um grande tirtha é Kashi ou Benares, existem também outros lugares sagrados à margem do Rio Ganges e onde este encontra-se com o oceano, na baía de Bengala. Há ainda um grande templo que recebe mais de 20 milhões de peregrinos anualmente, uma média de 50 mil diariamente, que esperam mais de quatro horas numa fila para ter a visão, darshanam, de Balaji, a deidade do templo de Tirupati, no estado de Andhra Pradesh, a 200 km de Chennai. Os peregrinos levam muitas oferendas na forma de dinheiro, jóias, relógios, bilhetes premiados, etc., e o templo é famoso por vasto serviço social oferecido à comunidade. Todos esses e tantos outros lugares são vistos como especiais pela presença de Ishvara sentida pelos devotos, que inspiram outros a fazer também uma visita ao lugar. Como os cinco templos onde o Senhor Shiva é reverenciado na forma de cada um dos cinco elementos que recebem milhares de visitas mensais. Uma estória conectada a lugares de peregrinação é a do início da criação quando os devas, os seres divinos e os asuras, os seres demoníacos, faziam a batedura do oceano de leite. Dele sai o Senhor Dhanvantari com um pote de néctar da imortalidade, desejado por ambos os grupos. Os asuras ao tentar pegar o pote para si, deixam cair o néctar em quatro lugares que são, então, considerados sagrados e purificadores. O encontro chamado Kumbhamela ocorre nesses lugares e é dito que um banho no rio em um desses lugares, nesta ocasião especial, purifica o devoto. São esses - Prayag, Haridwar, Ujjain e Nasik. Além da visita a lugares sagrados ser inspiradora e abençoar o devoto em sua busca espiritual, ou até mesmo com alguma graça desejada, a yatra é purificadora, libertando o peregrino de sua conta negativa de karma. Mais alguns lugares de yatra são muito conhecidos, são os chamados Chardham (quatro lugares sagrados), situados nos Himalayas. São eles - Gangotri, Yamunotri Badrinath e Kedarnath. Gangotri é o lugar considerado a origem do sagrado rio Ganges; Yamunotri, a origem do sagrado rio Yamuna; Badrinath é um templo dedicado ao Senhor Vishnu e associado à presença de Sri Shankara no lugar. No templo ele instituiu a tradição de pujaris, oficiantes dos rituais, vindos de Kerala, o estado ao Sul da Índia onde ele nasceu. Esta tradição é mantida até hoje. E, por fim, Kedarnath, onde há um templo dedicado ao Senhor Shiva. Uma yatra é iniciada por um devoto com disciplinas, vratas, que o purificam em corpo e mente e focando sua mente no momento especial de união com Ishvara no local de peregrinação. Assim, a yatra traz uma transformação com o samadhi alcançado, é a oportunidade para a vivência da unidade, advaitam, quando o indivíduo e o todo tornam-se um. Devido a essa experiência final de não diferença com Ishvara, propícia nesses lugares especiais, a peregrinação é feita por tantas pessoas, principalmente na Índia onde toda a criação é considerada a forma manifesta de Ishvara e assim reverenciada. Om tat sat Uma sociedade se estabelece através de sua cultura, a expressão de seus valores. As várias tradições, religiosas e culturais, têm formas para expressarem um conjunto de valores que lhe são peculiares. Esses valores constituem o espírito, seu significado, sua alma. As idéias presentes na tradição e cultura védicas têm formas diferentes para se expressarem e inspirar as pessoas. Essas formas são rituais, festivais, a dança-teatro, as artes em geral. Essas atividades fazem parte da vida de uma pessoa durante todo o ano, a cada dia, de forma a conectar as pessoas com a tradição cultural-religiosa que tem como objetivo a maturidade emocional e o autoconhecimento que inclui o conhecimento do Doador do Universo e sua Ordem. Muitas vezes essas formas deixam de ser entendidas e tornam-se ocas, sem significado para a pessoa ou grupo que as executam, e são deixadas de lado. A manutenção de uma tradição e cultura é o resultado do esforço para manter essas formas antigas e transmitir o significado delas. É o que pretendem os mestres da cultura védica ao explicar o significado por detrás da forma, o espírito. Como o gesto da saudação na Índia, o namastê praticado por yogis e yoginis em todo o mundo. Gostamos da forma, as mãos juntas na altura do peito e a palavra namastê, que define uma tribo, a dos que valorizam a cultura védica como um todo, ou do yoga em particular, e assim nos apoderamos do gesto. Muitas vezes não sabemos exatamente qual o espírito por detrás. A forma é visível, o espírito não é percebido pelos sentidos, mas está presente e pode ser captado através de informação e sensibilidade. A manutenção da forma e o ensinamento do espírito mantêm a cultura viva. Foi assim para tantos imigrantes, como os hindus que foram para a Guiana Francesa. Mantiveram com exatidão e apego tantas práticas antigas da cultura védica que hoje tornaram-se referência de várias práticas que não existem mais na Índia. Por não quererem perder o vínculo espiritual com sua origem religiosa, mantiveram suas tradições, que algumas vezes perderam o espírito, apesar da preocupação em preservá-lo. Muito mais tarde, com a forma viva e vibrante, o espírito foi novamente instalado para o deleite de todos. A Saudação namastê no norte da Índia e namaskaram no Sul vêm da raiz verbal sânscrita “nam” que quer dizer reverenciar, dobrar-se, saudar inclinando-se. A suas mãos, que são separadas e diferentes, se unem no peito tornando-se um todo. Ao saudar a outra pessoa assim queremos dizer que mesmo vendo que somos duas pessoas diferentes sabemos que somos iguais em nossa natureza essencial, a verdade do indivíduo e do todo que é uma única. “Eu saúdo você e o vejo como não diferente de mim, apesar das diferenças”, significa o gesto. Ao mesmo tempo é dito namastê, saudações a você. O gesto e as palavras expressam respeito, o espírito por detrás da forma. O respeito não está exatamente na forma, deve ser compreendido e estar presente no coração da pessoa. Assim, forma e espírito unidos, a tradição se mantém viva, é passada de geração a geração, abençoando cada pessoa e conectando-a a uma tradição de valores e às pessoas que viveram em estilo de vida que respeita os valores universais e objetiva moksha, a liberação através do autoconhecimento. Respeitando e mantendo a forma, o espírito por detrás é mantido, e a cultura mantém-se viva, vibrante, abençoando seus integrantes. Om tat sat ​ Forma e Espírito Editorial 2007-Maio Gloria Arieira Editorial Retornar

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